Amar ou odiar?

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Andreia e Miranda haviam chegado em casa, o ambiente estava com um clima mas favorável, a mais velha não estava estressada com as travessuras de Andreia. Miranda só queria se deitar e esquecer daquela noite entretanto teria que dar um belo banho em Andreia que cheirava a bebida. Com dificuldade subiu as escadas com Andreia em seu colo.

Miranda se perguntou como seria sua vida sem Andreia... apesar de tudo ela a ama muito e não sabe viver mais sem suas gracinhas, de como a garota é tão viva e alegre. Sem ela seu mundo se tornaria uma névoa escura, os raios de sol não seriam capazes de lutar contra escuridão.

Antes de Andreia, Miranda disse que nunca mais pensaria no amor porque depois dele só sobrou o vazio, dor e seus muros. Mas pensando não era amor... pelo menos da parte dela não faltou sentimento porém não era recíproco.

Se tornou como um gelo, aquele gelo que sempre esta no seu copo de uísque, frio e sem vida.
Andreia veio como um sopro de vida, sobrenatural. Arrancando sua sanidade, no começo ela mal percebeu o quanto ficava perdida olhando com curiosidade a garota tola que se escondia dentro de um suéter azul e uma calça jeans rasgada e uma franja desarrumada. Andreia causava muitas interrogações em Miranda, a jovem apesar de ser um tanto peculiar era ótima em seu trabalho, parecia adivinhar o que Miranda precisa sempre um passo a frente.

Ela sabia que não era apenas amor... Andreia se tornou mais, roubou seus pensamentos, seu coração e a fez de refém... Miranda se entregou como nunca pensou em fazer novamente.

A mulher reflete enquanto limpa o corpo amolecido da jovem. Repara em todas as cicatrizes que tem por seu corpo e se pergunta se já foi motivo de alguma. Ela balança a cabeça afastando esses pensamentos.

Miranda não conseguiu dormi ao contrário da jovem que estava capotada na cama. Pegou seu Netbook e se sentou na poltrona de frente para cama observando Andreia dormi serenamente enquanto trabalha.

Havia passado das quatro quando Andreia se levantou, sua cabeça estava explodindo de dor, estava com náuseas. Miranda notou o despertar da garota, deixou seu Netbook de lado se aproximando de Andreia o que não esperava era o desespero da garota em sair correndo em direção ao banheiro e quase derrubou a mais velha. Miranda foi atrás e ficou perplexa com a visão de sua menina ajoelhada ao vaso vomitando.

Juntou seus cabelos em um rabo de cavalo até a menina se recompor, Andreia se levantou com dificuldade lavou o rosto e a boca e se virou para Miranda. A menina estava tão branca como um papel deixando a mais velha preocupada.

- Vamos ao hospital. _ a mulher foi curta e grossa não deixando espaço para Andreia questionar algo.

Andreia sabia que era o certo a se fazer e não contestou. Trocou a roupa com ajuda de Miranda passou no quarto das gêmeas deixando um beijo na cabeceira ruiva das duas e um bilhete informando pois Miranda tinha receio das meninas irem a sua cama e não a encontrarem.

Miranda de forma cautelosa avisou sua médica pedindo descrição sobre Andreia. A jovem estava ainda mais melosa odiava hospitais apesar de estar em uma ala totalmente privada.

- Bom vamos lá, o que esta sentindo Andreia? _ A médica chamada Pérola perguntou enquanto média a pressão de Andreia.

- Estou com sentindo tontura e vômitos recorrentes.

- Recorrentes como?_ tirou o aparelho de seu braço.

- Eu já estava sentindo durante a semana porém hoje eu exagerei um pouco na bebida e estar bem pior._ Andreia disse sem graça.

- Você precisa comer algo, sua pressão está baixa.
_ a médica sinalizou para enfermeira que entendeu e saiu de sala.

Miranda com os braços cruzados observa.