Uma Guerreira, Uma Mãe (Munã)

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Visenya Targaryen no topo de Vhagar junto com Maegor, Canibal e seus outros dragões começaram a se dirigir para Essos.

Na luz do dia as sombras desceram do céu prometendo uma noite eterna, ninguém sabia que era a promessa de uma nova luz do amanhecer

Rugidos ensurdecedores e a escuridão causaram toda Astapor a pé, os imaculados estavam prontos e os mestres também, então do penhasco mais alto desceu Visenya, lembrando-os dos contos antigos de Deuses guerreiros, segundo seu filho, ela realmente estava parecendo a imagem perfeita de Deus.

Seus pensamentos anteriores eram queimar os mestres vivos sem qualquer piedade, mas no final agiu contra isso, não porque eles mereciam misericórdia, mas para estabelecer a demolição eterna dessa prática. Para tal precisava removê-la do fundo da raiz, mas não poderia ficar totalmente desonesto aqui, era isso que  amava.

Com seu filho ao seu lado direito, não escondido ou sem saber da maldade do mundo, mas sim a vendo e podendo debater de frente, sentou-se para conversar com os mestres sobre sua proposta de libertar os escravos com comida, roupas e pagamento suficientes por seus serviços e uma escolha livre para escolher o trabalho que desejam fazer, poucos concordaram, provavelmente por causa dos cinco dragões ferozes pairando logo atrás e acima deles, mas isso não importava, alguns queriam se revoltar e tentaram comandar os imaculados, se queriam revolta era o que conseguiriam.

No final do dia, a maioria dos mestres estava morta e poucos remanescentes juraram lealdade para seguir as ordens do novo comandante, a Visenya Targaryen e seu filho,Maegor, todos os escravos eram livres, assim como o exército imaculado.

Finalmente amanheceu.

Demorou dois meses para o mapa de Astapor mudar. O exército imaculado escolheu seguir Visenya em sua conquista como homens livres e Torgo Nudho foi eleito como seu líder. 

Dois mil imaculados foram deixados em Astapor para manter a paz e ensinar novos modos de vida, e o ouro de todos os mestres foi levado e bem aproveitado, foi distribuído entre os ex-escravos, as famílias unidas e ocupações encontradas, a construção de um novo orfanato e um centro de cura foi iniciada, Visenya ganhou um novo nome "kaerīnio" pelo povo, que significa; salvadora.

Jóias, grãos, tecidos e aço foram presenteados a ela e a seu filho, um gibão de malha foi feito, com ombreiras de aço, assim como as juntas e pescoceira, feito ao seu comando para seu menino.

Também recebeu, de  Torgo, representando os imaculados, um pingente em forma de dragão em círculo, um rodeando a calda do outro, com um pequeno broche de coroa em chamas  no centro.

O bar em que entravam era escuro e fedia a carne e mijo, contudo, considerando que estava cheio, a comida não deveria ser tão ruim.

A maioria dos Imaculados estavam espalhados pela cidade, fazendo suas ordens acontecerem, enquanto isso, Visenya tinha um filho que não comia uma refeição de verdade a luas, e embora Maegor não fosse de reclamar, ela podia ver o desejo em seus olhos ao sentir o cheiro de um belo prato assado de carneiro.

Verdade seja dita, nem mesmo ela aguentaria muito mais ficando só com coelhos, aves e ratos caçados e feitos na fogueira.

O cheiro suculento de carne de boi fez até mesmo seu estômago roncar alto.

Com a cabeça erguida e suas roupas ainda sujas de sangue e lama, indicou a mesa vazia ao canto para seu filho. A maioria os encarava e sabia que todos já deveriam conhecer seus feitos, uma mão não saia da bainha de sua espada, por precaução.

Isso a lembrou que precisaria ver logo mais uma espada de verdade para Maegor, não poderia garantir sua própria agilidade para o proteger durante o dia e a noite.

Sangue do ConquistadorOnde histórias criam vida. Descubra agora