SETENTA E DOIS

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Meta de 300 comentários

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KAROL

— Aiiii que saudade que eu tava!— a Lindalva diz assim que me vê chegar junto com o Gabriel.

Largo a minha mala e vou até ela, lhe abraçando.

— Eu também tava cheia de saudades— sorrio e nos afastamos.

— Eu também tô aqui, viu?— ele diz.

— Mandei gelar cerveja pra gente, viu? Já tá trincando!

— Aí sim, hein, babado!

— E tem karaokê também, hein?— o Valdemir diz e eu dou risada, indo abraça-lo também.

— Galera? Tô invisível?

— Só espero que não esteja estragado igual ao que o Gabi tem lá na casa dele.— sigo a conversa.

— O meu é exigente, pô.

— Exigente? É ruim, isso sim.

— Eu concordo, viu? Eu com a Karol cantamos muito bem e só deu nota baixa pra gente.

— Verdade.

Óbvio que cantamos bem, eu já sou uma cantora incrível e com participação da Lindalva tudo ficou melhor ainda.

Observo o Gabi abraçando os pais e logo em seguida ficando do meu lado.

— Vamo subir pra guardar nossas coisas? Depois te apresento a casa.

— Vamos sim.

— Tá bom— me dá um selinho.

— Vai lá e vem pra gente abrir uma verdinha.

— Meu Deus, socorro, não inventem de ficar bêbadas— o Gabi fala e eu olho pra ele, dando uma risadinha— vai ficar bêbada, né?

— Isso aí só o futuro dirá.

Futuro esse que será daqui a umas horas.

Pego minha mala pequena onde coloquei algumas coisas pra passar esses dois dias aqui e subo junto com o Gabriel que só trouxe uma mochila.

— Meu Deus, você se ama muito— digo ao ver que a decoração dessa casa também tem muita coisa dele. Vários quadros na parede com fotos.

— Isso aí é arte da minha mãe.

— Lá na sua casa do Rio também?

— Lá não.

— Sei.

Entramos no quarto, é bem decorado, tem uma cama gigante e como eu amo camas, vou até lá e me jogo no colchão extremamente bom, me sentindo nas nuvens.

𝗜𝗚𝗨𝗔𝗥𝗜𝗔•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora