ˢᵉᵍᵘⁿᵈᵒ ᵉⁿᶜᵒⁿᵗʳᵒ ᶜᵒᵐ ᵒˢ ᴮᵉʳˢᵉʳᵏᵉˢ

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A sensação de ser massageada em minha cabeça pela escovas que meu pai, desliza de cima de meu  coro cabeludo até as pontas de meu cabelo, que a passagem de tempo os fez crescer de tal modo que, agora batem em minhas costas.

Era bom, agradável.Meu pai pode ser um, brutamonte de altura, um viking feroz, porém, ama pentear meus cabelos.
É incrível que ele tenha aprendido a fazer penteados com algumas mulheres da tribo, para me agradar e mimar.

É um gesto que me deixa muito contente, aproveito a forma de demonstrar carinho  do mesmo, de olhos fechados relaxada, enquanto ele cantarolava alguma música.
Era incrível a paz que trazia no ambiente quando ele cantarola essa musica.Ele diz  que era uma música que ele cantava com a mamãe.

As vezes ele canta  essa música de noite com certa tristeza, mas neste momentos é de alegria.
Um momento que tenho fascínio de vivenciar.

Abro meus olhos, quando  sinto ele, parar de escovar meus cabelos, e se inclinar um pouco da cadeira que estava sentado, pegando um pequeno saquinho de tecido, de cima da mesa, entregando para mim.

-Escolha um moça.

Sua fala me faz sorrir, pego a sacola a abrindo.Dentro dela possui um presente que o comerciante Jhorram, me deu.
Tecidos transados virando fitas de cabelo de diversas cores.

Eu particularmente tenho preferência em uma fita de cetim da cor azul claro, me lembra tanto o céu de dia.
Abro a sacola de tecido áspero, levando minha mão para dento dela, rapidamente encontro minha amada fita azul, sua cor era inconfundível dentro da sacola.

Pego-a, me virando para trás a entregando a papai.
Ele a pega, voltando a atenção ao meu cabelo.
Sinto ele pegar a metade de meu cabelo, trançando a parte de cima e a prendendo com a fita.

-Agora, você está preparada para nosso encontro anula da paz.

Disse me pegando pela cintura com apenas uma mão, e me  botando no chão.
Ele cruza os braços, dando um sorriso ladio.

Ele me observava de cima a baixo, orgulhoso. Vestida de um vestido branco, de mangas longas, que ficava mais larga ao decorrer do braço até a mãos, ele tinha um corte circular no pescoço, o tecido da parte do tronco era um pouco mas justo no corpo,e ao  longo da  saia até os pés ele era mais aberto.

Nas mangas, gola e bainha, avia bordados em tons de azul e roxo.
Eu usava por baixo uma calça de veludo branca, a qual não era muito grossa, apenas para eu não ficar com frio, jas que, esse vestido que uso   tem um tecido um pouco mais fino do que o que usei ano passado.
Minhas botas de coro cinza, com uma faixa fofinha de Lan no cano da bota.

E como um toque final endispensavel, o broche da tribo incontrolável.
Talvez não soubesse ainda que criatura era a quela, mesmo tento a convicção de que era um dragão, mesmo sem saber qual era .
Talvez aquelé broche, tenha se tornando de estimação , a imagem misteriosa e as cores, em vários tons de azul, me chamam bastante a atenção.

-Vamos lá, ver se seu irmão está pronto moça.

Ele fala se levantando da cadeira, concordo com a cabeça, começando a andar para escada.
Um passo em falso, me faz errar o degrau, como consequência me fazendo cair.
Sinto a dor do meu joelho, me fazendo resmungar um simples " aí", fazendo meu pai respirar fundo

-Minha filha, tem que tomar cuidado, presta mais atenção.

Ele disse, me ajudam a levantar,o encaro rindo sem geito.
Digamos que eu sou um tanto quanto desastrada.Me levando ao questionando se meu pai, realmente me faz usar essa calça por de baixo da roupa pelo frio ou, por medo dos convidados acharem que eu sofro agressões, de tantos roxos que tenho na perna.

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