CAMINHO NEBULOSO. ATO 12

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- Me chamo Ayskar.

- Eu sei, - sorriu Kevin - chega de conversa.

Ambos recém aliados partiram para o ataque, Ayskar empunhou sua espada e partiu na direção do cavaleiro real de Aendrina Sor Leopoldo, já Kevin, derrubou dois guardas revessando entre os golpes de espada e seus teleportes práticos e que assustavam até mesmo o arquemago pela facilidade e praticidade, não necessitava de ritual nem mesmo de componentes mágicos, Kevin se locomovia pelo espaço-tempo como se caminhasse pela estrada.


O ágil meio elfo derrubou mais um soldado e correu até o mago, esse em reação bateu seu cajado no chão com ímpeto e na mesma hora, uma onde de energia o cercou, o mago encarava Kevin preocupado e curioso, moveu uma das mãos e inúmeros raios violetas cintilaram e foram em direção ao meio elfo com uma velocidade assustadora. Kevin não ousou tentar esquivar, em vez fez um movimento horizontal com as mãos, e com um brilho azulado, um escudo mágico se abriu em sua frente, o protegendo dos raios, absorvendo cada um deles, o que deixou o mago furioso. Kevin sorriu debochando.

Mais afastado do combate de Ayskar e Kevin, os anões já finalizavam seu trabalho, Deylian estava muito machucado, mas se recusava em recuar, apesar de ser duas vezes mais alto que o anão, suas habilidades em combate não podiam ser comparadas. O mercenário respirava ofegante, cuspia sangue a todo momento, olhou nos olhos de Zoran que apoiava o enorme machado no ombro.

- Vamos seu pentelho de virilha, - olhou de cima o anão – ultima chance, fuja, sua corja já caiu toda, estou te dando a chance de fugir.

- Quem você pensa que é pra querer ter misericórdia de mim seu pedaço de gente?

- Sou o pedaço de gente que está espancando a tua cara, não fico nem um pouco surpreso por estar trabalhando para Aendrina fingindo proteger aqueles comerciantes. Sabe ganhar dinheiro, mas não é tão esperto na hora de ficar vivo.

- VAI SE FODER!

Deylian empunhou sua espada com toda a força que restava em seus braços, fez um golpe diagonal de baixo para cima, visando a garganta de Zoran, mas o anão chefe era ágil apesar do pequeno tamanho, usou seu machado que repousava tranquilo em seu ombro para contra atacar.


As laminas se chocaram, o estalo foi agudo e assustador, estilhaços de metal se espalharam pelo ar reluzindo a luz solar que bainhava toda aquela terra. O mercenário percebeu que segurava apenas o cabo de sua espada, pois ela foi destruída pela lâmina do anão, ele caiu de joelhos, derrotado e parecia finalmente aceitar. Zoran rodopiou sua arma e levantou a lâmina até o alto, reluzindo o brilho solar e cegando o facínora derrotado, olhou de cima para baixo novamente, era o vencedor, seu machado desceu com muito mais força que dá última vez, acertou o ombro do mercenário, atravessando seu tórax e chegando a até a costela que ficava do outro lado, dividiu ele facilmente em dois. Leonardo vomitou ao ver a cena. Zoran inflou o peito e se pegou imaginando como estaria o Sorinter naquele momento.


Ayskar e Leopoldo trocavam golpes de espada com ímpeto, o cavaleiro era formidável em combate, apesar de sua idade que lhe entregava em torno de cinquenta anos, era muito mais ágil e forte que muitos jovens. Ayskar evitava danificar sua lâmina com embates diretos com a espada pesada do cavaleiro, esquivava com efetividade apesar dos ferimentos que tinha.

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