Capitulo 9- Impulsividade

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Levantei-me da cadeira pegando minha bolsa logo depois de segui-lo com o olhar, era como se meu corpo se movesse sozinho até ele,sem que eu o controlasse. Fui a passos calmos até o banheiro que o vi entrar. Era no banheiro masculino e antes de entrar sorrateiramente fiquei observando para ver se alguém estava me olhando, depois de olhar para todos os lados e cantos constatei que ninguém estava me olhando, aproveitei para entrar rapidamente no banheiro em busca de Erza que para minha surpresa estava apenas fazendo xixi, ele por sua vez quase morreu com o susto.

—Ava! Mas que merda e essa? Disse ficando pálido.

—Ah... Eu achei que... Deixa pra lá— Murmurei envergonhada e me virando para sair do banheiro.

Antes que conseguisse empurrar a porta senti Erza agarrar meu braço e me puxar para ele.

—Acha que vou deixar você fugir? Balbuciou me prensando numa das paredes do banheiro.

Antes que tivesse tempo de responder ele trancou a porta, meus olhos foram levados à tranca, depois aos olhos dele e isso não me deixou mais envergonhada, pelo contrário, me fizeram ficar cada vez mais sem noção de mim e de meus atos.

Sem pensar nem por um segundo o puxei pela gola de seu terno com minha mão livre e o beijei intensamente. Minha língua explorava completamente sua boca que após o choque ter passado me empurrou na parede com certa força.

—Temos alguém muito soltinha aqui, não? Gesticulou com a respiração pesada por conta do beijo—Se queria me atacar poderia ter esperado a gente ir pro carro— Murmurou sorrindo e se afastando poucos centímetros de mim.

Por minha vez não respondi, não conseguia pensar em nada mais do que tirar as roupas e de me jogar nele, já Erza ficava me encarando como se esperasse eu falar algo, e com muita força de vontade me obriguei a respondê-lo.

—Não tô aguentando muito... Poderia só ficar calado? Proferi beijando-o novamente e apertando seu cabelo.

Erza somente riu e retribuiu meu beijo e a cada intensificada de nosso beijo me sentia mais excitada, até que chegou a um momento que simplesmente abri o zíper dele de forma destrambelhada e rápida seguido de Erza que tirava minha calcinha e subia meu vestido o bastante para que pudesse me pressionar nele.

Senti-o entrar lentamente em mim como se quisesse me provocar mais e mais e, em meio a grunhidos, senti Erza me erguer e me apoiar na pia. Em seguida senti tudo entrar de uma vez só, fazendo com que mordesse meu lábio e olhasse para seu rosto, que parecia estar gostando daquilo.

Em meio ao prazer mútuo acabei soltando alguns gemidos um pouco altos, e esse medo de ser pega só me fez ficar mais perdida nele, que por sua vez, continuou aumentando as estocadas e se dirigiu ao meu ouvido.

—Se gemer assim vão descobrir... A não ser que goste disso— Sussurrou em meu ouvido se divertindo com minhas reações.

—Que se dane... — Respondi com um sorriso e um rosto completamente excitado.

Após me ouvir, Erza foi com mais vontade e rapidez, me fazendo revirar os olhos com tanta intensidade. Em meio ao prazer quase arranquei a cabeça dele que não parecia se importar. Após mais alguns minutos ambos estávamos perto de nossos limites, Erza não tinha preservativos, por isso retirou o membro antes de gozar, despejando todo o seu líquido branco e quente no ralo da pia.

Por minha vez conseguir gozar pouco antes dele sair de dentro de mim, e com muita sorte consegui limpar com a água da pia e com papel higiênico, mas por ter certo nojo do banheiro não vesti a calcinha que estava jogada no chão e preferi ficar sem ela a colocando em minha bolsa, que com a nossa total loucura de transar num banheiro público e não só isso, no masculino, estava pendurada na porta do lugar.

Erza estava impecável, porém, ainda com a respiração tão pesada quanto a minha e enquanto ajeitava meu vestido combinamos que eu sairia primeiro para evitar suspeitas. Assim o fiz, saí como quem não queria nada e fiquei disfarçando na fila para pagar a conta, e alguns minutos depois Erza se juntou a mim, a sensação era tão calmante quanto inebriante.

—Acho que deveríamos fazer isso mais vezes — Sussurrei em seu ouvido que estava ao meu lado.

—Com certeza... — Disse me olhando como um predador novamente e apertando sutilmente minha bunda.

Após Erza pagar a conta fomos direto para o carro. Depois de entrarmos, Erza ficou com um olhar pensativo enquanto olhava para o volante e após alguns segundos pensando virou seu rosto para mim.

—Tem camisinha no carro... O que acha de irmos pro segundo round? Gesticulou levando uma mão até minha virilha.

Fiquei completamente surpresa com a pergunta dele, mas pra quem já estava ferrada, que mal faria fazer mais uma besteira?

—Não sabia que era tão tarado— Disse sorrindo e me virando para ir para o banco de trás do carro.

Erza não demorou muito para me seguir, dessa vez tínhamos mais calma e preferimos tirar as roupas completamente e acabei ficando por cima e fiz questão de provocá-lo a cada movimento até que estivéssemos completamente exaustos e satisfeitos.

O vi colocar a camisinha num pequeno saco de lixo que estava no carro e colocamos novamente nossas roupas seguindo viagem, ao chegarmos a nosso apartamento me espantei vendo a hora num relógio da portaria, era quase meia noite.

Subimos as escadas rapidamente e Erza não soltava minha mão nem por um decreto, quando chegamos a nosso andar cada um entrou em seu respectivo apartamento se despedindo um do outro de forma carinhosa e fechando a porta.

O Perigo Do PrazerOnde histórias criam vida. Descubra agora