Confie em Mim.

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Pesado? É! Triste, com certeza. Mas acho que isso liga nossa amada rainha muito mais profundamente com Polirys, de uma forma que nada mais poderia fazer, principalmente pelo passado dela.

Espero que gostem!!!

Logo, logo também vou postar sobre a outra ideia de história que tive, sobre Viserra Targaryen.

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Uma rebelião não era incomum. Mesmo para a Rainha Dragão, Visenya Blackfyre. E depois de ter matado dois membros da família Vaelarys, considerando Darius e seu primo usurpador também, Aelyx, era claro que nem todos ficariam satisfeitos.

Os Belaerys não estavam satisfeitos por serem preteridos pelos Mantaryan para se casar com os Blackfyre e poderem reconquistar o poder dos dragões em uma ou duas gerações.

Os Vaelarys estavam bem, com o casamento de Rhaegar e a herdeira Vaelarys atual. Mesmo assim, Aelyx não estava satisfeito, e conseguiu algum apoio pelas sombras para conseguir uma briga.

Mellione havia tido uma visão sobre isso. Rosas brancas e azuis boiando no mar, manchadas com sangue pingando e sujando a água. Então o mar agitado empurrando pedaços de madeiras podres e quebrados.

Os Mantaryan foram levados ao tribunal, considerando todos os envolvidos; Lady Nevea Mantaryan-Raellaeris, casada com Ellior Rhaellaeris.

A Família Raellaeris é caracterizada por seus
cabelos dourados, suas cores oficiais eram o cinza e o dourado. Também eram conhecidos pela tendência a terem heterocromia, onde os típicos olhos cor de violeta faziam par com os olhos em tons de azul.

No Quinto Milênio, os Raellaeris se uniram
oficialmente ao Clã Peninsular de Valyria e ao Conselho Valiriano - uma reunião de famílias valirianas com suas sedes na Península e mais precisamente na Cidade Franca de Valyria onde estavam presentes todos os arcontes com poder militar, social e político. Este tipo especial de arconte tinham o compromisso de defenderem os assuntos de Valyria com prioridade, por isso eram chamados Francos Arcontes.

De lá eles controlavam as estratégias de domínio valiriano, controle das revoltas e escravos, supervisão do uso das magias e metalurgia, a marinha naval e mercantil e as negociações estrangeiras.

Sua maior responsabilidade era a ecumenização
das crenças religiosas, tratando para que os diversos cultos presentes na Cidade Franca não causassem problemas, porém tiveram inúmeras dificuldades. O culto a Meleys, por exemplo, estava entrando em conflito com a poderosa religião de R'hllor que se comportava cada
vez mais como uma religião monoteísta e evangelizadora. Também tiveram que engolir vários êxodos religiosos que migraram para regiões distantes da Península, criando cidades poderosas com pensamentos religiosos diferentes.

Os Raellaeris eram membros cerimoniais com
lindos dragões dourados, usados em eventos
matrimoniais, religiosos e políticos.

Os seus dragões eram em sua maioria brancos e cinzentos, enfeitados com armaduras
douradas ou prateadas e como já dito muito usados em cerimônias solenes.

Apesar de Ellaena Raellaeris incentivar o cruzamento com dragões selvagens, os últimos milênios na vida da Família Raellaeris foi com a dominações de dragões mais mansos. Eles produziam poucos, mas poderosos berrantes, estes eram usados na domesticação de dragões, no uso de rebanhos, acasalamento e disciplina.

Embora tenha se encerrado o domínio com os dragões após a queda de Valyria, todos que se sobreviveram se estabeleceram em Essos, participando e subindo na hierarquia de uma Corte Essosis, auxiliando no estabelecimento da ordem e da civilidade entre os povos ao redor, incluindo  Ândalos, Roinares, membros da Velha Ghis e da Cidade Franca de Valíria.

Sangue do ConquistadorOnde histórias criam vida. Descubra agora