Sangue do Conquistador

Filhos

Após o batismo sagrado, o castelo, e o reino, ficou em festa por uma semana. As crianças receberam nas ruas comida, brinquedos e roupas. Lordes pagaram tavernas e bordéis para todos e os bardos criaram músicas como o Príncipe Dragão e o Guerreiro de Fogo.

Maegor e Polirys estavam ilesos e amando toda a comemoração em nome do seu filho, embora isso não fosse tão bom quando causava confusão entre lordes e grandes senhores bêbados que começavam a brigar e tiravam seu marido da cama.

" E então, poderei finalmente saber os nomes dos meus netos?"

Perguntou seriamente Visenya, enquanto retornavam do bastimo e se preparavam para um grande banquete organizado pelo Conselho Carmesim.

Os dois novos pais se olharam, enquanto chegavam aos apartamentos particulares da rainha, com Rhaegar, Viserra e seu próprio pai, Lorde Mantaryan, e sua irmã mais nova, Selene.

Com cada um dos bebês em seus braços, Maegor se aproximou da mãe lhe entregando seu primeiro filho.

" Mãe. Este é meu herdeiro...." olhou então para sua esposa com um sorriso claro. " Príncipe Aerion."

Nao era possível ver o choque no olhar da rainha, mas seus movimentos tensos e paralisado dizia muito antes se pegar suavemente o bebê o vendo gorguejar em arrulhos.

" Rytsas, Ñuha zaldrīzes..."

(Olá, pequeno dragão...)

Expressou, enquanto o balançava suavemente, observando sua pessoinha imediatamente se acalmar e adormecer.

" Seu bisavô foi um Lorde..." o acalentou... " Mas você... você pequeno zaldrīzes, será rei... um grande rei..."

Polirys não duvidava disso. Não. Ela tinha a certeza de que com Visenya, Maegor, Rhaegar, Viserra e incluindo seu pai e ela, seu filho será grande. Forte e gentil como seu pai, assertivo e afiado como sua avó, e leal e genuíno como seus tios.

" E este pequeno?"

Perguntou virando-se para ela, entregando seu primogênito para seu próprio pai. O sorriso de Lorde Mantaryan não escondia seu orgulho pelo pequeno pacote em seus braços.

Ela o entregou, suavemente, vendo seu segundo filho tão quieto quanto uma boneca, com olhos observadores e claros, como se observasse sua alma.

Sua boa-mãe parecia ter o mesmo pensamento quando o pegou e passou a sussurar em valíriano sobre guerreiros e soldados, cavaleiros de dragões sobre seu sangue valiriano correndo forte.

" E então?"

Perguntou mostrando indícios de sua impaciência, os fazendo rir. A ideia do segundo nome do seu filho foi dela. Uma homenagem a mulher que lhe ajudou e a colocou sob seu manto, como uma filha, quando estava sozinha e perdida.

" Visenys... este é Visenys..."

Se saber sobre Aerion foi um choque escondido, este foi claro. Com ela parando e a olhando fixamente por um longo tempo até o pequeno ser em seus braços, mostrando descontentamento em não ter a total atenção da pessoa que lhe segurava.

" Dārilaros zaldrīzes..."

Disse com uma voz aguda, que ninguém comentou, enquanto apertava um pouco mais seu braço em torno do bebe.

" Seu sangue tem fogo de dragão. Tem chamas dos verdadeiros deuses criança... você será grande, forte e corajoso. Você é um dragão, então lembre-se desde de já, Zaldrīzī perzys asenagon kostos daor."

( O fogo não pode matar um dragão..."

Devolvendo o menino ao seus braços, Polirys juraria que viu um leve brilho em seu olhar, antes que a milher teimosa assenti-se duramente e mandasse-a descansar.