⌁ 𝟬𝟮𝟯

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↳ Londrina, Paraná

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Londrina, Paraná

           Pego meu celular no criado-mudo ao lado da cama, olhando o horário e percebendo que se passam das cinco da manhã, volto a dormir, me aconchegando mais ao Gustavo.

O ambiente aqui estava tão gostoso, dormimos agarradinhos a noite inteira e em algum momento da madrugada a Antonella levantou e saiu.

Estando aqui, imersa nessa bolha, com aquela sensação de estar em casa no peito, tenho a plena certeza de que temos uma conversa pendente e que está sendo adiada por muito tempo.

Não estou preparada, mas em algum momento será necessário, irá esclarecer dúvidas que martelam minha cabeça e não me dão um minuto de paz.

— oh Ana Flávia, 'tá na hora de levantar já, estamos atrasados. — escuto a voz do meu pai do outro lado da porta, seguindo de batidas.

— atrasados, seu 'véio? São cinco da manhã.

— 'cê deve estar achando que Sete Quedas é na esquina, né? Levanta logo. — resmungo, sentindo o braço do Gu afrouxar o aperto em minha cintura.

Sento na cama, passando a mão em meu rosto, tentando despertar, não dormi praticamente nada essa noite e não preciso entrar muito no motivo.

O Gustavo foi escovar os dentes primeiro, enquanto eu fazia algumas substituições na minha mala, tirei as roupas que usei nos shows da semana e coloquei roupas confortáveis, pegando umas calças e botas.

Ao finalizar tudo por ali, deixo num canto e vou acompanhar o Gu no banheiro, uma pena que na hora que entrei ele já saía.

Saímos do quarto juntos, arrastando nossas malas, o café estava servido na mesa, a Antonella comia o bolo que minha mãe fez ontem.

— bom dia, tata, meu pai te chamou de chata. — solto uma risada, terminando de descer e beijando a cabeça dela. — bom dia, Gustavo. — diz com a voz séria, prestando mais atenção em seu bolo.

— bom dia, 'Tonella. — olha 'pra mim com um sorriso, fazendo-me soltar uma risadinha, ele fica feliz da vida com uma mínima interação da Antonella.

Estava sem fome, então não comi muita coisa, minha mãe surgiu da cozinha, mimando o Gustavo, parece que ela gosta mais dele do que de mim.

Depois de muita enrolação, finalmente nos enfiamos no carro e iniciamos a viagem, seriam sete horas pela frente, mas pelo menos eu iria a viagem toda agarrada ao Gustavo, adoro os privilégios.

Posto um boomerang de nós dois no carro, Antonella apareceu do lado direito, com um sorriso no rosto, dei uma espiadinha no Twitter e as fãs que eu acompanhava na Timeline ja entravam em colapso imaginando possíveis lugares que estaríamos indo.

Decidi dormir, faltava muito 'pra chegar e não tinha nada de muito interessante lá fora, encosto minha cabeça no ombro do Gu, fechando meus olhos, sinto um beijo ser depositado em minha cabeça, abro um sorrisinho, levantando meu rosto e beijando seus lábios.

— eca!

— olha a baixaria na frente da criança, Ana Flávia.

— baixaria nada, um dia ela vai beijar também.

— não vai, ah, mas não vai mesmo!

— deixa de ser chato, Rodrigo. — vejo meu pai revirar os olhos, se calando.


        
         Nada explica a sensação deliciosa que senti no momento em que cheguei nesse lugar, cumprimentei meus avós, apresentei eles ao Gustavo, que amaram ele.

— agora todo mundo é puxa saco seu, 'tá feliz?

— muito, me deixou aliviado todos terem gostado de mim.

— não precisa de muito 'pra isso Gu, você é apaixonante, já viu minha mãe?

— minha maior puxa saco, adoro ela.

— seu bobo, vem, vamos ver os quartos.

— o que? E a sua família? — reviro meus olhos, segurando sua mão.

— iremos descansar um pouco e deixar as malas lá.

Espero que ele tenha entendido o recado.

esse capítulo tá meio capengo, mas o próximo tá melhor, eu prometo😭

𝗵𝗼𝘁𝗲𝗹, 𝒎𝒊𝒐𝒕𝒆𝒍𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora