Sangue do Conquistador

Princesa Hūra; A Princesa de Valíria

"Mãe! Ela fez isso de novo!"

Visenys gritou, afastando uma criança risonha de um dia conhecido na forma de sua irmã mais nova, Hūra, ainda segurando-a com firmeza, mas mantendo suas mãozinhas agarradas longe de seu rosto enquanto ele próprio movia a cabeça para trás.

Nys ficou obviamente irritado com a tentativa de sua irmã que foi “atacar” os olhos dele, principalmente o azul, com os dedos abrindo e fechando.

Ela sempre tentava fazer isso sempre que estava em seus braços. Essa é a razão pela qual Visenys não a segurava com tanta frequência quanto seus outros irmãos.

“Ela tentou arrancar meus olhos, de propósito, posso dizer!”

Ele primeiro reclamou com uma voz acusadora, depois seu tom ficou um pouco infeliz.

"Ela me odeia."

Polirys tirou a filha balbuciante alegre do filho e a pequena ainda tentava alcançar os olhos do irmão.

"Não, ela não te odeia, meu amor."

“Então, por que ela faz isso toda vez que eu a seguro? Ela tenta enfiar o dedo nos meus olhos! Ela não gosta de mim, eu acho…”

A mulher olhou para o filho, estudando as belas feições que ele herdou do homem que amava e dela.

Visenys era como seus irmãos que com o passar do tempo parecia cada vez mais com seu pai e avó. No entanto, havia apenas uma coisa que ele era diferente de seus irmãos, bem, quase todos os irmãos, ele tinha um par de olhos incompatíveis de tirar o fôlego, um em azul cristalino e o outro em roxo claro.

Seus olhos brilhavam com cores brilhantes sob a luz do sol.

Polirys olhou para sua filha, sorrindo com conhecimento de causa, e então puxou seu colar feito de aço valiriano, um excêntrico presente que seu marido lhe deu em seu ultimo dia de nome.

E funcionou. Hūra bateu palmas com entusiasmo, os olhos focados no metal escuro e brilhante e uma gota de diamante purpura escuro brilhante pendurada na frente dela, sem se importar mais com os olhos de seu irmão.

Hūra estendeu a mão para pegar o colar de sua mãe, mas ela não a deixou pegá-lo, pois sua filha estava na idade de querer colocar qualquer coisa que conseguisse na boca.

“Veja, ela só gosta de coisas bonitas e brilhantes. Meu querido, você tem olhos lindos e sua irmã também pensa o mesmo. É por isso que ela sempre quer agarrá-los. Ela gosta dos seus olhos..."

Revelou a verdade com naturalidade, mas o sorriso e o atrevimento nos olhos denunciavam sua alegria.

E então observou seu segundo filho corar de uma forma adorável, arregalando os olhos, coçando o pescoço nervosamente.

"Oh…"

“E é claro que ela ama você tanto quanto ama os outros irmãos.”

E outra coisa engraçada é que Visenys era aquele que Hūra conseguia nomear entre seu bando de irmãos que eram todos parecidos aos seus olhos.

A criança não sabia quem era quem quando estava cercada por pessoas com cabeças prateadas que compartilhavam aparências semelhantes, exceto Muna e Kepa.

E certamente o irmão que tem lindos olhos coloridos.

Afinal, parecia que a família tinha tendências a ter favoritos....

Hūra era a primeira filha dos Príncipes Reais, e com certeza a criança mais amada e protegida de todo o reino.

Embora tenho puxado alguns traços da sua família materna, ninguém negaria sua beleza.