SETENTA

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GABI

Eu sou calmo. Eu não vou socar a cara dele. Não vou brigar. Não vou surtar.

Vou ser paciente. Conversar normalmente. Me controlar.

Mantém a calma, Gabriel.

— Senta aí, pô— ele aponta pra uma cadeira.

Viemos aqui pra uma outra sala pra conversar, a Karol foi deitar a Cecília que dormiu.

Estamos sozinhos, a possibilidade disso dar muita merda é altíssima.

Me sento na cadeira, ele se senta na outra que fica de frente pra mim e cruza os braços.

Silêncio. Ninguém fala nada.

Lembro de tudo que ele fez, das coisas que falou pra Karol e que também falou pra mim.

Me levanto.

— Antes da gente conversar normalmente, eu só queria fazer uma coisa— digo e ele me olha meio confuso.

— O que?

— Isso— falo antes de fechar a mão, esticar meu braço e acertar um soco forte na sua cara.

Ele se levanta rápido e vem pra cima de mim, mas aí eu dou um soco na sua barriga e um chute na perna.

— Otário do caralho— empurro ele contra o sofá— você é um otário!

— Sai daqui, porra— me chuta, fazendo com que eu vá um pouco pra trás e fica em pé de novo— vou te quebrar.

Ele consegue acertar um soco em mim.

Fico puto.

— Desgraçado— meto outro soco na cara dele.

— Otário do caralho— passa a mão no rosto.

Ao ver a marca em seu rosto, me contento e ando tranquilamente até a cadeira, me sentando novamente.

Passo a mão do lado da minha boca, onde ele acertou o soco e pressiono um pouco, olhando pros meus dedos logo em seguida. Não saiu sangue.

— Seu retardado— me xinga.

— Coloca um gelo aí pra ajudar— dou a dica.

𝗜𝗚𝗨𝗔𝗥𝗜𝗔•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora