Capitulo 27-Controle

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Após chegarmos em casa do nosso curto passeio, Erza pediu comida japonesa para o jantar, a todo momento eu olhava para ele com vergonha, desde que viemos para a residência dele eu não o ajudei com nada, não paguei uma conta sequer. Então, vê-lo comprar comidas, roupas e outras coisas caras para mim, me davam o sentimento ambíguo de felicidade e desconforto.

Após pensar por alguns minutos sobre como eu era inútil para ele, escutamos a campainha tocar, era nossa comida. Fiquei espantada com a quantidade das peças, se eu tivesse contado seriam mais de cem, porém perdi meu raciocínio quando meu estomago fez um barulho alto.

Olhei para Erza sem jeito, o que só fez com que ele sorrisse mais enquanto me oferecia os hashis para que pudéssemos comer a comida. Enquanto comíamos me veio à mente vários tópicos, o primeiro foi que eu não tinha mais ido às consultas com a Dra. Ana, imaginava o que ela deveria estar pensando e isso me deixava nervosa, também me lembrei do Adriel, Oliver e Catarina, será que eles estavam me procurando? Um sentimento estranho dentro de mim me dizia que sim.

Quando já tínhamos comido metade dos sushis, harumakis e rolls me veio à mente que talvez eu não devesse estar tão despreocupada com Erza, afinal, ele nunca me respondeu sobre o que realmente de fato ele fazia da vida, o que me fez lembrar-se do que a Catarina me disse, que ele enganava mulheres e as roubavas, porém, era meio difícil de pensar nisso, pois eu não tinha nada para ele roubar ou gostaria de pensar assim.

Enquanto terminamos de comer todos esses pensamentos me fizeram ficar em silêncio o que atiçou a curiosidade de Erza que me encarava a alguns minutos me deixando ansiosa.

— A comida está ruim ou... — Disse com confusão

— Não, ela está ótima, eu só estava um pouco aérea — respondi com nervosismo.

— Talvez devêssemos tomar um banho? Ainda não tivemos tempo — Proferiu sorrindo para mim enquanto segurava meu ombro gentilmente.

— Parece bom — Falei sorrindo e segurando a mão dele e continuei — vou pegar a toalha e te encontro lá — Gesticulei me levantando.

— Não creio que precisaremos de toalhas — Murmurou me puxando para si, fazendo com que eu caísse em seu colo.

— Tem certeza? A casa está tão limpa, não quero suja-lá — Balbuciei calmamente enquanto colocava minha mão sobre a dele.

— Sim, tenho total certeza, minha querida — Sussurrou no meu ouvido enquanto beijava meu pescoço e apalpava meus seios.

Erza se levantou comigo em seus braços e me levou até seu banheiro em meio a beijos e provocações, quando chegamos lá tiramos nossas roupas com a ajuda um do outro, meu vestido estava jogado no canto e as vestes de Erza estavam totalmente bagunçadas no chão.

Não tive muita paciência de esperar e fui logo entrando no Box, porém, antes que eu conseguisse entrar, Erza me puxou com firmeza em sua direção e continuou a me provocar e me guiar novamente até o chuveiro.

Era como se eu fosse um fantoche que ele movia, o sentimento era tão bom que não me importava, logo chegamos onde queríamos e ele me botou contra a parede de costas para ele e ligou o chuveiro que era de última geração.

Por um curto momento pensei em pegar o sabonete para tirar qualquer sujeira que pudesse ter em meu corpo, mas o Erza segurou minha mão e a colocou novamente onde ela estava e foi quando ele entrou em mim mais rápido do que eu poderia imaginar, quando o senti totalmente dentro de mim, gemi baixo e chamei por seu nome. Como se fosse um gatilho, ele puxou meus dois braços para trás e começou a estocar com rapidez e força.

Meu rosto estava grudado na parede o que me fazia respirar com certa dificuldade e entre meus gemidos e os barulhos que Erza fazia, eu olhava de soslaio para ele. Quanto mais eu via sua cara de prazer, mais eu me sentia excitada.

Após mais algumas estocadas Erza me virou para frente e colocou minhas pernas em seu quadril e começou a ir e vir mais devagar, era como se quisesse me provocar, e o que mais me irritava era que ele sabia exatamente como.

Mordi meu lábio inferior enquanto o olhava com desejo e voracidade, isso só o deixou mais animado, em meio aos movimentos mútuos de nossos dois corpos, Erza chupava, mordia e puxava o bico do meu seio, o que me fez ficar completamente a sua mercê.

Quando ele olhou meu rosto e viu que eu estava completamente entregue a ele, ao mesmo tempo que me beijava de forma intensa e provocativa, aumentava a intensidade das estocadas, fazendo com que eu gozasse ali mesmo.

Após meus espasmos e gemidos altos, Erza sorriu e saiu de dentro de mim com um semblante satisfeito, ele segurou seu pau com uma mão e o colocou entre meus seios, enquanto eu mexia meus mamilos em seu pênis latejante ele gozou em meus seios e queixo.

Eu tentei me jogar na água do chuveiro para limpar seu esperma, porém ele pegou minha mão e passou nos meus seios e colocou um de meus dedos em minha própria boca, não sabia por que ele estava tão tarado, mas eu adorava tanto aquilo que chupei o dedo com vontade, o que fez com que ele sorrisse para mim.

— Como e o gosto? — Sussurrou em meu ouvido com sensualidade.

— Delicioso como você — respondi sorrindo para ele ainda ofegante.

Após nosso momento pervertido, nós nos lavamos rapidamente e saímos do box ainda molhados. Erza me levou até o quarto dele, que parando para pensar eu não me lembrava de ter visto, quando entramos em seu espaço ele pegou duas toalhas que estavam jogadas na cama e me ofereceu, eu as peguei enquanto analisava seu quarto que era tão luxuoso quanto o meu.

— Você tinha planejado isso tudo, não é? — Disse sorrindo

— Talvez? — Respondeu com um sorriso e me puxou para a cama.

Ficamos abraçados totalmente pelados por um longo tempo, nesse período conversamos sobre várias coisas para o futuro, o que me deixou muito esperançosa, quando o vi soltar um bocejo, soltei outro em seguida e me ajeitei em seus braços, logo caindo no sono junto de Erza.

O Perigo Do PrazerOnde histórias criam vida. Descubra agora