Amar ou odiar?

7

Acordei com uma sensação de que alguém estava me vigiando e logo me virei para o outro lado da cama e vi a porta se fechando.

Não me importei e voltei a dormi, já que olhei pelo janela e vi que ainda era de madrugada.

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Me levantei e já tinha o sol da manhã, me levantei com dificuldade por causa da perna, fiz minha higiene e desci as escadas me apoiando no corrimão.

O som da voz das meninas ja eram de se escutar, então caminhei até a sala de jantar encontrando uma mesa farta, Miranda mais radiante do que nunca, e as meninas que correram quando me viram, mas quando estavam preste a me abraçar param pelo grito de Miranda.

—Caroline e Cassandy!

As duas viram para ver sua mãe.

— o que foi que eu acabei de falar?

Miranda fala agora com a voz calma porém ainda rígida.

— desculpa, mamãe.

As duas falaram juntas.
Elas puxaram minha mão me fazendo sentar na cadeira, as duas me deram um beijo na bochecha e se sentaram me fazendo sentar no meio delas, elas são tão fofas.

Tomamos café em meio de risadas e conversas aleatórias, meu clima com Miranda continuava o mesmo...

Eu não conseguia esquecer a noite de ontem, a ideia dela me querer também...

E assim foi o meu dia sentada o dia todo pensando que eu não deveria ser tão apressada nas coisas, não gostaria de ser usada por ela, não quero ser uma dessas vagabundas que ela dorme só uma noite e some, essa insegurança rondou a minha cabeça até eu acabar dormindo...

Me levantei pela tarde e decidir tomar um banho, não iria ficar aqui parada queria andar, mesmo com o pé torcido já estava conseguindo dar passos normais com dor.

Eu queria estar 100% pra ir embora, estava desconfortável naquela casa, Miranda sempre invadia a minha cabeça, as crianças, não queria perder o que eu tenho com Miranda e as meninas por causa dos meus sentimentos.

Decidir que era melhor eu para, fingir que isso não aconteceu por um bem maior, não aguentaria me afastar delas três.

Abrir meu celular pela primeira vez desde de ontem e vi que avia inúmeras ligações das minhas mães.

— alô mãe.

—Oi meu amor, para de ficar dando susto na gente, ontem a sua outra mãe teve um pressentimento ruim e você simplesmente some, por que não está atendendo esse celular? Que me matar?! E levar a Alice junto, eu e ela já estávamos desperadas.
Amor! A nossa filha ingrata lembrou que tem mães.

Escutei a minha mãe Alisson gritar chamando a minha outra mãe, já sabia que iria ter um grande esporro delas duas. É sim, na minha família todas nós temos a inicial A, como as primeiras letra dos nomes das minhas mães são A elas queriam que suas filhas também tivessem, tenho uma irmã mais nova também que se chama Anne.

—Andreia Sachs Charlton, espero ter uma justificativa muito boa para eu não ter que sair, viajar duas horas e meia para te dar umas palmadas.

Minha mãe Alice fala e eu suspiro...

—mães preciso de vocês...

—o que aconteceu meu amor?

Minha mãe Alice fala, sua voz estava completamente diferente de agora pouco.

—é muito complicado dizer, venham pra Nova York preciso de vocês...

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