A Segunda de Seu Nome

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E o que acham de terminar aqui?!

Eu realmente estava pensando sobre continuar e envolver a dança, mas desenvolver lutas de uma guerra para três histórias diferentes está me consumindo um pouco, e a falta de interação ao deixa um pouco ambíguo saber se está indo okay, ou não.

Então venho com essa ideia para vocês, o que acham? Continua ou não?!

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O cheiro acre da fumaça ardia em seu pequeno nariz, mas jao era um verdadeiro incomodo para um dragão, embora fosse um forte contraste com o ar fresco das ruas e dos jardins.

Sua visão ficou turva, não apenas por causa das chamas, mas também pelas lágrimas que brotaram de seus olhos. As chamas essas que dançavam uma valsa macabra retirando os restos mortais de sua mãe.

Da Rainha.

Ao lado, uma pira embalsamada com roupas e acessórios do falecido Rei também eram honradas.

Uma despedida.

Uma cerimônia de encerramento.

Vestida com trajes negros como a noite, um vestido de preto lisa com bordados aveludado e um manto grosso de brim por cima, a Princesa Visenya observava seu dragão rugir furiosamente, sentindo provavelmente sua própria desolação.

Sua vontade guerreou com a do grande dragão, e a fera balançou a cabeça para frente e para trás e soltou um grito furioso enquanto suas mentes se conectavam.

Ele estava olhando para si mesma, depois para o dragão, depois para si mesma, e novamente depois para o dragão.

O mundo girava em torno dos dois, e era como se a dança lenta das estrelas obsevasse enquanto suas mentes entravam em conflito. Mas então Visenya o deixou sentir. Sru medo, sua culpa, sua tristeza e solidao. E sabia que Vhagar se sentia da mesma forma, pelos os sopros de fogo na boca da fera morreram e se transformaram em nada alem de rugidos dolorosos de solidão.

Ambos eram dois lados da mesma moeda. Se entendiam como ninguém mais poderia.

E olhando nos olhos do dragão, Visenya viu a si mesma. Corajosamente, ela assentiu determinada, sentindo a ligação deles vibrar enquanto pela última vez o dragão rugia e cuspia fogo em direção aos céus dessa vez, uma forma de guiar o caminho para o céu dos deuses para seus pais.

Observando ao redor, analisando a todos os próximos, familiares, colegas e aliados, Visenya entendeu que agora estava tudo mudado. Não havia mais tempo para brincadeiras ou amizades.

E isso só a deixou pior.

Apenas alguns luas atrás, risadas e conversas encheram o ar do castelo, criando memórias felizes e trazendo amor entre os corredores do castelo atrás deles.

Agora, pairava um silêncio perturbador, quebrado apenas pelo crepitar do inferno e pelo lamento distante e triste dos dragões e dos filhos que ficaram sem pais.

Ela se virou e olhou para as babás e mais de seis guardas que protegiam seus irmãos.

" Os levem para os aposentos, três do lado de fora e outros três os protegendo de dentro. Não devem sair sem minha direta autorização."

Todos assentiram firmemente e guiaram os mais novos para dentro, com Mordred a olhando se virando a poucos passos para trás a olhando.

Seu irmãozinho que não entendia completamente, mas sabia que seus pais não voltariam.

Sangue do ConquistadorOnde histórias criam vida. Descubra agora