Descobertas

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Um ano se passou desde a trégua entre Roma e Pérsia, graças ao acordo do rei persa levar o gladiador de Suga.

Suga, continuava sendo fiel e leal e extremamente rígido em sua disciplina militar, porém algo mudou nele.

O general andava ainda mais fechado e mais rígido do que o habitual e constantemente estava mal humorado, até mesmo, raramente aparecia à noite para as habituais conversas com o seu melhor amigo, o imperador Jeon.

No momento, Suga estava em outra região com suas tropas, por motivo de exercícios militares e táticos.

Enquanto isso, aparentemente tudo ia bem para o imperador, ou assim ele achava. Ele sabia que estava inquieto de uns meses para cá.

Ele percebeu que não sentia mais atração pelas escravas do palácio e raramente as solicitava para qualquer tipo de serviço. Agora Jimin era seu servo particular.

Sabia que a ideia de posse não era algo saudável, mas apenas isso podia manter Jimin próximo a si. Ele temia que, se libertasse Jimin, o deixando ser um homem livre, o loirinho iria o deixar na primeira oportunidade. Aquilo parecia ser pior que o submundo de Hades.

Jeon sentia uma tensão em seu corpo, uma daquelas em que, em outros tempos, seria aliviada por uma, duas ou até mesmo três concubinas. Agora não conseguia sequer pensar nas mulheres.

O que está acontecendo comigo? Por que não sinto mais prazer pensando nas mulheres?

O imperador se questionava.

Se ao menos seu melhor amigo estivesse próximo para conversarem... mas sabia que Suga, o mesmo não iria admitir, estava chateado pelo ocorrido com V e o imperador não culpava o general. Provavelmente ficaria até pior se fosse afastado de Jimin.

Jimin...

Esse nome não saía de seus pensamentos.

Será que eu gosto de homens?

O imperador ainda se questionava, naquele momento, sozinho na grande banheira.

Fechou os olhos e tentou pensar em algum homem considerado bonito que conheceu, porém ainda não aliviava seu desejo ou sanava o questionamento de sua dúvida.

Certamente não era o caso de gostar de homens.

Até que o imperador em meio às suas descobertas, escutou a voz doce de Jimin, informando que já trouxe a toalha.

- Porra... - diz Jeon apenas para si, ao sentir um volume se formar entre o meio de suas pernas e sentir sua masculinidade crescer, era impressionante que agora até mesmo a voz de Jimin, provocasse uma ereção.

Não sabia exatamente o que fazer...Sabia que se quisesse poderia ter Jimin em cima dele ali mesmo na banheira, mas o imperador estava inseguro, nunca se relacionou sexualmente com outro homem e pela primeira vez, se preocupava com outra pessoa que não fosse a si próprio.

E se ele não me quiser dessa forma?

O imperador fechou os olhos e levou uma das suas mãos, até seu falo, dentro da banheira e podia sentir o mesmo com a mesma dureza ou bastante semelhante a do aço. Fechou sua mão em sua masculinidade e acariciou lentamente seu falo e imaginou coisas indecorosas e indecentes com o loirinho.

Uma coisa era certa, Jeon estava interessado no loirinho.

Estava tão vidrado em seus pensamentos que não percebeu que alguém entrou. Por júpiter, por Marte e por todos os deuses do panteão romano, só podia ser seu loirinho. Assim ele pensava e sorria.

Ainda de olhos fechados, pode sentir a pessoa se aproximando e colocando sua mão na banheira. Jeon tirou sua mão do falo, imaginando que Jimin não era tão inocente e que ele realmente queria aquilo.

Estava excitado, até que seu desejo acabou ao sentir a mão delicada, era uma mão feminina.

Abriu os olhos e viu que era a mesma escrava que ele fodia muito antes de Jimin.

- Você... Quem te deu permissão?!!! Eu não solicitei sua presença...

A mulher tentou continuar, mas o imperador ficou sério e se levantou de uma vez da banheira.

- Onde está Jimin? Era ele que estava responsável pelo meu banho. - Jeon questionou a mulher que sorria de forma provocante.

Vendo que ela não respondia saiu do banheiro apenas enrolado em uma toalha. Saiu apresado à procura de Jimin.

O loirinho não estava respondendo aos seus chamados, deixando o imperador estressado.

Solicitou que todos do palácio o localizarem.

Até que pouco tempo depois uma serva se aproximou e disse algo em seu ouvido.

Jeon arregalou os olhos e sem esperar para ver, ordenou que os guardas pretorianos levassem a tal escrava que foi na sua banheira embora.

Enquanto os guardas iam até a mulher, Jeon corre e viu Jimin amarrado e acorrentado em um pequeno aposento.

A mulher havia engano o loirinho e tinha o machucado.

O imperador praticamente rosnou ao ver a cena e mandou levar a mulher embora logo ou iria mandar decapita-la.

Jeon olhava Jimin que chorava. Sabia que para Park, o pior de tudo era as correntes, os grilhões que o prendiam. A mãe a de um escravo.

Jeon, soltou Park e ele mesmo cuidou pessoalmente do loirinho. O levanto para deitar em sua cama imperial e com direito a uma canja quentinha e encorpada.

Agora olhando Park Jimin em sua cama, vestido com uma túnica sua e tomando a canja com vontade. Jeon teve uma certeza.

Descoberta...

A maior delas.

E não era sobre gostar de homens , mas era amar Park Jimin.

Jeon estava encostado na porta do quarto observando, foi quando percebeu que naquele instante, também estava sendo observado pelos olhinhos doces de Jimin.

Permaneceram algum tempo assim.

Olhares certamente são janelas da alma.

E nos olhos de Jimin, havia uma faísca, uma centelha de desejo.

Jeon se perguntou mentalmente, quando mais iria aguentar estar perto de Park Jimin e não poder lhe tocar como desejava.

Ao ver que Jimin terminou, era a deixa perfeita para ele ir tomar um ar.

- Já que terminou irei levar as coisas para a cozinha. Não se preocupe, pode dormir na minha cama... estou pedindo. Eu irei para outro quarto tudo bem?

Jimin ficou em silêncio.

Jeon se aproxima e quando faz gesto de se afastar, tem seu pulso segurado com força por Jimim.

- Jeon Jungkook... Kookie... quero que fique... passe a noite comigo imperador? Quero dormir com você.

Puta que pariu, Jeon pensou, Jimin era realmente tão inocente assim? Ou se fazia de sonso? Não tinha certeza, mas seja lá qual for a resposta, Jimin parecia colocar combustível no incêndio que ocorria dentro de si. Jeon sentia a luxuria queimar dentro dele e precisou de muito auto controle para não avançar sobre o loirinho ali mesmo.

- Tudo bem... então apenas se acomode e eu já venho para dormir. Espero que se sinta melhor loirinho danado. - Jeon bagunçou os fios do loirinho em um cafuné que fez o mais novo sorrir adoravelmente.

Império de Sangue - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora