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Pov Marília

Definitivamente não quero largar meu bebê agora. caiu em um sono tão profundo e sua pele geladinha me traz alivio quando sei que sua febre baixou. Puxo uma manta fininha para cima de seu corpo enquanto me sento na cama a procura da minha blusa.

Deixo que ela durma e coloco dois travesseiros ao seu lado enquanto vou para a cozinha rapidamente quando ouço um barulho e sei que Rebecca chegou.

- Hey, como ela está? - ela deixa algumas sacolas sobre a mesa e eu pego um copo de água na geladeira.

- ela teve febre a tarde e fiquei com medo. Mas dei remédio a ela e parece melhor agora, me sento na mesa e maraisa se senta também.

- não acha melhor levar ela no médico?

- eu acho que não precisa. Eu estava realmente desesperada com ela hoje e bom... Eu fiz uma coisa. - a encaro.
- certo, você quer me contar? - mara me incentiva.

-eu... Amamentei ela. -um silêncio por um minuto e sinto minhas bochechas vermelhas. Eu não tinha real motivo para sentir vergonha da maraisa, mas aquilo era realmente íntimo para mim no momento, mas queria deixá-la ciente caso ela visse alguma coisa.

- e como você se sente com isso?

- é algo que agora que eu fiz, acho que ansiei a vida toda por isso só não havia achado a pessoa certa ainda.

- eu já te disse, a pessoa certa é aquela pequena ruiva adormecida lá em cima e não há brecha para discussão, - ela sorri para mim.

- você acha isso... Estranho?

- não, não acho. Acho que é algo lindo o que está fazendo Marília. Mas você entende as consequências, certo?

-consequências? - minha testa franze.

- Sim. Se ela pegar um certo ritmo com isso seu corpo vai entender que você tem um bebê e que ele precisa nutrir essa criança. Está pronta para a loucura de hormônios que você vai ficar e para eventualmente... Virar uma vaquinha leiteira? - solto uma gargalhada com a última parte.

- você acha que eu seria capaz de conseguir fazer isso? Produzir leite? Mas sem nenhum medicamento?

- claro que é, se for estimulada o suficiente e quiser isso tanto quanto eu acho que quer, vai acontecer. Luana me falou sobre isso.

-se ela se acostumar com isso eu não vou tira-la do peito. Okay, eu admito, seria incrível realmente amamenta-la. - esfrego meus olhos, o cansaço tomando conta de mim.

- deixe ela se encarregar disso e se você ver que demora demais, então pode procurar um médico se é o que realmente deseja, Marília. Só esteja ciente de que terá que ajustar isso a sua rotina de trabalho. - fico mais uma vez pensativa quanto a isso, colocando prós e contras na balança e vendo que nada vai realmente me impedir de fazer.
Volto para cima para acordar Maiara, já está quase na hora do jantar e não posso deixa-la dormir demais ou passará o resto da noite acordada. Deito ao seu lado na cama e distribuo vários beijinhos por seu rosto tentando desperta-la do sono de forma mais suave possível.

- vamos acordar, baby. Está na hora de comer. - balanço levemente seu corpo e até faço algumas cócegas e vejo que ela abre os olhos resmungando.

- não Mommy! - ela rola o corpo para perto de mim e se abraça comigo na tentativa de fazer com que eu deixe ela dormir de novo.

- nada disso, mocinha, hora de acordar. - não deixo que ela durma, dou leves cutucadinhas por seu corpo para mantê-la acordada. Quando percebe que eu estou novamente vestida fica enfurecida com minha blusa.

- tira esse! - ela tenta levantar a peça e fica ainda mais irritada quando não consegue.

- ei, por que tanta agressividade logo quando acorda, hm? - sorriu para ela pegando sua mão que estava em minha roupa e puxo até minha boca dando um beijo.

- balala quer mamar, Mommy. Isso atrapalhal - e então ela faz um beicinho.

-oh meu amor, quando você quiser então me peça e eu vou dar para você. Mas não pode tentar abaixar ou tirar a minha roupa assim, tudo bem? - explico para ela que acena positivamente com a cabeça.

Quando levanto minha blusa e meus seios dão o ar da graça a menor não demora nada comparado a primeira vez e abocanha assim que pode, passando uma das pernas por cima de mim e levando sua outra mão para minha orelha. Isso vez ou outra me causava cócegas. Mais uma vezestamos na nossa bolha.

- não podemos ficar muito tempo agora, okay? Temos que jantar logo logo. Mas prometo que deixo você mamar de novo antes de dormir. - acaricio seus cabelos enquanto ela me observa, falando um 'okay' totalmente abafado pelo meu peito.

15 minutos depois e tenho que me separar dela, com muito custo.

- por que  balala a não pode só ficar aqui e ganhar tete? É tão gostoso - ela tenta argumentar comigo enquanto se senta na cama e me deixa colocar seu vestido de novo.

-já te expliquei, isso não tem nutrientes suficientes para você, mai. Na verdade ainda nem sai nada daqui então você tem que se alimentar com comida de verdade, baby. Estamos combinadas? - ela parece pensar sobre o que eu falei.

-sim, mas por que então Mommy não tira da caixinha e bota o leitinho aí dentro? - ela aponta para meu peito e eu sorriu com sua fala.

- não é tão simples, meu amor. Mas eu posso tentar conseguir isso para você, mas vai ter que ter paciência com a Mommy para isso. -falo tendo a certeza de que faria isso por ela.

- balala quer muitão. - ela fala e então me encara,
estou parada na frente dela que ainda está
sentada na cama e finalmente fecho o zíper de suas costas a deixando pronta de novo.

- o que foi? - pergunto assim que olho para ela e a mesma está com um biquinho nos lábios como se esperasse algo.

- balala quer um beijo, - ela fala como se fosse óbvio e beijo sua testa, suas têmporas e suas bochechas mas ela não se contenta. - assim não, lila. Beijinho de amor! - ela faz o biquinho de novo e então entendo que ela quer um beijo ali. Penso por alguns segundos antes de me abaixar um pouco e aproximar minha boca da dela deixando um singelo selinho em seus lábios.
Ela sacode as mãos eufórica e fico feliz, como um pequeno choque passando por meu corpo mesmo com uma demonstração de afeto tão pequena. Ajudo ela a ir até a cozinha onde maraisa engata uma conversa animada com ela sobre o filme animado que vai passar na próxima hora na televisão.

Jantamos todas juntas e nos juntamos na sala para assistir o tal filme, mara se esparrama em um colchão no chão e Maiara faz questão de se deitar confortável entre minhas pernas. Enquanto o filme passa olho para aquela cena e a risada da ruiva me invade, tão pura, tão
verdadeira, ela está feliz.
Não consigo expressar em palavras o alívio que é finalmente vê-la longe daquele sofrimento em que ela vivia, mesmo sabendo que alguns dos traumas de sua infância e adolescência ainda vão assombra-la por algum tempo e talvez algumas feridas demorem mais para se curarem do que outras. Mas tudo bem, penso comigo, todos temos feridas e cicatrizes, mas podemos ama-las até que elas se curem e desapareçam

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Minha Pequena Cor De MelOnde histórias criam vida. Descubra agora