Vida, Morte e Uma Nova Casa

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Entre as Cidades Livres, havia muitos descendentes valirianos. Poucos foram aqueles que conseguiram fugir da perdição de Valíria, mas o que fizeram logo tentavam se estabelecer e construir uma base para um futuro melhor.

A casa Vaelarys estava entre eles.

Vaelor Vaelarys era o atual Lorde e chefe da Casa, e embora não tivesse dragões, acumulou boas riquezas antes e depois da Perdição.

A Casa Vaelarys não eram apenas dragonlords nos tempos antigos: eram poderosos dragonlords e pyromancers, praticantes de magia do sangue.

Eles não eram simplesmente uma das vinte casas mais proeminentes de dragonlords. Eram governantes...

Como guerreiros, receberam o controle dos Campos Dourados, governando as terras que alimentavam grande parte da península valiriana, e com o poder e a riqueza que vinha com tal posse.

Eles não eram os primeiros entre os dragonlords.

Não, Com certeza aquela casa já se foi há muito com a perdição. Contudo era um poderosos.

Com ou sem dragões.

Deveriam ser aliados.

Isso seria facilmente se fizesse um contrato de casamento entre eles, mas não tinha absoluta certeza se gostaria que Maegor, ou Rhaegar, se casamento somente por obrigação.

Visenya mais do que outros sabia como isso poderia ser, e não desejava isso a eles. Embora fosse principalmente mais dura para que eles aprendessem a ser homens de verdade. Cavaleiros.

Ainda assim, uma negociação não era impossível, principalmente com ela possuindo seis dragões ao seu dispor. Com certeza aqueles que eram mais inteligentes gostariam de uma aliança entre suas casas.

Vaelor Vaelarys tinha três filhos, sendo todas meninas. Havia um quarto a caminho, mas até saberem seu sexo, o sobrinho era considerado o senhor. Ele tinha aproximadamente quatro e dez dias de nome.

Vivendo muito bem em Pentos, a família mostrou seu claro interesse ao fazer o primeiro contato, assim a rainha marcou uma reunião com o lorde e seu herdeiro.

Maegor foi arrancado do pátio de treinamento a oitava hora do início do sol, com suas roupas esfarrapadas e imundas como a de um mendingo, mas a determinação no olhar mostrando um verdadeiro dragão.

Com sua mãe ocupada, o responsável por seu treinamento de espadas era Torgo, um dos melhores espadachim entre os escolhidos por sua mãe. E desde que Visenya Targaryen o avisou para não ter misericórdia alguma com seu herdeiro, foi isso o que imaculado fez.

As vezes o menino pensava que seu sofrimento os fazia rir. Mas então percebia os olhares subsequentes de preocupação e a força menor usadas nos próximos golpes.

Isso foi muito mais do que a guerreira Visenya o faria.

Sua mãe era incrível. Uma mulher habilidosa, uma guerreira e estrategista implacável. Uma rainha por nascimento. Contudo quem entrasse em uma luta de espada com elas, com certeza tinha um juízo faltando.

Ou desejo fatal pela morte.

Ele tinha certeza que só não estava incluído pelos laços sanguíneos. Ou por sua clara determinação em ser uma cópia masculina dela.

Arrumado depois de um longo banho fervente, com uma camisa vermelho vinho com um colete de couro preto adorado com fivelas e argolas de pratas.

Suas calças eram retas e negras, feitas de um tecido resistente próximo a malha, e suas botas mais novas foram polidas.

Sangue do ConquistadorOnde histórias criam vida. Descubra agora