Capitulo 18- Tempestade

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Sentei-me no sofá de Erza nervosa, tudo bem ele querer conversar comigo, mas trancar a porta, por quê? Isso me deixava pensando coisas ruins e como se não bastasse isso, também me faziam pensar coisas eróticas.

—O que você quer falar, Erza? — Disse virando meu rosto na direção dele com aflição.

—O que você acha de sair desse emprego e arrumar um melhor? — Falou andando até minha direção e ficou em pé me encarando.

—O que tanto te irrita no meu emprego? Ganho bem e trabalho pouco— Respondi com a raiva começando a aparecer na minha voz.

—Você não está errada...Mas esse emprego seu tem nos deixado... —Gesticulou de forma receosa e continuou — Distantes... — Proferiu se aproximando de mim e se agachando na minha frente.

—Distantes? A gente sempre se vê Erza... Acho que você está delirando—Pestanejei o olhando com culpa no lugar da raiva.

—Só saia dele, pode ser? —Respondeu se agachando e colocando a mão na minha virilha.

—Erza, eu não te entendo... — Murmurei olhando para a mão dele na minha coxa.

— Não peço que entenda... Só faça isso por mim, por nós... Prometo que não vai se arrepender, certo? — Gesticulou abaixando minha calça de trabalho e minha calcinha.

—Erza, não to afim hoje... Você está esquisito, me diz o que foi? — Respondi afastando a mão dele dali e tentando me levantar com certa dificuldade.

—Como eu pensava... —Falou friamente me empurrando com força no sofá novamente e continuou — Você não vai fugir... Não agora— Disse beijando meu pescoço e descendo até meu busto.

—Uhg Erza... Eu preciso saber o que está erra— Quando estava prestes a terminar de falar Erza me beijou de forma intensa e levou dois dedos até minha calcinha.

Após aquilo não tivemos mais diálogos, eu não sabia o que o tinha deixado tão irritado e nem sabia como recusar a onda de prazer que emergia em mim.

Só voltei rapidamente a mim quando o senti tirar minha blusa de trabalho junto de meu sutiã e começar a chupar meus seios, o que me fazia contorcer e gemer de forma incontrolável.

Antes que eu chegasse à loucura de esquecer pelo o que estávamos brigando Erza simplesmente parou de me provocar e se aproximou do meu ouvido sussurrando palavras das quais não poderia esquecer.

—Só precisamos sempre ficar assim... E tudo se resolve Ava, você só precisa de mim e eu de você. — Sussurrou chupando minha orelha.

Quando escutei aquilo algo pareceu ter acendido dentro de mim, eu me sentia feliz a ponto de não saber o que dizer, não sabia se ficava feliz por ele me considerar tanto ou se eu o achava doido de pedra, mas cheguei à conclusão que ele só queria que eu desse mais atenção para ele e não sabia como dizer, então ele usava o sexo e ações bobas para explicar o que sentia e o que queria.

Num impulso e excitação o tirei de cima de mim e o empurrei no sofá ficando por cima dele e tirei suas roupas com pressa quase às rasgando, depois disso lambi seu peitoral até onde sua cueca estava e a tirei de forma lenta enquanto o encarava com um rosto que provavelmente estava mais pervertido que uma tarada louca.

Ele por sua vez deu um sorriso como se cantasse vitória e nesse meio tempo eu sentei com força nele, o fazendo soltar um suspiro com quão forte foi minha investida, não me importava se ele estava usando camisinha ou não, eu só o queria em mim e dessa vez era eu quem ditaria as regras. Me movia rapidamente e severamente, não dava chance para ele tomar o controle, o prazer era tamanho que me fez gemer mais do que o normal, e eu só pararia quando ele finalmente gozasse em mim.

Aos poucos fui vendo a feição dele ficar de arrogante para excitado e só vi as mãos dele subirem para meu pescoço que com certa força me enforcou, eu já tinha sido enforcada antes, mas com ele foi totalmente diferente, isso me deixou tão animada que eu sentia cada contração tanto minhas quanto dele em mim até que finalmente ele gozou em mim, mas dessa vez quem queria mais era eu.

Deveria estar apavorada por ele gozar em mim sem camisinha, mas eu estava a um ponto que eu não sabia mais o que era certo ou errado e esse estado não tinha mais volta, depois dali, só tive pequenos flashes de sanidade, mas me lembro vagamente que fizemos muito sexo em várias posições das quais não saberia citar.

E quando acabamos, aí sim eu voltei a mim, e sentia todo meu corpo doer, meu corpo queimava com a intensidade dos arranhões, chupões entre outras coisas, não tive forças para levantar do sofá e o que mais me assustava era que Erza não parecia tão cansado quanto eu, na verdade ele me pegou em seu colo e me colocou em sua cama. De forma quase natural, perdi a consciência, enquanto pensava se tinha tomado uma decisão certa.

O Perigo Do PrazerOnde histórias criam vida. Descubra agora