⌁ 𝟬𝟰𝟮

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↳ São Paulo, São Paulo

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São Paulo, São Paulo

            Envolvo a minha garota em um abraço apertado, afundando meu rosto em seu pescoço, sentindo o perfume gostoso dessa mulher, depositei um beijo na região, escutando suas risadinhas em meu ouvido.

Afastei nossos corpos, segurando seu rosto e depositando um selinho longo em seus lábios, me admirando com o sorriso lindo que enfeita o rosto da minha namorada.

— que saudade, meu gatinho! — me abraça novamente, enchendo meu pescoço de beijos. — uma semana é muita coisa, eu não aguento.

— nem eu, vamos 'pra casa, vem. — abraçei sua cintura, guiando ela rumo ao meu carro, vim buscá-la no aeroporto justamente porque não aguentava mais de saudade para esperar ela chegar no meu apartamento.

— minha mãe 'tá doida para fazer a receita de bolo com você, Gu.

— eu vou aparecer lá um dia e a gente faz esse bolo. — beijei sua cabeça, abrindo a porta do banco passageiro 'pra ela, dei a volta no carro, entrando no do motorista. — oque quer fazer hoje?

— só quero ficar com você.

— tudo bem, vou te levar 'pra almoçar e a gente toma sorvete se você quiser.

— humm, eu quero! — diz tirando seu Crocs e apoiando  seu pé no banco do carro, abraçando seus joelhos.

Ana ligou o som e colocou algumas músicas, ela cantava grande parte delas e gravou uns vídeos também, era engraçado de se ver.

O caminho até o meu apartamento foi confortável, minha mão ficou posicionada na coxa dela o tempo todo, fazendo carícias de cima para baixo e era perceptível os arrepios que percorriam seu corpo.

Peguei as malas da Ana no bagageiro, estacionei meu carro e assim adentramos o prédio, acenando para o porteiro e seguindo para o elevador.

— me ajuda a escolher uma roupa 'pra festa do Rafa?

— vai me contar onde iremos jantar? — pergunta ficando próxima a mim e cruzando os braços sobre seus seios, me olhando com um sorrisinho travesso.

— não é justo, Ana, é surpresa!

— já cansei desse suspense, eu nem sei o que vestir! — suspirei, segurando suas mãos e beijando-as, descendo minhas mãos para sua cintura.

— iremos para a festa do Rafa depois, não é? — ela assente, ainda com um biquinho emburrado nos lábios. — vista uma roupa formal, amor, algo de festa, sei lá.

— 'tá bom, então eu te ajudo a escolher sua roupa. — dessa vez fui eu quem assentiu, Ana abriu um sorriso, desviando seu olhar para minha boca e quando eu estava prestes a selar nossos lábios, as portas de metal do elevador se abriram, nos separamos, passando pelas duas pessoas que estavam do lado de fora.

Destranquei meu apartamento, deixando a mala da Aninha num canto, acendendo as luzes.

— vamos fazer skincare? Por favorzinho, Gu!

— tudo bem, vamos fazer. — digo meio contragosto, mas só aceitei por causa do brilho nos olhinhos dela e o seu jeitinho para me pedir. A quem eu quero enganar também, né? Eu faço tudo que a Ana Flávia manda.

— certo, vamos tomar banho primeiro.

            Servi um copo de suco, adicionando a bandeja e levando para o quarto, me deparando com a visão do paraíso, a Ana usava uma blusa minha, o lençol chegava somente até sua cintura, estava deitada de bruços e os cabelos longos espalhados pela cama.

Deixei a bandeja em cima da cama, vendo a Ana se mexer aos poucos, sentei próximo a ela, beijando seu ombro, tentando despertar a garota por completo.

— bom dia, linda. — murmurei em seu ouvido, percebendo sua pele arrepiada.

— bom dia, Gu, que cheiro bom.. — diz com a voz levemente rouca, se virando 'pra mim, me aproximei dela, beijando seus lábios. Nossos sorrisos se misturaram assim que ela viu a bandeja de café da manhã. — você não existe mesmo, né?

Seus lábios beijaram os meus em um selinho, pousei minha mão em sua bochecha, sorrindo fraquinho 'pra ela.

— feliz dia dos namorados, gatinho! — seus braços enrolam meu pescoço e ela se joga em meu colo, fazendo eu desequilibrar de leve, rimos juntos, me ajeitei na cama, encostando minhas costas na cabeceira.

— feliz dia dos namorados, nosso primeiro de muitos! — beijei sua bochecha, descendo minhas mãos para sua cintura, onde eu deixei um aperto de leve, sorri mais ainda ao ver ela arfar. — vamos comer?

Entramos num assunto sobre nosso jantar de hoje, enquanto eu dava algumas frutas na boca dela e recebendo as uvas verdes que ela me oferecia.

Após o café da manhã, as coisas acabaram se esquentando e vimos como melhor opção um banho, para começar o dia bem. Todo mundo merece, né?

𝗵𝗼𝘁𝗲𝗹, 𝒎𝒊𝒐𝒕𝒆𝒍𝒂Onde histórias criam vida. Descubra agora