Imagines - Séries

sam Winchester part 2

É difícil de acreditar, mas Dean Winchester começou a namorar.

Sim, Dean Winchester finalmente sossegou o facho. Ele e Mindy formam um casal bonito de loirinhos, mas, sinceramente, não curto os dois juntos. Não é nada pessoal contra eles—afinal, ambos são teimosos e promíscuos, um par perfeito. Eles se conheceram antes de eu chegar aqui, mais ou menos um mês antes, e Dean demorou a aceitar a ideia de um relacionamento, mas no fim cedeu. 

Minha obsessão pelo Sam me fez reparar que ele fica meio sem jeito perto da Mindy, enquanto ela, sem perceber, se agarra demais nele. Ou talvez fosse só meu ciúme falando mais alto nas poucas vezes em que nos encontramos. 

Assim que cheguei em casa, tomei um banho e mandei uma mensagem para Dean. 

**"Então o Superman vai vir salvar o mundo?"** Zombei. 

**"Eu não sou o Superman, sou o Batman, criança! Kkkk. Estou com saudades, já já estamos chegando aí!"** Ele respondeu, me fazendo rir. 

**"O meu carro agradece."** Brinquei, lembrando-o da promessa que me fez. 

Pensei em mandar uma mensagem para Sam. Digitei **"Vamos matar a saudade, hein, Pé Grande?"**, mas apaguei antes de enviar. Às vezes, não sei o que dizer para ele. Outras vezes, passamos noites conversando por mensagem ou ligação. Me sinto uma boba perto dele. Isso não acontece com outros caras. Meu problema é só o Winchester. 

Adormeci. 

No dia seguinte, fui trabalhar. Sou garçonete em um bar próximo—não é tão ruim, principalmente porque tenho Josh, Tony e Sophia como meus salva-vidas contra o tédio. 

O trabalho foi uma tortura. Só conseguia pensar nos caçadores, e isso fez o dia passar mais devagar do que nunca. 

Saber que eles estavam vindo era, de certa forma, animador. Vivi oito meses com os meninos, o que criou um laço entre nós. Apesar de não conversarmos todos os dias, sempre mantemos contato. Mas depois de sete meses, eles decidiram que eu precisava me afastar do submundo e me colocaram na "instituição Jody". 

— Ooo de casa! — A voz inconfundível de Dean Winchester ecoou pela casa. 

Me levantei rápido e quase corri para abraçá-lo. 

Nosso relacionamento sempre foi mais como o de irmãos. Temos muito em comum, como a paixão por festas, bebidas e, claro, tortas. 

— Oi, Kiddo, senti saudades! — Ele resmungou, ainda me abraçando. 

— Oi, Ken! — Brinquei. — Faz tanto tempo que não te vejo que acho até que você cresceu! 

Temos praticamente o mesmo tamanho, mas adoramos fingir que não. 

Assim que saí do abraço, vi Sam passar pela porta. Como ele conseguia ficar ainda mais gato do que antes? 

Meu ar sumiu e um sorriso escapou da minha boca. 

— Oi, Mindy! — Cumprimentei, estendendo a mão para a mulher que carregava uma mala. 

Mindy retribuiu com um sorriso forçado. Ou talvez fosse um sorriso normal e meu ranço já estivesse ativado. 

— Vocês querem algo? Posso levar as malas. — Ofereci, ainda sorrindo. 

Sam franziu a testa, abrindo a boca algumas vezes sem dizer nada. 

— O gato comeu sua língua? — Provoquei. 

Ele sorriu, e a linda covinha apareceu. 

— Achei que tinha ficado invisível.