continuação 25

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Maiara

imediata, meu gemido vem um pouco mais alto e me contenho para não me esfregar contra ela. - pode rebolar se quiser, faça o que desejar, amor, deixe seu corpo conversar comigo. - e então eu faço, rebolo em seus dedos explorando aquela sensação deliciosa que me toma.

Quando ela encontra o ponto exato que me arranca suspiros concentra sua atenção ali e tudo que consigo é gemer contra sua boca desesperadamente, meu corpo está começando a ficar levemente suado e o sangue corre tão rápido por minhas veias agora.
Lila é certeira, os pequenos gemidinhos que ela solta me mostram que ela também sente prazer com o fato de estar me tocando e tudo conspira para aquela sensação deliciosa se formar em meu ventre.
Meu corpo da todos os sinais, Marília sabe, sem nem que eu precise pedir ela aumenta a velocidade de seus dedos e eu estou a ponto de enloquecer querendo prolongar aquele momento pelo máximo de tempo possivel mas isso está fora do meu controle.

- lila... Oh... - beijo seus lábios quando sinto que estou no limite, é demais para aguentar.

- vem para mim, mai. Deixa vir... - sua voz é um sussurro rouco em meu ouvido e aquilo é o meu fim. Me derramo em seus dedos tremendo sobre ela. - Isso, ah... - ouvindo seus gemidos misturados aos meus enquanto ela ainda me toca, um pouco mais devagar agora, sugando do meu corpo cada resquicio de energia que ainda me resta. O ápice me joga na lona, meu cérebro se apaga por um segundo. Meus joelhos fraquejam e já não conseguem mais sustentar meu corpo então eu desabo em cima dela tentando não colocar muito peso sobre seu peito dolorido,

sentindo seu coração tão acelerado quanto o meu. Ela diminui os movimentos até cessar quando tem plena certeza de que estou satisfeita.

-Lila... minha voz sai muito baixa, minha garganta está seca e eu preciso desesperadamente de água. - Isso foi tão, tão bom...-é tudo que consigo dizer. Elevo meu olhar até seu rosto e ela mantém os olhos fechados, sua mão saindo de entre os nossos corpos e continuo a observando. Surpresa me toma quando assisto de camarote ela levar os dedos
Até ela antes estavam em mim até a própria boca e chupa -los
com vontade. Sinto uma pontada em minha intimidade de novo pelo ato, mas estou completamente tomada pelo cansaço para reagir de alguma forma, apenas continuo a olhando.

- desculpa, eu precisava sentir o seu gosto. Delicioso... - ela fala quando volta a me encarar. Me sinto a mulher mais desejada do mundo nos braços dela. - vou buscar água para você. - ela fala e se afasta de mim saindo do quarto. Volta um minuto depois com um copo de água e se senta ao meu lado acariciando minhas costas.

-senta para tomar água, amor-ela pede, estou sonolenta e quase esqueço da minha sede mas atendo ao seu pedido e tomo rapidamente toda a água do copa.

- obrigada. - resmungo voltando a deixar meu corpo cair sobre a cama, exausta.

- você quer tomar um banho?

- estou cansada demais, eu posso tomar amanhã de manha? Só quero você pertinho de mim agora. - estico minha mão para ela. Marília concorda e deixa o copo sobre a mesinha do lado da cama, tira o short jeans e se deita ao meu lado. Ela puxa meu corpo para perto do seu e nos encaixamos, minha cabeça está em seu peito e eu não podia estar mais confortável, mais feliz. Ouço ela sussurrar um "boa noite" antes de beijar minha testa e tento responder do jeito que consigo mesmo minha voz saindo embolada e quase incompreensivel.
O sono vem rápido, felicidade sem tamanho dentro de mim pelo momento compartilhado com ela.

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  Bjsss, desculpa a demorar esse calor os usuários de iPhone estão sofrendo, meu celular não quer carregar direito, ele está pra explodir daqui a pouco , desculpa qualquer erro, mais tarde eu volto talvez

Minha Pequena Cor De MelOnde histórias criam vida. Descubra agora