Capitulo 23 - Me tire daqui

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Enquanto o carro seguia numa velocidade acima da média permitida por lei eu enchia Erza de perguntas.

— Erza, você engana mulheres ricas? O que a Catarina quis dizer? — perguntou apreensiva.

— Você prefere acreditar nela ou em mim? — Respondeu sem tirar as duas mãos do volante.

— Não sei mais o que pensar Erza... — Disse olhando para as costas de Erza ainda nervosa.

— É simples, não pense em nada — Proferiu com irritação

—Se você não me responder eu vou me jogar do carro! — Gritei tentando abrir a porta.

— Você pode tentar, mas já está trancada desde que você entrou nele — Murmurou rindo.

— Seu idiota! — Proferi tentando abrir desesperadamente a porta.

Após isso ficamos em silêncio, depois de trinta minutos em alta velocidade, Erza finalmente estava dirigindo mais devagar. Porém, o medo veio logo em seguida, olhei para a paisagem que me cercava e não parecia ser do apartamento, se eu fosse chutar diria que passamos da nossa residência, o que só me deixava mais acometida.

Passaram-se mais dez minutos e chegamos numa casa enorme, tinha várias paredes de vidro, um jardim verde cheio de plantas lindas que não pareciam ser artificiais e enquanto estava encantada com a grande mansão, senti as mãos de Erza me puxando com força para fora do carro.

— Erza, que lugar e esse? — Disse completamente atordoada.

— O que mais seria? Nossa casa — Respondeu sorrindo e me abraçando com firmeza.

— Erza, isso só responde minhas perguntas anteriores, com que dinheiro você comprou essa casa? — Perguntei enquanto tentava me desvencilhar de seu abraço.

— Mas que saco, Ava! Não interessa como comprei o que importa e que você vai viver aqui comigo, deveria estar pulando de alegria e não sendo paranoica. — Respondeu com irritação

—Quem disse que eu concordei com isso? Eu vou voltar agora para boate, você pode ficar com sua mansão ilegal — Reclamei me dirigindo a estrada que era bem próxima do casarão.

— Onde pensa que vai? — Falou segurando meu braço e continuou — Você não vai a lugar algum — Disse me puxando na direção dele com raiva.

Fiquei com medo genuíno ao olhar nos olhos de Erza, que estava sombrio, não me parecia nada com o Erza que conheci, ele me encarava como se eu fosse uma posse dele, algo que pertencia a ele e isso me fazia engolir seco.

Quando Erza viu que eu não iria mais lutar ele me levou para dentro da casa e quando fechou e trancou a porta fui pressionada contra a ela, Erza não esperou nem um segundo antes de mordiscar e chupar meu pescoço me fazendo perder a noção por dois ou três segundos.

Erza continuou com as provocações até que eu tivesse uma iniciativa, respirando pesadamente o beijei com intensidade, ele sorriu convencido e deu um puxão em meu cabelo que fez minha cabeça pender para trás, a dor era tremenda, porém a dor foi transformada em prazer quando Erza tirou minha blusa branca junto do blazer preto que faziam parte do uniforme da boate.

Erza provocou completamente meus seios me fazendo ter uma onda de excitação e como se isso não fosse o bastante ele praticamente me arrastou até o grande sofá preto que decorava a sala, após isso, tirou minha calça de látex e minha calcinha cinza.

Erza sorriu para mim como se gostasse de me ver perder o juízo, pegou minhas pernas e colou em seu ombro enquanto colocou sua boca em minha vagina que com todas suas provocações já estava encharcada e me chupou com tanta vontade que me fez ter quase um orgasmo ali mesmo.

Mesmo com meus pedidos para que ele fosse mais devagar ele não me obedeceu e continuou até que eu começasse a me contorcer, quando ele parou apenas consegui vê-lo abrir sua calça jeans azul e colocar a camisinha.

Ainda respirava pesadamente quando ele me penetrou tão rudemente que me fez gritar, a intensidade era tanta que me fazia revirar os olhos só de sentir cada estocada dele em mim, Erza segurou minhas mãos juntas e com a outra mão livre ele segurava minha barriga para que ambos tivéssemos postura.

Não consegui me conter e acabei gozando em sua terceira investida, porém ele não parou, somente intensificou os movimentos enquanto me olhava com um olhar controlador. Ele tirou a mão de minha barriga e levou até meu pescoço o apertando sem piedade, a falta de ar me fez ficar ainda mais excitada, minha mente estava tão nublada que só conseguia pensar nos barulhos que ele fazia a cada vez que entrava em mim, cada vez mais fundo.

Depois desse ponto eu já não me lembrava de mais nada com clareza, somente o vi me pegar em seu colo, me levar até um quarto e me deitar na cama enquanto dizia que me amava.

Acordei assustadas horas depois e em um primeiro reflexo corri até a porta do quarto, mas estava trancada. Tentando me acalmar, olhei todos os cantos do lugar que parecia muito luxuoso, os móveis pareciam caros, as cortinas eram de um material do qual não conhecia. Logo o deslumbramento deu lugar ao desespero e eu comecei a gritar, porém, ninguém respondia e, após gritar até ficar sem voz, finalmente cai na real. Eu estava presa.

O Perigo Do PrazerOnde histórias criam vida. Descubra agora