As mortes da Gangue Osorio

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"A polícia do Arizona confirmou a morte dos dois na manhã do dia 14 de junho. Eles receberam informações de um dos ex-membros da gangue de onde encontrariam os últimos membros livres da gangue Osorio.

Daniel Osorio, líder da gangue e seu comparsa Elvis Miller foram emboscados num antigo campo de golfe no estado de Missouri, por uma equipe formada por cinco polícias e um delegado.

Ao se depararem com a polícia, Osorio disparou contra o parceiro com quem vinha fugindo há pouco mais de um ano. Miller faleceu no mesmo momento.

A polícia diz que em seguida Daniel abriu tiros contra eles, mas foi rapidamente subjugado pela força policial no local. Entretanto, a balística confirma que Daniel só disparou uma bala naquela manhã, contra o Elvis. O mais provável é que a equipe policial tenha se surpreendido com disparo e atirado achando que Daniel mirava neles. A família de ambos fez o reconhecimento na mesma tarde.

Foram encontrados no carro dos criminosos, um número alto de armas, placas de carros, cigarros, dinheiros. No bolso de Daniel, a polícia informa ter encontrado uma carta de amor que a esposa, Opal teria escrito para o Elvis enquanto este estava na cadeia.

Cartas trocadas entre Opal e Elvis, indicam que eles iniciaram um caso em 1931, quando ela começou a trabalhar para a família de Miller. Foi através dela que Elvis e Daniel se conheceram e, quando Elvis foi preso, Daniel o ajudou a fugir da cadeia.

Acredita-se que ele descobriu o caso da esposa e do melhor amigo em 1933, pouco antes da emboscada e, ao ver que não teria como fugir da polícia, decidiu se vingar do comparsa.

Opal negou ter se envolvido com Elvis até o fim da vida, e ao ser confrontada sobre as cartas que teria enviado, se negava a responder."

- "As mortes da Gangue Osorio", por S.L. (pág 155 a 163).

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