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Xiao Zhan 

Nunca imaginei que fosse tão gostoso sentir um ômega magrelo contra mim. Me encontro excitado como nunca fiquei por nenhum outro. Nem MianMian conseguiu isso. 

Não era apaixonado por ela. Para ser sincero, nunca senti esse sentimento profundo por ninguém. MianMian é só uma ômega linda que se ofereceu para me dar prazer, e isso já tem dois anos. Embora quando viaje me deite com outros ômegas, ela não se importa, tendo como condição que volte sempre para ela. 

O bom de tê-la ao meu lado é a inveja que os homens têm de mim, pois é uma das ômegas mais bonitas que tive o prazer de ter. 

No entanto, me encontro com uma ereção tão dura que dói por um ômega totalmente diferente. Ademais, mesmo que pense que o sentimento de posse que tenho com ele seja por ser meu  esposo, tenho que admitir que não é esse o caso. 

Nunca me importei caso Brianna transasse com outra pessoa. Porém, só de imaginar Yibo sendo tocado por outro alfa sinto um ódio que me dá falta de ar. 

Yibo é meu! Ao pensar nisso, o aperto mais contra mim e gemo. Que delícia! 

Sinto que está dormindo, o que é uma felicidade, porque seria constrangedor possuí-lo na frente dos meus guerreiros. 

Estou tendo uma dificuldade de dormir imensa porque ele me deixa aceso com seu corpo gostoso. Mesmo tentando ficar quieto, a mão que estava na barriga dele desliza bem devagar até seu peito, seguro um mamilo e gemo dolorosamente com a sensação maravilhosa. 

Como são macios! Dou uma leve apertada fazendo-o soltar um suspiro e se mexer, fazendo sua bunda se esfregar na minha ereção. 

Meu Deus! Não sei se vou aguentar me segurar. A vontade de possuí-lo aumenta a cada segundo. 

Lambo o pescoço dele de novo sentindo um sabor divino e depois mordo com força fazendo-o soltar um “ai”. 

— Não precisa me machucar assim! — resmunga. ..

— Assim machuca? — pergunto enquanto aperto seu pau com vontade. 

Yibo solta um som de prazer, que me deixa mais doido ainda. Quando noto que não vai responder, eu mordo sua orelho e exijo:

— Responde. 

— Não — replica em um sussurro. 

— Está gostando? .

A demora me faz ficar ansioso, preocupado dele não gostar, o que seria idiotice porque ele não precisa apreciar, todavia me pego desejando que meu ômega sinta o mesmo desejo que eu. 

— Sim. 

Ao escutar isso, eu não aguento mais, então tiro minha mão do seu pau e abaixo sua calça fazendo-o se assustar e tentar se soltar. 

— Quieto! — rosno nervoso com o movimento dele. 

— Por favor, não! Você disse que não queria fazer na frente de todos — suplica em um fôlego só, demonstrando claramente que está desesperado. 

Sinto uma raiva ao perceber que ele não quer ser possuída por mim, que chega a doer no peito. Esse ômega não quer transar comigo e eu estou enlouquecido de tesão como nunca estive por qualquer outro. 

Subo a calça dele, em seguida afasto-me, puxo seu ombro para olhá-lo nos olhos e dizer que não faço questão e nem tenho vontade de fazer, mas assim que vejo seu rosto molhado de lágrimas me sinto um troglodita. 

Limpo uma lágrima com carinho fazendo-o me olhar amedrontado. Não queria isso. Preferia que ele não tivesse medo de mim. 

Suspiro resignado. 

— Perdoe-me, sonhei que estava com a minha amante e me empolguei. 

Penso que vai ficar aliviado, contudo ele me olha ressentido. Dou um meio sorriso feliz em pensar que pode ser ciúme. 

— Entendi. — Olha para o lado com um bico insatisfeito fazendo com que minhas pálpebras desçam como se fosse fechar os olhos de êxtase, sentindo uma vontade doida de beijá-lo. 

— Ela deve ser muito atraente para deixá-lo louco assim. 

Solto uma risada percebendo em seu tom que está enciumado. 

— Ela é a ômega mais linda que já vi na vida. Portanto, você pode imaginar o motivo do meu estado anterior — falo isso mais para provocá-lo porque estou amando ver sua feição irritada. .

Seu rosto fica vermelho e noto que é de raiva. 

— Com certeza teria que ser assim. Pois se escolheu para ser sua amante, não poderia ser de outra forma — articula com a mandíbula rígida. 

Não resisto mais e abaixo-me para beijá-lo. Como fechei os olhos não vi que se afastou e acabei beijando o tecido estendido no chão, usado como nossa cama. Fico irritadíssimo ao levantar a cabeça, principalmente ao vê-lo rindo. Seguro seus ombros com força fazendo seu sorriso se apagar. 

— Isso não tem graça. 

— Desculpa, mas tem sim. — Seus lábios tremem tentando segurar o riso. 

— Você não tem respeito não? Sou seu marido! — Ao ver que revira os olhos, meu sangue ferve de ódio. — Estou vendo que terei problemas para que me respeite em definitivo. 

Ao escutar isso, seu semblante de ironia some. Pigarreia antes de dizer alguma coisa:

— Sinto muito, milorde. 

Fica de cabeça baixa fazendo-me pensar se o fato dele não me desafiar mais é bom. 

Ouço uma risada ao longe e visualizo Kennan apontando para nós e rindo, mas ao perceber que o olhei, ele disfarça e deita-se no chão. 

Solto Yibo e uma queimação de humilhação perpassa meu corpo. 

Eles viram e estão debochando da minha reação. Embora estejam distantes devem ter reparado que estava doido por ele. 

Respiro fundo para ver se a excitação vai totalmente embora e deito-me sem tocar nele. 

Será muito arriscado tocá-lo de novo, pois acredito que irei esquecer novamente dos meus guerreiros, no entanto, dessa vez, não sei se sou capaz de parar.

(.....)

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