Um Novo Príncipe, Um Reino e Louco

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Dragon Castle foi o nome dado ao novo castelo, a construção de uma nova cidade perto do castelo usando a área do Mar Dothraki. 

O layout da cidade foi feito pela própria rainha, e seu príncipe, usando as relíquias do Tesouro Valiriano. Deveria ser a réplica da Velha Valíria mas com uma beleza própria, ainda mais avançada e progressiva, estima-se que a construção levaria mais de um ano.

Visenya certificou-se de ter centros de cura adequados, lares para crianças e idosos, um grande templo valiriano  e sistema de esgoto e drenagem adequados. 

Houve a construção de mercados e casas próprias. 

O porto de Meeren deveria ser ampliado e conectado ao Castelo do Dragão, havia planos para construir uma grande marinha e as rotas marítimas funcionariam para comércio e navegação e também são vitais para proteção.

Maegor estaria sempre ao lado de sua mãe, seu aprendizado era prático, embora o lado teórico não fosse completamente esquecido e o menino possuía intermináveis listas de leituras para fazer diariamente.

Sua mãe queria que ele entendesse o peso da coroa que carregava como príncipe e a que poderia carregar como governante.

Diariamente teria que relatar por escrito o que fizeram no dia, escrito em valiriano, língua comum e a língua dos dothraki, pois um verdadeiro rei, ou rainha, deveriam ser capazes de se comunicar com seu povo.

Leituras eram feitas em todas as três línguas também e deveria explicar, depois de um dia no tribunal, o porque achava que aquela decisão havia sido tomada, e se acreditava que outra poderia ter sido tomada no lugar.

Poderia parecer muito para um menino de quase dez dias de nome, mas Maegor havia se jogado em seus estudos e aprendido como um pato na água, absorvendo tudo o quanto podia e além.

Como foi quando sugeriu a sua mãe formar um pacto com as cidades livres para proteger sua localização e passar adiante qualquer informação que pudessem envolvê-los, em troca de um baixo custo das taxas de importação e comércio.

Foi decidido que a rainha manteria a corte em cada cidade uma vez a cada dois meses, mantendo assim as pessoas perto de seu reinado, nem que eles se afastariam dela de forma alguma, mas Visenya e Margor queria estar entre eles sempre que possível. 

Em Astapor seria realizada na casa do Conselheiro, então em Yunkai, em Meeren a Grande Pirâmide foi usada por Daario e os Segundos Filhos, O templo Dothraki e cada palácio da cidade. 

Todos tinham a liberdade de viajar para o Castelo do Dragão e encontrar sua rainha e o príncipe herdeiro, a demanda por ficar na cidade adjacente ao castelo estava aumentando excessivamente, seria toda uma mistura de civilizações e culturas vivendo em harmonia, a cidade maior que Volantis, a maior cidade livre.

Os dias que se passaram na solidão foram completamente esquecidos, a negligência antiga marcada por aqueles que deveriam os amar não era nada além de lembranças com feridas cicatrizando. Três meses de vida em Essos, naquele castelo, foi mais alegre do que toda a sua vida em Dragonstone ou Westeros.

A liberdade, o amor, a devoção, tudo em abundância, sem intrigas, sem víboras da corte, Visenya fez questão de manter tudo claro como cristal.

E Maegor? Ele amava isso.

E amou ainda mais na noite em que seu irmão nasceu.

Sangue do ConquistadorOnde histórias criam vida. Descubra agora