Momentos e Romance

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Hey, olá pessoal.

Como prometido, aqui está o segundo capítulo da semana. O próximo será Sábado!

É curto, mas acredito que é importante para mostrar um lado diferente do que conhecemos do Príncipe Maegor.

Já o conhecemos como O Cruel, implacável e horrível, mas não acho que ele possa ter se tornado assim do nada, e a falta de explicação do escritor George M. Martins me deixa muito aflita com isso.

Aqui, o vemos como um filho e herdeiro dedicado, que vive para isso, e que tem uma paixão por uma garota diferente, com um passado tão conturbado quanto o dele, mas é só isso? Não, e mostrei isso mais profundamente.

Maegor, assim como Visenya tem muitos receios e traumas devido ao passado deles, mas ambos são durões e não gostam de mostrar fraqueza, mas em algum momento, isso sempre vem a tona. É aquele ditado; de gota em gota, o copo transborda.

O que estão achando da história?

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O Casamento do Príncipe Maegor era o assunto mais falado em todo o reino, alguns para o bem, outros nem tanto, muitas donzelas choravam por sua chance perdida, enquanto outras zombavam afirmando que a nova noiva provavelmente enganou ou enfeitiçou o belo cavaleiro.

Nada disso no entanto, afetava o jovem casal. O herdeiro de Visenya tinha uma agenda atarefada, mas mesmo assim, tirava momentos da tarde para se aproximar da sua noiva, ara a conhecer mais. Fez questão de conhecer todos os seus gostos e preferências.

Quem o visse, mesmo até mesmo para os cegos, era claro o amor do rapaz, assim como um interesse tímido da mulher.

Decidindo, entre o jovem casal, seguir as tradições dos presentes, o principe lhe daria quatorze presentes, em homenagem a cada Deus da antiga Valíria, até o casamento.

Seu primeiro presente foi um lindo colar de aço forjado do fogo do dragão, da fera alada do próprio rapaz, com uma linda pepita de quartzo vermelho.

O segundo, foi um belo vestido, que faria até mesmo a Mãe Virgem corar, em um rico tom de vermelho com costuras douradas, feito de seda e babados. Ele era de gola alta, mas no meio do colo, um pouco acima do busto havia um corte circular que mostrava um pouco da pele e a divisão dos seios.

Embora a jovem claramente tenha corado, e seu pai tenha ficado vermelho, a rainha pareceu precisar segurar uma risada, e o príncipe sorriu ladino para sua noiva, claramente a imaginando com suas preferências de roupas. Ou sem elas.

Seu terceiro encontro foi um passeio para os jardins de vidro da ilha próxima a Dorne, onde havia um lindo jardim de vidro com as plantas mais exóticas e raras. Com isso, deu a Polirys uma linda coroa de flores exóticas em cores claras e delicadas, como ela.

Um presente, um cavalo negro como a noite, o seu nome dado para uma nascente, nada era impossível. Maegor jurou ao seu futuro bom pai que provaria o enorme valor que Polirys tinha para ele, e parecia assim estar fazendo.

Um livro sobre costumes Valirianos, foi o próximo, e logo a noiva do príncipe estava aprendendo, com o mesmo, o básico do idioma ancestral.

Sangue do ConquistadorOnde histórias criam vida. Descubra agora