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   Xiao Zhan

Ter Yibo em meus braços é a melhor sensação do mundo, principalmente depois de tudo o que aconteceu.
Suspiro de alívio sabendo que o pior já passou, que o meu maior inimigo não pode mais nos assombrar, nem MianMian, e eu vou passar o resto da minha vida dando o melhor de mim para Yibo ser feliz.

Tendo isso em mente, meu corpo começa a relaxar e, quando estou quase dormindo, Isaura entra no quarto com o caldo; porém, ao ver que Yibo está adormecido como um anjo nos meus braços, sorri e diz que vai deixar em cima do meu baú caso ele acorde com fome.
Não profiro nada, apenas dirijo-lhe um olhar agradecido e ela sai sem fazer barulho.

Apesar do cheiro da comida fazer meu estômago roncar, eu não levanto, pois não quero tirar meu ômega dos meus braços tão cedo.
Em poucos minutos acabo caindo no sono e, rapidamente, vejo-me preso no calabouço. Sendo assim, desespero-me aos berros. Mesmo que tente me soltar, eu não consigo de jeito nenhum porque o guerreiro do Alexander prendeu meus pulsos com algemas presas no chão com correntes de ferro.
Ele apenas ri com a minha tentativa de me soltar, e a minha raiva e desespero só aumentam porque eu sei que, quanto mais tempo perco aqui, mais o meu inimigo pode conseguir o que quer.
Ao pensar nele, a sua figura aparece seminua com Yibo nos braços e, enquanto desliza suas mãos sujas pelo corpo dele, fita-me com ar risonho. Meu desespero torna-se exacerbado e eu tento alcançá-los, porém as correntes não me deixam.

A situação piora quando se beijam e Yibo corresponde, passando as mãos pelo corpo dele com avidez. Essa cena corrói-me por dentro e eu berro tanto que minha garganta começa a doer.

Ele vira seu rosto em minha direção com um sorriso perverso e diz:
— Calma, amor. — Meu sangue ferve nas veias com a audácia de me chamar de “amor” com outro homem nos braços.
Subitamente sinto meus braços serem sacudidos, então olho para cima e vejo o guerreiro do Alexander segurando-me e rindo. Tento sair de suas garras com violência e só paro quando ouço um soluço e um som de dor.

Quando abro os olhos e vejo Yibo encolhido na cama, pois estou sacudindo os braços quase batendo nele, eu paro sobressaltado e permaneço um tempo fitando-o assustado.
— Me perdoa... eu... — começo a falar com dificuldade. — Estava tendo um pesadelo que... estava preso e... você... — Minha respiração fica difícil e meu peito aperta ao recordar-me do sonho e um nó surge em minha garganta e não consigo continuar.

Com lágrimas nos olhos, Yibo abraça-me com força, inala meu cheiro e diz:
— Está tudo bem, amor. Estou aqui ao seu lado.

Solto o ar e percebo que minha respiração fica melhor ao sentir o corpo dele junto ao meu.
Em vista disso, a excitação me consome em um rompante e começo a sentir uma vontade absurda de mergulhar em seu calor. Por causa disso, eu o beijo com sofreguidão, aperto-o em meus braços e depois deslizo minhas mãos nas suas coxas. O gemido que solta deixa-me enlouquecido e afasto meus lábios de sua boca suculenta e deslizo pelo seu pescoço, clavícula, colo, seios. Ao ser impedido de tocar sua pele nua, eu tiro sua camisa de dormir com rapidez .
— Desculpa — falo roucamente, com remorso.
Ele apenas sorri e nu levanta o tronco, fica em cima de mim e durante esses movimentos todos, meu coração bate tão forte que penso que sairá pela boca. Meu membro balança embaixo da roupa ávido para entrar nele.
Engulo em seco quando aproxima-se de mim fazendo-me pensar que iria me beijar, porém retira minha camisa com vagarosidade; durante o processo passa as mãos no meu peito com desejo e isso faz com que minha excitação aumente de uma forma que penso que não vou conseguir segurar mais.
Depois Yibo retira a parte de baixo de minha vestimenta, acariciando meu membro antes de remover tudo e eu seguro a respiração com o contato quente e maravilhoso, e após isso vislumbra meu corpo com admiração e eu faço o mesmo com ele, analisando cada detalhe de sua estrutura encantadora. Tudo nele é lindo.
Hipnotizado pela sua visão, minhas mãos e rosto vão ao encontro de seus mamilos, que já estão enrijecidos e ficam mais cheios quando os toco e beijo, aperto, lambo e mordo de leve ambos durante um tempo, depois o coloco deitado para poder ficar em cima dele e deliciar-me com seu corpo com mais facilidade.
Beijo, lambo e mordisco sua barriga, ventre, coxas, pernas, pés... venero seu corpo inteiro sentindo uma emoção nunca sentida no peito. Algo dentro de mim mudou e sinto tudo com mais intensidade.
Tocá-lo sempre foi incrível e diferente, mas hoje não está sendo como costumava ser. Talvez pelo fato dele estar gemendo e demonstrando que ser tocado por mim é prazeroso também, já que retribui deslizando as mãos nos meus ombros, braços, onde consegue tocar-me enquanto eu desfruto de sua pele saborosa.
Essa percepção de sua entrega causa-me um sentimento que transborda dentro mim, fazendo com que eu queira que sinta todos os prazeres e coisas boas comigo e esqueça tudo de ruim que ocorreu em sua vida até hoje, portanto chupo seu falo e, quando Yibo geme alto, eu reflito que estou no caminho certo para sua felicidade.
Lambo, chupo seu pênis com demasiada paixão até que ele grita meu nome e nesse instante eu quase gozo.
Com a respiração difícil, eu levanto-me e penetro em seu calor devagar e suspiro emocionado por estar dentro dele de novo.
Inicio meus movimentos de maneira lenta fazendo-nos gemer baixinho, Yibo acompanha-me e desliza suas mãos no meu peito, pescoço, cabelos e nuca como se estivesse querendo aproveitar todos os segundos que estou permitindo que me toque.
Yibo não imagina que nas vezes que pedia para não me tocar era porque tinha medo de perder o controle, pois não era só porque queria seduzi-lo ou puni-lo por achar que estava fingindo. Agora percebo em como tenho sido um tolo, tendo em conta que sentir seu toque torna tudo mais gostoso e qualquer sentimento rancoroso tido em relação a ele não tem relevância nenhuma em comparação com as sensações indescritíveis que sinto com suas mãos em minha pele.

Encarando-o conforme entro e saio de seu corpo arrepios profundos perpassam em mim de deleite, júbilo e amor. Yibo parece estar tão mexido quanto eu porque seus olhos brilham, suas bochechas estão coradas e sorri como se estivesse encantado.
Tudo está sendo delicioso, o contato de nossas peles, do meu membro dentro dele, do seu cheiro de rosas que me deixa doido só em estar perto , seu gosto que ainda sinto em minha boca.

A intensidade do momento é tão grande que alcançamos o ápice do êxtase juntos e, quando saio de cima dele e o puxo para meus braços, eu digo com toda sinceridade:
— Eu te amo muito, Yibo, como nunca imaginei que pudesse amar outra pessoa.

Ele levanta a cabeça para me encarar e vejo que seus olhos estão úmidos.
— Eu também te amo muito, Zhan — após essa declaração beija meus lábios de leve e, em poucos minutos, adormecemos de novo sentindo uma satisfação que nunca experimentamos antes, já que sabemos que o futuro que nos espera é cheio de cor e alegria.

(....)

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