⌁ 𝟬𝟯𝟳

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↳ Coimbra, Portugal

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Coimbra, Portugal

          Resmungo baixinho ao sentir os raios de sol invadirem as frestas da janela, batendo logo em meu rosto, ao me mexer percebo que o lado direito da cama estava vazio, abro meus olhos de uma vez, sentindo falta do calor do corpo de um certo alguém.

— Gu? — coço meus olhos, tirando meu cabelo do rosto, olhando em volta.

— no banheiro! — levanto da cama, caminhando em direção ao banheiro e o encontrando lavando o rosto. — bom dia, linda.

— bom dia, gatinho. — se aproxima de mim, beijando minha bochecha.

— minha mãe me mandou mensagem nos chamando 'pra tomar café fora, o que acha?

— eu quero!

— perfeito, escova rapidinho e vamos descer.

Assinto com a cabeça, tentando raciocinar tudo a minha volta, eu fico meio lerda quando acordo, é assim mesmo.

Escovei meus dentes, aproveitando o tempinho para tomar um banho, retornei ao quarto e vesti uma roupa confortável, combinando com a do Gu. Se tem uma coisa que eu amo é combinar nossas roupas.

— Gu, você não me deu nenhum beijo de bom dia hoje, sabia?

— hum, e você achou que eu tinha esquecido? — pergunta posicionando as mãos na minha cintura, aproximando nossos rostos, não tenho tempo de responder, pois logo sua boca me calou.

Agarro sua nuca, tentando acompanhar o ritmo dele, nossas línguas se chocam, travando uma batalha por espaço, por um segundo tive a impressão de meus pés serem erguidos no ar, é exatamente assim que me sinto quando o beijo, ou com qualquer tipo de contato do Gustavo contra minha pele.

Sou encostada na parede mais próxima daquele quarto, sentindo apertos na minha cintura, quando a falta de ar nos atinge, nos separamos, o Gu distribuindo beijos pelo meu pescoço, sua respiração ofegante chegando aos meus ouvidos, me deixando completamente arrepiada.

Seguro seus fios de cabelo com firmeza, puxando-os em meio as mordidinhas que ele deixava em meu pescoço, tenho certeza que ficaria avermelhado depois.

Suspiro em derrota ao escutar o toque de seu celular, encosto minha cabeça no ombro dele, tentando regular minha respiração.

— oi, mãe! — Gustavo diz assim que atende a chamada, enquanto se afasta de mim, continuei parada ali por um tempinho, tentando colocar meus sentidos de volta no lugar. — estamos descendo, ok? Um beijo. Vamos, linda?

𝗵𝗼𝘁𝗲𝗹, 𝒎𝒊𝒐𝒕𝒆𝒍𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora