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Marília

Depois de brincar um bom tempo com Maiara na piscina saio da água e me deito na espreguiçadeira, sentindo meus seios fisgando dolorosamente vez ou outra. Deixo que o sol banhe minha pele na esperança do calor aliviar um pouco aquela sensação.

Fico de olho na morena dentro da água mesmo ela estando rodeada por Luisa. Luanna e maraisa, não consigo evitar. meu lado protetor sempre prevalece sobre mim, o instinto de proteger mesmo que de longe se sobressalta a todos os outros.

-el, está na hora de almoçar ja. - chamo uns minutos depois vendo as mulheres nadarem até a borda da piscina, provavelmente mortas de fome. Concordamos em pedir pizza para o almoço o que não renderia louça e nos pouparia tempo de cozinhar. Assim que Maiara sal da água dando leves tremidinhas por conta do vento que bate em sua pele molhada não demoro a pegar uma toalha e me aproximar dela, enrolando-a e a abraçando contra meu corpo.

-fominha. - ela resmunga baixinho. Nos sentamos a mesa, ela quase senta no meu colo mas olha ao redor vendo Luanna e o namorado e isso parece a deixar um pouco envergonhada. Deixo que ela escolha o local onde val sentar e ela fica com a cadeira ao meu lado colocando-a o mais perto possível de mim.
Acho engraçado quando ela coloca uma de suas pernas por cima da minha por baixo da mesa apenas para ter algum contato comigo.
Maiara come devagar e seu olhar se desvia vez ou outra para mim. Ela parece um pouco cansada e suas bochechas estão levemente vermelhas devido ao sol.

Quando terminamos de comer eu tenho certeza que ela deve estar gritando por dentro para se aninhar em meu colo e tirar uma soneca, mas a vergonha deve ser maior do que a vontade de se levantar e vir até mim. Decido fazer alguma coisa sobre, também sentindo falta de ficar mais pertinho dela por uns minutos.

- mai, vamos trocar de roupa? - pergunto chegando perto dela e seu olhar encontra o meu no mesmo momento. Os cabelos humidos bagunçados pelo vento. Estico a mão para ela e a puxo para perto de mim. - nós vamos subir, mara, voltamos mais tarde. - pisco para maraisa que faz um sinal positivo para mim e me responde algo como "não tenha pressa" e agradeço por ela saber toda a situação que se passa.

Subimos as escadas e vamos em direção ao quarto onde a morena disse que ficaríamos, nossas coisas já estão lá agora. Assim que fecho a porta Maiara se vira para mim bocejando.

-Mommy... Soninho. - ela estica os braços para mim e me aproximo dela a abraçando. Minha pequena deixa seu rosto descansar em meu ombro, onde respira fundo e percebo que ela está chupando o próprio dedo.

-eu trouxe a sua chupeta, você quer ela? - pergunto me afastando um pouco. Ela olha para mim e parece pensar por uns segundos antes de responder positivamente. Vasculho minhas bolsas e logo encontro o objeto. - não posso te deixar com esse biquini molhado por mais tempo, temos que tomar um banho.- ela faz uma careta nada contente - vai ser rápido, eu prometo

Puxo Maiara cambaleante até o banheiro e a coloco embaixo do chuveiro aproveitando para tomar banho também. Ela continua com a chupeta na boca, se recusa a ficar sem e tento ser a mais rápida passivel em vesti-la depois disso Ela não me deixa lavar seu cabelo pois resmunga

a todo momento que vai demorar mais ainda e que ela quer voltar para a piscina mais tarde. Apenas concordo sabendo que não vou conseguir discutir com ela agora, está quase dormindo apoiada em meu ombro enquanto escovo meus dentes por se recusar a me esperar na cama. Um verdadeiro grudinho quando está manhosa. Quando finalmente estamos limpas daquele cloro puxo ela e deito com ela ao meu lado, esticando um lençol fininho sobre seu corpo gelado. A brisa fresca que entra pela janela é um pouco fria apesar do sol e arrepia sua pele bronzeada.

- minha bebê está tão cansadinha... - beijo sua testa enquanto faço carinho em suas costas, ela resmunga baixinho enquanto chupa a todo vapor sua chupeta. Aproximo meu corpo o máximo possível dela sentindo seu calorzinho gostoso, eu amava cada pequeno momento que compartilhavamos. Uma de suas mãos escorrega por mim e ela segura minha blusa como de costume mas a deixa parada e não faz mais nada, apenas a mantém ali, estranho. Continuo lhe fazendo carinho mas ela demora mais que o normal para dormir, sei que ela ainda está acordada país seus pezinhos estão inquietos sobre a cama e vez ou outra ela resmunga ao meu lado mesmo mantendo os olhos fechados.

-balala? - chamo, ela abre vagarosamente apenas um dos olhos como se me espiasse e eu não contenho um sorriso. - não consegue dormir? - pergunto, ela não me responde de imediato, apenas me olha e só depois chacoalha a cabeça negativamente, o que você tem? - pergunto de novo tirando a chupeta de sua boca recebendo um olhar desaprovador.

-devolve, Mommy... - ela tem um biquinho tremulo agora enquanto olha para a chupeta na minha mão.

- o que está acontecendo, hm? Você nunca dorme na chupeta quando está comigo, por isso não consegue dormir. Você não quer mamar hoje? - ela me encara, seus olhinhos se enchem de lágrimas enquanto seus dedos apertam ainda mais minha blusa.

-n-nom... me espanto com sua resposta falhada, ela está mentindo. Se disso por que desvia o olhar do meu e uma lágrima escorre por seus olhos. Ela estava com medo de me causar dor mesmo depois de nossa conversa de hoje mais cedo. O que ela não sabia é que ficar longe me dor infinitamente muito mais.

Me ajeito ao lado dela deixando meu peito a altura de seu rosto e levanto minha blusa, expondo meu seio inchado que necessita de seu toque. Ela troca olhares entre mim e meu peito mas não se aproxima.

- vem, não vai machucar a Mommy, não se preocupe.

- acaricio seu rosto e aos pouquinhos ela se rende, chegando o rosto para perto de mim e cheirando minha pele, passando a pontinha do nariz gelado por aquele local me fazendo suspirar quando finalmente sua boca quente rodela meu mamilo dolorido, causando um certo desconforto no começo mas que logo é substituído por um alivio momentâneo.

Maiara também suspira enquanto fecha os olhos, ela passa uma das pernas por cima da minha cintura e faço um carinho em sua coxa sentindo que tudo está em ordem agora. No começo sua boca não faz quase nenhum movimento mas quando ela começa a realmente pegar no sono então eu sinto as pequenas sugadas. Seus dedos estão parados sobre o seio que ela mama, mas anteriormente ela me fazia leves carinhos com eles como se tentasse amenizar qualquer dor com tal ato e de fato podia. Aquilo me revigorava.

Observo com um sorriso no rosto a expressão calma que ela carrega, me surpreendendo a forma como ela é zelosa comigo mesmo estando em seu pequeno espaço.

- por Deus, como você consegue ser tão linda? Tão perfeita? sussurro baixinho mesmo sabendo que ela não consegue ouvir, falo para mim mesma

_______♡____________________________________________________bjs, até mais tarde 😗

Minha Pequena Cor De MelOnde histórias criam vida. Descubra agora