ᵁᵐ ˢᵉʳᵛⁱᶜ̧ᵒ ᵠᵘᵉ ᶜᵘʳᵃ

108 11 1
                                    

Me encontro em meu quarto, desanimada observando o céu, o movimento das nuvens.
Já se passaram um ciclo de lua, dês da vinda dos convidados.
Dois dias depois da partida deles, meu pai já tentou me por em algumas atividades locais da vila.

O problema é que, eu falhei miseravelmente em todas até agora.
Não importa o quanto eu tenha me esforçando em cada uma delas, no final , só fiz besteira.

A primeira tentativa de emprego foi, apagando o fogo dos dragões, nos conflitos da madrugada.
Mas na hora de correr com um balde de água, cai, e o balde girou no ar, antes de cair em cima de minha cabeça , me encharcando inteira.

A segunda tentativa foi cuidar dos animais de fazenda , junto do senhor Svem O Silêncio.
Nome dado pelo fato dele não falar, alguns adultos dizem , que ele faz um espécie de, voto de silêncio, para tentar manter a calma.

A casa dele é mais afastada da aldeia em si, ficando mais na ária das montanhas.
Até que esse trabalho não era de todo o ruim

A casa dele era distante da cidade, não tínhamos tantos diálogos.

Mas de alguma forma, parecia que nós entendamos.
Os trabalhos braçais eram bem complicado, mas cuidar dos animais em suma, era muito bom.
Eu cuidava muito das ovelhas, vivia com elas no pasto aberto, ganhei inclusive de Svem, um cajado.

Era é bem grande, tento pelo menos três metros de cumprimento, possui uma curvatura na parte aonde se encontra para minha mão a segurar , mais o fato dela ter um tecido de Lan fofo amarrado lá da cor vermelho, ajuda muito na hora de segurar.
O cajado era feira de madeira clara,e incrivelmente não era pesado.

Já na sua ponta de cima, ele possui uma curvatura levemente encaracolada , o que me ajuda no manuseio de algumas coisas.
Os dias era bem puchados , alimentar os animais, os pentear, cuidar do cercado, tirar leite dos Iaques, leva as ovelhas para o pasto e por todos no cercado antes de ir embora, entre muitas outas atividades cotidianas.

Porém, era certamente gratificante, o dia passava em um piscar de olhos.
Até que eu fiquei algumas boas semanas lá, porém, o problema começou no dia do abate a uma alinhada de animais, para servi de alimento.
Não comi carne direito, pois sabia que era dos muitos animais que eu cuidei.

Não posso me dar o luxo de para de comer carne aqui, o clima é frio demais para dependemos o ano inteiro de colheitas de nossa terra.
Não podemos também depositar toda nossa economia alimentar no comércio de fora .
Em outras palavras, pode acontecer uma situação que se eu negar comer carne , eu posso morrer de fome.

Então isso não é uma opção viável.

Mas era difícil explicar isso para o meu coração, que doi quando estou sentada a mesa do jantar, com um banquete feito de um animal que ficou sobre meus cuidados.

Meu pai me tirou do trabalho das fazendas de imediato, e agora esto a procura de outro emprego.
Já o ouvi conversando com Bocão esses dias escondida.
Na qual o viking loiro, se ofereceu para me ensinar a fazer armas, assim como Soluço, porém,meu pai claramente não aprova essa ideia.

-Ela cai a cada sete passos Bocão! Como ela vai trabalhar em um lugar com, ferro derretido e quente ou armas afiadas?!

Então estou aqui, me sentindo culpada por não conseguir fazer nada direito.
Tinha prometido a mim mesma que, iria me dedicar ao máximo a tudo, mas o que fazemos quando o nosso máximo não é o suficiente?
Essa é a dúvida que paira minha mente.
Eu so quero crescer, virar uma filha que meu pai se orgulhe.

Ouso o som de batidas na porta, respiro fundo me forçando a esconder meu olhar cabisbaixo.
Tál coisa, só iria preocupar mais ainda meu pai, e acho que ele já tem dores de cabeça de mais.

𝘿𝙖𝙜𝙪𝙧•𝙊𝙘 Onde histórias criam vida. Descubra agora