O mundo de Maegor era sua família. Mas seu fogo... aquilo que o tornava um dragão era sua esposa.
Simplesmente olhar em seu rosto iria acender uma queima dentro dele capaz de destruir ou construir um novo reino inteiro. E tudo o que poderia desejar era que aquela chama ficasse acessa.
E sem ela? Bem... todos do reino poderiam dizer o resultado.
O Antes conhecido como o Príncipe Abençoado, tinha agora também os nomes de Sangue do Dragão, Louco e Justiceiro Sangrento em suas costas.
Contudo, nada disso importava. Nada o satisfazia. E a simples ideia de não vê-la mais tirava toda sua sanidade.
Ele voou e lutou. Travou batalhas, guerras e se tornou um dos cavaleiros mais jovens em Valiria, mas a simples ideia de nunca mais ver sua esposa destruía todo o seu mundo.
Rhaegar tentaria controlar sua ânsia pela luta, pela dor que desejava causar a todos. Mas porque fazer isso? Eles tiraram tudo dele. Nunca pareciam ficar satisfeitos com o tanto que se esforçavam para deixar suas vidas confortáveis e os salvar da miséria. Porque?
Sua pergunta não teria uma resposta. Assim como não haveria pistas sobre sua esposa ou irmã.
Ele não duvidava que se Viserrra verdadeiramente quisesse, já teria escapado e encontrado uma forma de chegar em casa a muito tempo. E isso só poderia significar que elas estavam comprometidas. Ou Polirys...
E isso só faria seu sangue esquentar ainda mais.
Seu sangue canta por fogo e sangue.
Seu sangue grita e ruge pelo fogo comparthado por sua chama gêmea.
E seu dragão cantou quando viu sua mãe, sua rainha, sobrevoar três vezes ao redor da mansão negra em que se encontraram torturando um grupo de estupradores e sequestradores que traficavam crianças e mulheres jovens em busca de pistas.
Seu dragão cantou.
Ele é seu irmão também.
E não perderam tempo de correr e convocar seus dragões para seguir sua rainha.
Os gritos ruidosos e agressivos de Vhagar só mostraram a fúria e a raiva de sua montadora. E só com um comando em valiriano, Maegor sabia para onde estavam indo. Para quem estavam indo.
Estou chegando meu amor.
***
O sol estava começando a se pôr quando eles se aproximaram mais e os dragões abaixaram. Mas logo entendeu que não sairia sem lutar, e sem medo, retirou sua espada da bainha em sua cintura.
Selvagens, como os malditos nordenhos de Westeros tinham espadas, machados e escudos. Alguns melhores tinham armaduras e colunas de aço.
E isso só lhe deu mais raiva.
Eles atacaram sua casa. Sua esposa e sua irmã.
Olhando para seu irmão. Que de um pequeno suporte de couro tirou sua bengala, logo o virou e estendeu em sua mão, movendo lentamente a madeira para fora do aço e desempenhando sua própria espada de aço valíriano; Ruína.
Darksister e sua mãe estavam a frente, e mesmo sem eles, estava claro que seus dragões estavam preparados para lutar. E assim foram.
Em meio ao rochedo mais alto das ilhas próximas de Pentos, contra mercenários e selvagens eles foram. Mas isso não importaria muito. Ele estaria com sua Polirys. Ele a levaria para casa...
Eles fariam isso.
E fizeram. O sangue, o aço e o cheiro de carne queimada por dragão.
Eles não temeram. Não exitaram. Se jogaram na luta como os dragões que eram. E assim como os dragões; destruíram tudo o estavam em seu caminho tentando lhes impedir de chegar ao que lhes pertence.
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Sangue do Conquistador
FantasyE se Rhaenys não morresse na batalha? E se Maegor não fosse tão cruel? E se Visenya Targaryen visse a destruição de sua casa? E se outra dinastia fosse levantada? "A Grandeza vem da Força." 🥇#rhaenystargaryen (Outubro-Abril/2023-24) 🥇#visenyatarga...