SETE

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KAROL

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KAROL

Só eu que amo ficar sozinha?

O silêncio traz uma paz tão boa que eu esqueço todos os milhares de problemas que fazem parte da minha vida e entro numa vibe boa demais.

Eu com minha taça de vinho e esse sossego, não queremos guerra com ninguém.

A Priscila saiu pra encontrar uns amigos, a Cecília descansa em seus aposentos e eu tirei um tempinho pra mim.

Tô bebendo vinho e ouvindo sertanejo. Esse é o rolê que eu amo.

Só que de repente alguém bate na porta e eu aceito que toda a paz se foi a partir dessa momento.

Deve ser a Priscila que esqueceu a chave.

Me levanto e abaixo um pouco o shorts do meu babydoll e caminho até a porta, abrindo logo em seguida e levando um susto com quem vejo.

O Gabriel. Tipo, ele tá aqui agorinha, bem na minha frente.

— Ficou no meu carro— mostra o bucket da Cecilia— vim trazer.

— Obrigada, quer entrar?

Ele confirma com a cabeça e eu dou espaço pra que entre, em seguida fecho a porta.

— Não precisava ter se preocupado em trazer a essa hora.

— Relaxa, o hotel não fica tão longe da minha casa.

— Ok então, obrigada novamente— sorrio fraco— senta aí— aponto pro sofá e ele se senta.

— Que música de corno, hein?

— Gosto exatamente por isso— me sento do seu lado e pego a taça de vinho— você quer beber?

— Não, valeu. Você foi corna?

— Algumas vezes, mas não é um assunto que gosto de falar.

— Tá bom, não precisamos falar. Onde a Cecília tá?

— Dormiu, hoje foi um dia cansativo pra ela.

— Gostei muito dela.

— Ela também gostou de você— olho pra ele que mais uma vez olha pros meus peitos coberto apenas pelo fino tecido da blusinha de dormir.

Meu corpo queima um pouco e não sei se é por conta do vinho, mas eu começo a olhar pra ele com outros olhos.

É gostoso esse Gabigol, hein? Hoje ele tava uma delícia lá na praia, as tatuagens cobrindo quase toda a pele só o torna mais sensual.

Fico fraquinha.

Bebo mais um gole do vinho e depois passo a língua pelos lábios, um gesto normal que ele faz questão de acompanhar.

Desvio o olhar.

— Você com o pai da Cecília não estão mais juntos?

— Não, ele me fez mal no momento em que mais precisava de apoio, sabe? Hoje em dia a gente mantém uma relação amigável por conta da Ceci, mas eu não esqueci tudo que ele me causou.

𝗜𝗚𝗨𝗔𝗥𝗜𝗔•• 𝗚𝗮𝗯𝗶𝗴𝗼𝗹Onde histórias criam vida. Descubra agora