Seu Destino, Escolhido Por Suas Próprias Escolhas.

87 13 14
                                    

Quando a décima primeira lua do ano chegou, foi com novas notícias a serem anunciadas. Fazia-se pouco mais de quatro luas desde a invasão do Castelo e uma investigação minuciosa foi finalmente concluída. Polirys não sabia os resultados, mas reconhecia os olhares de pena e consolo o suficiente para saber que isso não era um bom sinal.

Seu marido literalmente a fortaleceu com vinte e cinco soldados domésticos ao redor dos seus aposentos e os melhores da Guarda do Dragão para ser sua sombra. Mas também se recusou a lhe dizer quem havia ajudado os invasores.

Com ela tendo matado todos aqueles que entraram em seu quarto, principalmente seu violador, não havia sido fácil, mas a rainha também nunca lhe culpou por isso.

Polirys somente descobriu os envolvidos quando sua irmã mais nova, Selyse, invadiu seus quartos em lamúrias sobre assassino de parentes e sangue manchado em sua família.

Sua irmã.

Nevea.

Foi sua dama de companhia, Mary, quem a fez reagir, após ficar quase três minutos inteiros paralisada, mas com sua mente rodeada de perguntas sem respostas.

Porque?

Como ela podia?

Éramos do mesmo sangue....

Fazia sentido, infelizmente. Nevea deveria estar lá, com ela, para serem enviadas ao salão de jantar. Mas nunca apareceu.

Polirys não pensou sobre isso até ali, sofrendo sua dor e no fundo agradecendo que sua irmã não estivesse lá para sofrer o mesmo destino.

Como podia...

Lágrimas quentes escorreram por seu rosto de forma silenciosa, suas damas tentando a confortar e reagir de alguma forma. Mas tudo o que passava em seus ouvidos eram Selyse afirmando que ela seria engolida por dragão. Pelo dragão de seu marido.

Oh... Isso explicava as horas a mais que Maegor passava voando, ou lutando no pátio, como parecia furioso e furioso. Ele deveria ter lhe falado.

"Lady Doreah, envie uma carta discreta a rainha pedindo um momento para o cumprimento da sentença, que desejo que minha presença seja reconhecida. Lolla, traga meu vestido preto de luto, o que usei em minha recuperação, e separe jóias simples. Mary, leve minha irmã até... Meus primos, ou quem estiver mais próximo com o sangue da família. "

Disse se levantando duramente, apertando suas mãos em punhos. Embora nunca tivesse tido muito tempo com sua mãe, se lembrava totalmente de seus ensinamentos sobre família, lealdade e amor.

Aparentemente seus irmãos não.

Ela foi vestida rápido e seu cabelo ficou preso em um coque alto, e prático, mas não menos delicado, com uma tiara adornada de diamantes com três pedras centrais, suas amazônicas e uma Agatha Matinha no centro alto da coroa. Para os mais significativos, sabiam sua declaração.

Ela seguiu para fora com suas damas, observando os empregados e alguns dos lordes e consortes andarem pelo castelo a observando com atenção.
Passamdo por muitos servos em seu caminho, todos que se curvaram diante dela em uma demonstração de respeito que poderia ter dispensado. Isso mostrava que era mais do que certo que a notícia já estava espalhada. Ainda assim, Polirys não se deixaria abater, estava aprendendo com alguém muito acima para isso. Ela era uma aprendiz da Própria Rainha Dragão, não se deixaria mostrar sua fraqueza agora.

Não havia dúvidas que faziam uma visão, com doze guardas a sua frente, seguida por então ela e suas damas de companhia, antes de mais treze soldados na retaguarda.

E isso foi comprovado com sua chegada a tribuna.

" Princesa Consorte Polirys Blackfyre, da Casa Mantaryan. Futura Rainha da Nova Valíria e das Cidades Livres. Luz do Reino."

Sangue do ConquistadorOnde histórias criam vida. Descubra agora