⌁ 𝟬𝟱𝟬

2.2K 132 34
                                    

             Há exatamente um ano atrás, durante a madrugada do dia quatro de junho eu finalmente tinha como minha namorada o amor da minha vida

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

             Há exatamente um ano atrás, durante a madrugada do dia quatro de junho eu finalmente tinha como minha namorada o amor da minha vida. Foram oito meses ficando e devo admitir, não é 'pra qualquer um. A Ana Flávia chegou na minha vida mudando absolutamente tudo, decidi esperar por ela, pelo momento que a mesma estivesse pronta para me ter e há um ano, isso aconteceu.

Na verdade, um pouquinho antes, porém apenas rotulamos oque tínhamos.

Os meses seguintes foram muito bons, nos conhecíamos cada vez mais, além do alívio enorme de poder sair por aí sem se preocupar com quem nos veria juntos ou não.

Passamos por algumas turbulências, que foram mais do que necessárias para que conseguíssemos preencher algumas lacunas, tinham problemas mal resolvidos e nós dois saberíamos que se aquilo não fosse conversado, acabaria nos afetando, nos machucando ainda mais.

E graças a Deus, nos demos essa terceira chance, a chance de um novo recomeço, aos poucos, sem pressão, fomos fazendo tudo do nosso jeitinho, até que tivéssemos prontos para assumir publicamente que voltamos a namorar.

Gosto de ver as mudanças, e gosto mais ainda de ter ela ao meu lado novamente.

— no que está pensando? — a voz baixa e rouca atinge meus ouvidos, e um beijo foi em meu peito.

— nada demais.

— 'tá quietinho, Gu. Tudo bem?

— muito bem, amor, não quer levantar?

— nós precisamos mesmo fazer sua programação especial de 1 ano de namoro? — perguntou apoiando o queixo em meu peito, um sorrisinho fraco em seu rosto, e a carinha de sono a deixavam ainda mais perfeita.

Acho impressionante que ela quando acorda parece que acabou de sair de uma sessão de fotos, é perfeita com a cara amassada de sono e a voz levemente rouca.

— sim, nós precisamos.

— tudo bem que seria muito gostoso ficar comemorando com você aqui, mas tudo bem, oque tem em mente?

— quem disse que eu vou contar?

— ah não, Gu, foi essa mesma palhaçada ano passado, agora de novo?

— sim, gosto de te deixar curiosa.

— sabendo que odeio essa putaria de surpresas, né?

— gatinha, hoje é o nosso dia, relaxa. Eu tenho tudo esquematizado e vai ser perfeito, confia em mim.

— tão lindo que dá vontade de socar... — segura minha bochecha, selando nossos lábios rapidamente. Ri fraco, beijando seu nariz e me afastando. — e lá vamos nós...

Soltei uma risada fraca, levantando da cama e caminhando rumo ao banheiro. Logo a Ana Flávia se juntou a mim para escovar os dentes, ela fez sua skin care matinal, que sempre acompanho, seja pessoalmente ou em ligação, onde ela faz questão de me explicar cada coisinha nova e eu sempre presto muita atenção.

Fomos para a cozinha, onde não me aguentei muito e a  abraçei, encostando seu corpo no balcão.

— feliz um ano de namoro, princesa, que esse seja o primeiro de muitos! — curvo minha cabeça levemente para o lado, tendo a certeza que eu a olhava feito um idiota.

— feliz um ano de namoro, ursinho, sabe que não sou boa com palavras, né? Mas o importante é que eu te amo.

— eu também te amo. Quer sair 'pra comer?

— prefiro quando é você que prepara. — roça nossos narizes, rindo boba e beijando a região, seguindo para minha boca. — mas caso não queira cozinhar nós podemos sair.

— não precisa, gosto de cozinhar 'pra você.

Preparei duas tapiocas com queijo e presunto para nós dois, comemos envolvidos em diversos assuntos, seja sobre a nossa vida pessoal e a profissional também.

Até que a Ana Flávia retornou ao assunto do nosso jantar de namorados e não parou de me encher.

— não insiste, 'cê sabe que não adianta.

— me conta pelo menos oque devo vestir, seu chato!

— chato que você ama, né?

— cala boca! — eu ri, roubando um selinho seu. tirando o bico emburrado de seu rosto.

— é um jantar, Ana, vista-se com algo formal, aqueles seus vestidos, conjuntos, sabe?

— oque você 'tá aprontando, Gustavo?

— nada demais, apenas um mimo.

— chega, não quero saber mais, desse jeito eu morro de curiosidade.

— não seja tão dramática. Eu tenho um presente 'pra te dar também.

— você é completamente louco, sabe como fico sem graça com esses presentes.

— eu gosto de te agradar, só isso.

— fico até envergonhada, eu nunca te dou nada.

— e nem precisa, te dou presentes porque gosto e não por querer algo em troca.

— lindo... — sussurra como se fosse um segredo, aqueles de seus sorrisos enormes e encantadores pintando seus lábios.

Arrumamos a cozinha e fomos andar pela cidade, a Ana ainda não conhecia muita coisa e queria mostrar 'pra ela, a mesma está toda semana em São Paulo, mas é sempre a trabalho e dificilmente saímos assim durante as folgas.

Hoje foi realmente o nosso dia, esquecemos nossos celulares e nos importamos apenas em viver o momento, obviamente registramos algumas pouquíssimas coisas, apenas para deixar entre nós.

Pra mim, não seria suficiente apenas o jantar e o dia de hoje, semana que vem é dia dos namorados e eu gostaria de aproveitar a sós com ela, sendo assim, iremos viajar. Uma viagem de casal.

Fizemos uma ano passado e foi uma experiência incrível, esquecemos totalmente das redes sociais e curtimos ao máximo aqueles dias em Gramado, apenas nós dois.

esse capítulo tem mais uma parte então tenham um pouquinho mais de paciência que logo ele sai

me perdoem pelos erros!!

𝗵𝗼𝘁𝗲𝗹, 𝒎𝒊𝒐𝒕𝒆𝒍𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora