Este livro tem imagines em sua maioria do personagem Chishya.
Se você como eu , se apaixonou por esse personagem, venha ler. Prometo que gostará.
(Alguns capítulos podem conter hot e palavras de baixo calão.)
Espero que gostem!
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No meio do caminho, percebi que estávamos indo para minha casa. Ele estacionou o carro em um local mais afastado, ocultando-o da vista, antes de me puxar para fora. Sem me dar tempo para questionar, me conduziu até a porta, onde, com minha digital, a fechadura se destravou.
- Eles vão te achar aqui - comentei, a voz um tanto trêmula.
- Na sua casa? - Ele riu, como se a ideia fosse absurda. - Ninguém nunca procura no lugar mais óbvio. - Soltou minha mão, caminhando pela sala e observando o ambiente com uma tranquilidade quase irritante. - Bela casa.
- Obrigada... eu acho.
Ele parou de andar e se virou para mim, os olhos escuros me analisando com atenção. Em um tom quase casual, perguntou:
- Por que você não me ajuda, hein?
Antes que eu pudesse responder, ele deu alguns passos em minha direção e, com uma naturalidade assustadora, levou os dedos aos fios do meu cabelo que caíam no rosto, ajeitando-os para trás. O simples toque fez minha pele arrepiar, algo que ele não demorou a notar. Um sorriso malicioso curvou seus lábios.
- Você é bem perturbada, sabia? - murmurou, a voz baixa e rouca. - E eu gosto disso.
- Do que você está falando? - perguntei, tentando esconder o desconforto crescente.
- Estou falando... - Ele puxou sua arma, segurando-a de forma quase despreocupada, enquanto a passava levemente pelo meu rosto, descendo até o pescoço. - Que você gosta... do perigo, da loucura. - Ele deixou o cano deslizar mais para baixo, tocando de leve os meus ombros antes de deslizar pelas alças da minha blusa, empurrando-as um pouco para o lado. Meu corpo inteiro se tensionou, mas, para meu próprio horror, não era só medo o que eu sentia. Algo mais profundo me tomava, algo que eu não queria admitir.
Ele continuou o percurso com a arma, passando-a pelo meu abdômen e descendo pela borda da minha saia até o meio das minhas pernas. Minha respiração ficou presa, meus olhos se apertaram instintivamente, e o arrepio que percorreu meu corpo foi tão intenso quanto incontrolável.
