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      Wang Yibo


Nossa! Parece magia essa sensação de tê-lo dentro de mim. Apesar de ter sentido dor quando me penetrou, foi bem diferente do que havia fantasiado, e o desconforto foi logo embora quando ele parou e esperou que a aflição sumisse. 

Uma felicidade veio em ondas pelo meu corpo com o carinho dele e acabei pedindo que continuasse; o que senti, em seguida, foi inenarrável. 

Estou até agora sem acreditar que pude sentir algo tão incrível com a junção de nossos corpos. 

Ele já saiu do quarto para começar seu dia, mas antes de se arrumar me deu um beijo, que até agora sinto em meus lábios de tanta intensidade que colocou nele. 

— Pelo visto, a noite foi boa — Isaura comenta com um sorriso. 

Olho para ela através do espelho e suspiro enlevado. 

— Foi perfeito! 

Ela para de pentear meus cabelos e abraça-me por trás. 

— Alegra-me demais saber disso. 

— Não consigo acreditar, parece que foi tudo um sonho, ele foi tão... 

maravilhoso. — Meu coração ainda dispara como se estivesse em seus braços. 

Levei os dedos para os lábios como se sentisse o calor de sua boca. 

Tenho a sensação de que esse homem que se deitou comigo é diferente daquele que me tratou mal, esse novo Xiao Zhan é carinhoso, sensual e apaixonante. 

— Você não sabe a felicidade que sinto, menino. Estava extremamente preocupada que ele pudesse te machucar de uma forma terrível. 

Sorrio sentindo esse mesmo alívio que ela, pois me encontrava com o mesmo receio. 

Quando Isaura termina de me vestir e pentear, nós descemos; e como já comi alguma coisa, pois ela trouxe-me o café da manhã, vou direto para a cozinha saber o que estão fazendo. Como sou o castelão preciso orientá-los e pedir para fazer o que quero. 

Dessa forma, entro nesse local e estranho ao ver a cozinheira sentada à mesa conversando com todos os criados. A essa hora no castelo da minha família, todos estavam trabalhando há tempos. 

— Bom dia — cumprimento a todos com um sorriso amigável, mas o que recebo são resmungos e um olhar de nojo. 

Tento não desanimar com essa recepção, pois reflito que não estão acostumados comigo. Respiro fundo e observo mais o ambiente. Vejo que é bem equipada, mas muito suja, e comidas que deveriam estar sendo conservadas no porão estão em cima de um balcão enorme no final da cozinha. Esse alimento irá estragar rapidamente. 

— Langjiao — chamo a cozinheira e a mesma fita-me com desagrado. 

— Vocês não têm um porão ou um local mais frio para colocar aquelas carnes? 

Ela olha para o local onde estão os alimentos que me refiro, em seguida volta sua atenção a mim com o cenho franzido. 

— Ali é onde os conservamos. 

— Mas não é o lugar certo. Assim irá estragar com mais rapidez. 

Surpreendo-me quando ela levanta o queixo com arrogância antes de dizer:

— Esse é o local que a senhora MianMian pediu para colocarmos e é lá que ficará. 

Meu sangue ferve nas veias com esse atrevimento, estou quase respondendo quando Isaura aproxima-se dessa mulher de forma beligerante. 

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