⌁ 𝟬𝟯𝟲

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↳ Coimbra, Portugal

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Coimbra, Portugal

          Horas após o almoço, saímos para uma balada próximo ao hotel, a Ana estava ansiosa para conhecer a cidade e até mesmo eu que sempre prefiro a paz e sossego do quarto gostaria de turistar por aí com ela.

Talvez, só talvez ela tenha exagerado um pouquinho na bebida, arrancando risadas de todos que estavam conosco, a Ana Flávia vira uma piada quando está bêbada.

— puta que pariu... — escuto a voz rouca e arrastada murmurar ao meu lado. — eu fui atropelada e não 'tô sabendo?

Solto uma risadinha, sentindo ela sair da conchinha, resmungo em desaprovação, abrindo meus olhos lentamente, me acostumando com a claridade.

— Gustavo, que horas são? — escuto o barulho do chuveiro e uma ideia incrível se passa pela minha cabeça, meio preguiçoso, me inclino sobre o criado-mudo. 

— quase meio-dia.

— caralho! — ouço ela gritar e logo em seguida escuto um barulho alto, como se algo tivesse caído, me levanto preocupado, abrindo a porta do banheiro. — porra de shampoo, ainda quebrou a tampa, acredita?

Suspiro aliviado, observando a Ana Flávia seguir com seu banho calmamente, como se não tivesse quase me matado do coração agora.

Aproveito a deixa para tirar minha blusa, me despindo rapidamente e a acompanhando no banho, seguro sua cintura, assustando a garota a minha frente.

— 'fia da puta, quer me matar?

— você que quase me matou agora, pensei que tivesse caído.

— desculpinha. — solta uma risadinha sapeca, me dando um selinho.

Por mais que eu quisesse muito aproveitar cada segundo daquele banho com ela, estávamos atrasados e eu já imaginava que nossas mães nos ligavam desesperadas.

Terminei de tomar banho primeiro que a Ana Flávia, enquanto escovava os dentes, eu a olhava de relance, engolindo o seco com a visão privilegiada que estou tendo, eu sei da minha sorte.

Nem tenho mais inveja do chuveiro, já quebrei todos os seus recordes.

Depois de mais um tempinho de enrolação, finalmente tomamos vergonha na cara e saímos daquele quarto, indo tomar café da manhã e ir atrás da nossas mães, que por pura coincidência, – isso se a coincidência se chamar Ana Flávia. – estavam combinado com nossas roupas.

𝗵𝗼𝘁𝗲𝗹, 𝒎𝒊𝒐𝒕𝒆𝒍𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora