|cap - 08|

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➥ "𝐲𝐨𝐮 𝐝𝐨𝐧'𝐭 𝐡𝐚𝐯𝐞 𝐚 𝐜𝐡𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐦𝐞"▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁▁

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➥ "𝐲𝐨𝐮 𝐝𝐨𝐧'𝐭 𝐡𝐚𝐯𝐞 𝐚 𝐜𝐡𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐰𝐢𝐭𝐡 𝐦𝐞"
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20 de janeiro
7:00 a.m
2010

A confusão persistia em minha mente, rememorando a noite anterior quando um indivíduo misterioso, vestido integralmente de preto, adentrou o restaurante. Sem aviso, tornei-me refém, uma ameaça iminente apontada para meu crânio, até que Tom interveio de maneira ágil. Questionava-me sobre como ele percebeu a situação, por que presumiu que eu necessitava de auxílio e, mais crucialmente, como estava ciente da presença do intruso no estabelecimento. Eu, que sempre me vi como independente, agora sentia a necessidade de compreender essa intervenção, pois a única pessoa de quem realmente precisava era meu irmão, cujo destino desconhecia.

Ao despertar no dia seguinte, enfrentava um dilema existencial. O quarto, magnífico em sua beleza, espaçoso e agradável, exibia uma pintura primorosa. A cama de casal estava revestida por lençóis brancos e um edredom correspondente, contribuindo para a atmosfera de requinte. Vale ressaltar a agradável fragrância que permeava o ambiente.

Em um toque surpreendente, um jarro de rosas negras repousava no criado-mudo, aparentemente colocadas há poucas horas. Desde a adolescência, nutria um amor peculiar por essas flores, em contraste com a preferência comum por rosas vermelhas, tulipas e girassóis. As rosas negras, apesar de simbolizarem ideias sombrias como ódio, desespero, morte ou renascimento, encantavam-me de maneira singular.

Tom, também peculiar em suas escolhas, costumava presentear-me com buquês de minhas rosas favoritas, alegando compartilhar da mesma preferência. Éramos, como acreditava, feitos um para o outro.

Contudo, ao deixar a imponência da cama, dirigi-me ao banheiro, onde me deparei com uma cena surreal. Este compartimento, do tamanho do meu quarto, ostentava um guarda-roupa. A incredulidade inicial deu lugar ao interesse quando descobri uma variedade de roupas, incluindo blusas, vestidos, calças, shorts e saias. Optei por uma blusa preta de uma manga só, calça preta de cintura baixa e um cinto de couro com detalhes pretos, em sintonia com meu estilo.

Após despir-me do uniforme do trabalho, entreguei-me a um banho relaxante na espaçosa banheira, imersa em espuma. Encontrei revistas de meu agrado, proporcionando uma leitura prazerosa durante o banho. Ao finalizar, vesti-me e penteei meus cabelos, permitindo que secassem naturalmente. De volta ao quarto, questionava-me se Tom seria o responsável pelas rosas e pelas roupas, ou se seria uma atenção destinada à suposta namorada dele. A incerteza pairava no ar.

𝗢𝗕𝗦𝗦𝗘𝗦𝗜𝗢𝗡 𝗪𝗜𝗧𝗛 𝗬𝗢𝗨, 𝗧𝗢𝗠 𝗞𝗔𝗨𝗟𝗜𝗧𝗭Onde histórias criam vida. Descubra agora