Estávamos sentadas na carro, uma luta me intriga entre conversa com ela agora ou esperar, á circustância me leva a pensar que é melhor quando chegarmos em casa.Preciso conversar não só desde acaso... preciso ir ao médico ver o que está acontecendo comigo, esse mal estar, enjoou, náuseas estão me preocupando e chegou a era de contar.
O carro se movia pelas ruas cheias de Nova York, Miranda olhava pela janela envolvida em seus próprios pensando. Minha cabeça estava deitada em seu ombro, é um silêncio confortável reinava. Por um momento me permiti pensar enquanto somos lésbicas emocionadas, fazem poucos meses que namoramos e já moramos juntas, já temos até duas crianças; agora estamos de mudança para essa casa, será melhor bem melhor para as gêmeas, poder brincar em um quintal com grama, elas vão aprender a andar de bicicleta, eu mal posso esperar!
Nunca perguntei a Miranda se ela pretender ter mais filhos, ela também nunca tocou no assunto, do jeito que ela é possessiva só adotando. Meus pensamentos se foram ao escutar a doce voz de Miranda cantando baixinho praticamente sussurrando a música que estava tocando no rádio, seu olhos encontrando os meus, eles brilham intensamente. Ela segue cantando pra mim, minhas bochechas esquentaram-se provavelmente me deixando vermelha de vergonha, fazia muito tempo que minha timidez não aparecia.
" Quando eu vejo o seu rosto
Não há nada que eu mudaria
Porque você é incrível
Do jeito que você é
E quando você sorri
O mundo inteiro para e fica olhando por um tempo
Porque, garota, você é incrível
Do jeito que você é, simOs lábios dela, os lábios dela
Eu poderia beijá-los o dia todo se ela me permitisse
A risada dela, a risada dela
Ela odeia, mas eu acho tão sexy
Ela é tão linda
E eu digo isso para ela todos os dias "Ela canta, me sinto enfeitiçada, meu coração disparado sinto que possa sair pela boca. Tocou meu rosto selando nossos lábios em um beijo sedutor, ardente de me tira o chão.
Nossas bocas se distanciaram ofegantes mas minha testa se colou na sua. O carro avia parada e eu não havia percebido.
- Tenho que ir. _ um biquinho fofo se fez em seus lábios.
Os beijei mais uma vez, dessa vez foi rápido apenas um selinho para não agravar a minha situação lá em baixo. Quando me virei de costa senti a ardência na minha bunda, olhei para trás de imediato com cara de reprovação.
- Eu não resisti. _ A demônia disse sorrindo.
Acabei trabalhando a tarde inteira sem conseguir tirar Miranda da cabeça, louca para encontrá-la.
━─◈─━
Agora com meu novo trabalho me permite chegar uma hora mais cedo me permitindo ter mais tempo com minhas meninas, neste momento estávamos todas no closet guardando minhas roupas nas caixas enquanto as gêmeas faziam um desfile para mim com as roupas da mãe.
Caroline estava em cima da cama com o vestido branco da mãe e uma faixa improvisada por mim escrito miss América, Cassandy tinha a escova de cabelo em mãos fingindo ser um microfone.
-Ela que é médica, cantora, atriz... _ fomos interrompidas pelo som da porta sendo aberta.
- Oscar de lá Renta, Caroline? _ Caroline riu sapeca.
Miranda tentava disfarçar que estava brava porém seu sorrisinho de canto já estava escapando.- A Andy que deixou.
- tô começando a achar que vocês não são mas minhas cúmplices. _ cruzei os braços fingindo estar triste.
- Meninas, eu não ensinei esse tipo de comportamento, não tente empurra a culpa para sua madrasta, Caroline. Ela apenas queria ajudar na brincadeira de vocês, agora peça desculpa e vá para seu quarto.
Agora Miranda realmente estava brava e com razão, não havia levado a mal porque achei que Caroline havia entrado na brincadeira junto com a mãe, ela somente ficou com medo e jogou a culpa pra mim; não a culpo são apenas criança e estão em fase de aprendizado.
Caroline de cabeça baixa tirou as alças do vestido deixando o cair, em passos lentos caminhou até mim, me abaixei em sua altura, seus pequenos braços envolveram meu pescoço e os meus foram para suas costa deixando o abraço mais apertado.
- Desculpa, Andy.
- Tudo bem, meu amor. _ Com a cabeça baixa a mesma saiu do quarto.
- Boa noite, mãe, boa noite, Andy. _ Cassandy se despediu deixando um beijo no meu rosto e no da mãe.
- Quem irá me matar primeiro? Você ou as meninas? _ perguntou tirando seus saltos, sua expressão foi de alívio.
- A Runway. _ me aproximei mais colando nossos corpos.
- Você está certa.
Meus braços envolveram seu pescoço, seus lábios tocaram os meus e um beijo cheio de saudade.
- posso te dar banho hoje? _ Miranda serrou os olhos fingindo estar pensativa e acenou com a cabeça.
No banheiro a mesma começou a se despir olhando, jogou sua camisa no chão sobrando seu sutiã e calça.
- Termine o serviço. _ neguei com a cabeça a deixando decepcionado.
- Não iremos transar estou com dor de cabeça, será nada mais nada menos que um banho e uma conversa._ Miranda fez um bico fofo.
- Era mais fácil ter jogado um balde fria em mim.
Balancei a cabeça, Miranda quando queria era bem dramática, mas eu preciso conversar.
A banheira se enchia enquanto isso trocávamos carícias e beijo, a mesma me abraçou por de trás enterrando seu rosto no meu pescoço fazendo cosquinha.
- Miranda! Para! _ pedi agoniada, ela cessou os toques e riu.
Sua mão foi pra minha barriga puxando meu corpo para si, notei o quanto minha barriga estava avantajada, engordei, estou sentindo enjoo e náuseas, minha menstruação tá atrasada. Faz todo sentido, como eu pude ser burra.
-Miranda, quais são as possibilidades da vasectomia ter dado errado? _ me virei, seus olhos estavam em uma confusão.
- Mínima. Não posso te dar um filho. _ sua voz soou triste.
- Não sei, eu estou aparentemente ganhei peso, enjoo, menstruação atrasada. _
Sinto que estou me precipitando, estou começando a ficar assustada. Grávida? Não, não! Isso só pode ser outra coisa, agora não era o momento, eu não
sei nem cuidar de mim!Passei a mão no meus cabelo andando de um lado para o outro.
- Amor, se acalme! Pode ser qualquer coisa. _ Miranda me abraçou, comecei a chorar assustada com essa nova possibilidade.
- Não é nada, calma. _ seu toque me conforta de uma forma que não sei explicar.
Aos poucos meu choro cessou e calma e o silêncio reinou pelo cômodo, só o barulho da água era presente. Seus braços me aqueciam ainda, seus dedos passavam belos fios do meu cabelo.
- Não seria ruim ter outro mini Miranda andando pela casa...
Falei depois de ter pensado melhor, se realmente eu estive grávida eu teria ela ao meu lado, eu não estaria só.
- Seria ótimo, mas um dia pode ser possível, faz uns dois anos que fiz o procedimento então temos chance.
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Amar ou odiar?
RomanceAndreia odiava sua chefe nos primeiros meses, porém com o tempo se aproxima cada vez mais de sua chefe e filhas e se vê perdidamente apaixonada tanto pela sua chefe e pelas meninas, mas o que ela não imaginava era que sua chefe, Miranda tem uma obs...