Capitulo 10- Descobertas

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Até tentei dormir depois que chegamos do encontro, mas a noite de ontem não saía da minha cabeça, pensei que estava melhorando de minha condição, porém, estava me enganando.

Pensava nisso enquanto estava deitada no meio da cama com os braços e pernas esticados e quando olhei para meu celular já eram cinco da manhã, e não tinha dormido nada, como eu iria trabalhar assim?

Não sei como minha empregadora é tão legal comigo, mas com certeza se saísse ou perdesse esse emprego não acharia alguém tão legal quanto ela.

Pensava se mandava mensagem para ela dizendo que não poderia ir hoje e ficaria o dia inteiro em casa ou se iria trabalhar e ficaria como um zumbi novamente. Depois de muito suspirar e pensar, resolvi mandar uma mensagem para ela, dizendo que não poderia ir hoje.

Dei uma desculpa qualquer e depois de alguns minutos escutei um vibrar do celular e era uma mensagem dela dizendo para eu não me preocupar e me cuidar que ela iria dar um jeito.

Passava a mão em meus cabelos pensando se tinha feito o certo, mas do que adiantava pensar, já tinha feito e não teria como desfazer.

A fim de parar de pensar no que havia acontecido ficava encarando minha gaveta com meu vibrador lá, me perguntava há quanto tempo não o usava, era engraçado como não sentia nenhuma saudade dele, sem muito pensar me levantei com a energia renovada mesmo sem ter conseguido dormir e peguei o lubrificante e o pequeno dildo.

Após ficar animada pelo mero pensamento que tinha da noite anterior, tirei minha calcinha e meu sutiã, enquanto os jogava de lado pensava há quanto tempo tinha o costume de dormir somente de calcinha e sutiã.

E após isso coloquei quase o vidrinho todo do lubrificante no vibrador e o inseri em mim, me ajeitei na cama enquanto apertava e alisava meus seios e o sentia tremer em mim, naquele momento deixei que minha mente pervertida e conturbada criasse os mais sexys e doentios cenários, e enquanto a emoção aumentava mais elevava a potência do dildo até que não conseguisse mais segurar meus gemidos, não sabia se Erza estava no apartamento dele, mas não ligava se ele escutasse seria ainda melhor.

Depois de mais alguns minutos de muito prazer eu consegui ter um orgasmo e um dos bons, depois de limpar meu vibrador o guardei com um sorriso, pensando em como ele sempre conseguia me aliviar e me deixar de bem com a vida.

Andei até meu banheiro tomando um rápido banho gelado apenas para me limpar e ficar mais acordada. Quando sai, escovei meus dentes e me vesti com algumas peças de roupas mais antigas e confortáveis.

Uma batida na minha porta me deu um baita susto, mas como imaginava que fosse Erza ou alguém conhecido, abri a porta sem muita cerimônia.

Para minha surpresa era uma policial, bem bonita por sinal, quando ela falou de Oliver meu coração pesou, cheguei a pensar que ele tinha sido encontrado morto ou pior, mas para minha paz ou caos ele estava desaparecido.

Ela me fez várias perguntas que eu fingi não saber e quando foi embora, peguei meu celular e liguei para Oliver, precisava de respostas, e ele iria me dá-las querendo ou não.

Após a terceira chamada seguida ele me atendeu, fiquei mais calma, porém nem um pouco menos puta.

—Olha aqui Oliver... Eu não tenho tempo pra você ficar de joguinhos, me diz o que caralhos uma policial veio fazer na minha porta, hein? Disse totalmente fora de mim.

—O que? Você não deveria estar no trabalho essa hora? Respondeu calmamente tentando desviar o assunto.

—Não muda a merda do assunto, Oliver, o que ela veio fazer aqui? Murmurei com a voz mais aguda.

O Perigo Do PrazerOnde histórias criam vida. Descubra agora