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Marília

Quando o dia finalmente termina, espero maraisa se despedir de Luisa e então vamos para o carro. Voltamos para casa conversando animadamente sobre o quanto ela ama passar tempo com a morena e seu sorriso enorme não esconde o quão apaixonada ela está. Fico feliz, muito feliz pois ela merece isso tudo e muito mais

Quando entro em casa meu coração dispara, não encontro Maiara onde ela estava hoje no almoço, o sofá está vazio e maraisa me avisa que está indo tomar banho e eu apenas aceno positivamente para ela deixando minhas chaves e bolsa em cima da mesa. Corro meus olhos rapidamente pelo local procurando algo fora de ordem mas não encontro nada, caminho rapidamente pelo corredor chamando por Maiara e não ouço nada em resposta. Penso que talvez ela esteja em seu apartamento mas a ideia logo some quando ouço a sua voz um pouco distante de mim

Entro no quarto e a cama está arrumada, mas a porta do banheiro tem uma fresta aberta e consigo identificar que a voz vem de lá. Suspiro aliviada quando reconheço que é ela e pelo barulho de água ela deve estar no banho. Me aproximo e dou leves batidas na porta sinalizando que cheguei.

- cadê meu pequeno raio de sol? - pergunto colocando a cabeça para dentro vendo a cena mais fofa que eu poderia imaginar: Maiara está com o cabelo preso em um coque desajeitado e a banheira está cheia, espuma derramando pelas bordas. Ela está com um sorriso lindo e todos meus
patinhos decorativos de plástico estão com ela enquanto a mesma se diverte com eles.

-MOMMY! você chegoooou! - ela se agita na banheira quando me ve, esticando os braços para mim e fazendo movimentos de "vem cá" com as mãos me chamando para perto. Me aproximo dela e dou um beijo em sua testa molhada.

- e você nem estava na porta me esperando! - faço um biquinho sentido enquanto me abaixo ao seu lado ficando na altura dela

- é que eu... Eu quis ficar cheirosa para quando você chegasse! Mas então eu vi a banheira e o Sr. Pato e quis brincar também... Não briga comigo!- ela me encara enquanto se explica e faz movimentos com a mão enquanto me mostra o patinho.

-tudo bem, meu amor. Eu não vou brigar. Só fiquei preocupada que você pudesse escorregar e se machucar, é perigoso que tome banho sozinha em casa. - explico pegando um pouco da espuma e soprando em sua direção.

- mas foi por isso que balala encheu a banheira, assim eu fico sentada aqui. Seu bebê não é burro, lila! - ela fala fazendo uma careta como se aquilo fosse a coisa mais óbvia do mundo. Não resisto em segurar os dois lados de seu rosto e fazê-la me encarar por alguns segundos antes que eu feche os olhos e grude meus lábios nos seus, saudade líquida correndo pelas minhas veias, ansiedade pura em tocar nela urgentemente. Ela parece surpresa no começo mas em seguida sinto suas mãos escorregadias sobre as minhas e me separo dela, seu olhar tão apaixonado como o meu deve estar agora.

- entra na banheira com a gente Mommy, por favor! - ela pede olhando para mim com uma carinha de gato de botas e não resisto

Me afasto para tirar meus sapatos e roupas e prender meu cabelo. Maiara vai para a outra extremidade da banheira e me dá espaço para que entre junto com ela. Assim que me sento  tomada pela espuma branquinha e a menor não me dá muito mais tempo antes de vir para o meu colo. Ela se senta sobre minhas pernas e seus braços estão ao redor do meu pescoço.

Ela ficou um pouquinho mais alta que eu nessa posição, toda parte acima de suas costelas fica para fora d'água e a espuma desliza por seu corpo me dando a visão da pele bronzeada.
Levo minhas mãos para suas costas e não posso negar que o contato tão próximo com ela agora faz meu corpo esquentar, me esforço ao máximo para ver a minha pequena Maiara ali, mas tudo que eu consigo enxergar é a ruiva deslumbrante que está no meu colo e que aproxima a boca de mim a cada segundo que se passa. Fecho meus olhos em antecipação quando sinto os dedos de Maiara se entrelaçarem nos cabelos da minha nuca e no momento seguinte seus lábios estão sobre os meus de novo. Ela toma a iniciativa do beijo e parece que não sou apenas eu que estou viciada naquilo.

Tento não me aprofundar muito mais, não quero ultrapassar esse limite com ela no momento errado, mas quando ela se separa levemente de mim e gruda sua testa na minha, meu nome sai arrastado por seus lábios e eu sei que de repente ela não está mais em seu pequeno espaço.

- lila... - ela se ajeita em meu colo, nossos corpos tão próximos quanto nos é permitido. Minhas mãos descem por suas costas e eu as espalmo em suas coxas driblando sua bunda, ignorando totalmente a forma como meus dedos queimam por aperta-la.
ela beija meu pescoço e minha cabeça gira um pouco ao tentar assimilar como minutos antes estávamos completamente fofas e no minuto seguinte eu já estava em um caminho completamente oposto. Meu corpo pulsando por ela em desespero quando sinto seus beijos carinhosos em meu pescoço.

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Desculpa a demora prometo aparecer, bjs ,desculpa qualquer erro 

Minha Pequena Cor De MelOnde histórias criam vida. Descubra agora