SETENTA E TRÊS

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Meta de 320 comentários

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GABI

Álcool, Karoline, Lindalva e Dhiovanna é algo que não combina nem aqui e nem em qualquer outro país desse planeta.

Não dá, sério, quem sofre é o ouvido alheio, tipo o meu.

Tô quase pedindo socorro.

— SEU GUARDA EU NÃO SOU VAGABUNDO, EU NÃO SOU DELINQUENTE, SOU UM CARA CARENTE, EU DORMI NA PRAÇA, PENSANDO NELAAAAAA— a Karol grita.

Ela tá com o microfone, cara, não precisa ficar gritando.

Só que a minha irmã continua a música totalmente fora do tom, só sabe a letra porque tá passando na televisão.

Olho pro Fabinho que tá com uma mão em cada orelha e dou risada, fazendo o mesmo.

Os nossos ouvidos daqui a pouco vão sangrar.

Agradeço mentalmente quando a música acaba e mais ainda quando elas soltam o microfone.

Amém, senhor, obrigado!

— Você gostou do nosso show?— a Karol se joga do meu lado, colocando a mão na barriga— eu acho que comi muito.

— Comeu mesmo.

— Mas a costela que seu pai fez é simplesmente uma delícia!

— É sim, pô.

Ela bebe mais um gole gigante da cerveja e começa a rir do nada. Tipo absolutamente do nada!

— Tem certeza que tu não andou fumando a maconha do Fabinho?

— Acho que sim, por falar nisso, eu queria de novo.

— Você já tá maluca da cabeça, pô, se fumar vai ficar mais ainda.

— A Dhiovanna fuma?

— Fuma.

— Minha ídola!

Dou risada e passo o braço em volta do pescoço dela que se agarra em mim e beija meu rosto.

— Eu te amo muito, neném— aperta minha bochecha.

— Eca, que melação— faço uma careta.

— Fica quieto, eu hein, onde já se viu isso? É o meu nenezinho siiim.

𝗜𝗚𝗨𝗔𝗥𝗜𝗔•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora