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Bem o que eu não contei pra ninguém foi que estava quase tudo certo para trabalhar e o cargo que eu iria assumir, ficar na revista por quase um ano realmente valeu a pena mas agora irei sentir saudades dois amigo que fiz aqui dentro. Bom amanhã eu iria pra The Washington Post para discutir a proposta sobre ser editora chefe, como eu queria ter certeza absoluta que iria conseguir o emprego não contei nada pra ninguém nem mesmo Miranda, do jeito que ela é iria quebra toda The Washington Post se eu não conseguir. Mesmo com tudo que aconteceu ontem eu estava feliz, minha vida está se encaixando, e se tudo der certo minhas meninas não iriam precisar olhar mais na cara da Morgan.

Emily estava com aquela postura de durona mas ela é toda molenga por dentro, à mesma já estava pirando por dentro por ter que fazer entrevista das novas cândidas por isso estava de um lado para o outro.

- Andreia eu só não te mato agora pois não faz 24 horas que pisei na delegacia. _ sorrir.

Emily podia querer me matar mais sei que me ama.

-É assim que vai sentir minha falta.

- tenho certeza que não irei sentir, algo me diz que vou ter ver bastante.

-Então tá Emily, fica com sua colega nova de trabalho.

- ficar eu acho algo muito forte, mas agora que você vai sair daqui eu posso de dar uns beijos e depois sumir com seu corpo e ninguém mais vai te ver, igual aquele espécie de louva-a-deus._ Emily falou brincando enquanto se aproxima de mim com um sorriso.

- Aí que nojo Emily, tá amarrado sua nojenta. _ Emily riu da minha cara enquanto se apoia na mesa.

Emily e eu era quase irmãs então só de imaginar outro tipo de contato com ela me dá ânsia de vômito.
Em falar em ânsia de vômito eu estou me sentindo bem melhor, não senti nenhum mal estar, então remarquei a consulta para sábado só para um checagem e ver se estar tudo bem com o meu cérebro.

- Parem de conversa e vão trabalhar. _ Nigel falou com uma voz rouca nos fazendo dar gargalhadas.

Vou sentir falta dessa energia.

━─◈─━

Acho que de pouquinho a pouquinho estou me mudando para de Miranda, meu guarda roupa inteiro está aqui sem contar que todo dia Miranda me dá mais roupas então ele está enorme. Acho que já tinha tomado umas três xícaras de chá enquanto ela arruma as coisas no armário, o quarto estava cheia de sacolas e acredito que é tudo pra mim.

Meus olhos passaram olhando uma por uma e parei quando achei duas sacolas que tinha um emblema bem conhecido por mim. Desci da poltrona e engatinhei até a sacola, abri encontrando todo tipo de mamadeira, pra suco, pra água... tinha um monte. No fundo tinha uma caixinha, peguei em minhas mãos e tinha uma raposinha na frete! Já fiquei empolgada, acho que ela percebeu que eu gosto, e meio impossível não percebe meu quarto estava cheio de pelúcia, até mesmo minhas canecas eram todas com um desenho de uma raposinha.

Abri a caixinha, era lindo! Um prendedor de chupeta nas cores da raposa com meu apelido escrito.

- Gostou? _ Miranda se agachou ao meu lado.

- Eu amei! _ me virei abraçando ela. Beijei sua bochecha.

- Não sabia que eles faziam personalizados. _ falei enquanto admiro meu novo presente.

- Eles não fazem. _ a olhei confusa.- Maitê e dona da loja, fiz esse pedido especial e ela não negou.

Meu olhos arregalaram, a amiga de Miranda é dona de uma das maiores redes de Sexshops de Nova York, a LuxShop.

- abre a outra também.

Tinha uma tiara com orelha igual de uma raposa, abri o embrulho e logo coloquei na cabeça, me olhei no espelho, bati palmas dei leves pulinhos.

Amar ou odiar? Onde histórias criam vida. Descubra agora