ᵀᵃᵗᵘᵃᵍᵉᵐ ᵃᶻᵘˡ

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Meus dedos fechados em punho, batem algumas vezes delicadamente na porta de madeira, depois de três batidas, levo minha mão até a maçaneta, abrindo a porta.

A mulher estava fervendo algo no caldeirão, um cheiro forte de chá de hortelã estava no local.
Ela olha para mim sorrindo, já enchendo dois copos com o líquido.

Ela parece adicionar algo a mistura, provavelmente mel.
Logo, andando até a mesa de madeira.

-Bom dia, trouxe o que me pediu.

Disse, colocando a bolsa antes nos meus ombros, agora em cima da mesa.
Sento-me na cadeira livre, ao lado da mais velha, que estendeu um dos copos com chá para mim.

-Obrigada

Digo, pegando o item o levando até minha boca.
O amistoso clima calmo, apenas da presença da mais velha, enquanto apreciava um maravilhoso chá.
Como sempre, a mais velha adoçou generosamente minha bebida quente com o mel.

O qual está perfeito para mim, nada como um chá bem quentinho e doce, para iniciar está manhã.
Embora o chá normalmente seja usado para, acalmar e relaxar o corpo.
Mas nem mesmo essa grande quantidade de chá, consegue desacelerar meu coração.

Hoje poderei ver Dagur e o Gigante gentil.
Com o passar dos anos, minha amizade com o cabelos de fogo, avançou muito.
Somos tão íntimos, que posso dizer que conhecemos muito um ao outro.
E todo vez no ano, ficamos um dia inteiro juntos.

É maravilhoso quando estamos juntos, o mundo parece parar restando apenas nois dóis.
E só de pensar no mesmo, minhas bochechas esquentam e meu coração se aquece.
Talvez tenha suspirando alto, pois logo ouso uma risadinha de Gothi.

Olho para a mulher constrangida, vendo um sorriso gatuno em seus lábios, enquanto ele segurava seu copo, com bebida tão quente que sai fumaça dançando no ar, perto do rosto.

Seu olhar, não era a primeira fez que ela me olhava assim.
Ela sabe que minha cabeça está nas nuvens, mas maís especificamente, em Dagur.

-Não é nada do que você está pensando!

Digo, gaguejando, o que faz a mulher rir, levando o copo até os lábios, dando um gole em sua bebida.
Seus olhos que nitidamente, junto a sua sombrancelha arqueada, que dizia " Então por que está gaguejando ?"

Suspiro fundo constrangida, não conseguiria inventar uma desculpa, essa mulher de baixa estatura e cabelos grisalhos, já me conhece muito bem.

-Obrigada pelo chá, estava delícia como sempre

Digo, me levantando, dando um beijo na testa da mulher, logo pegando meu cajado em mãos, antes apoiado entre a mesa e a cadeira que estava a sentar.

-Tenho que ir, não quero me atrasar, conhecer meu pai

Digo, logo saindo pela porta. 

                                  (•••)

Minhas mãos passavam pelo tecido macio de cor vermelho, sentindo suas texturas e tecido macios.
Observava o vestido que usava hoje feito com este tecido, o qual sentia que cai tão bem em meu corpo.

Ele tinha gola alta, com sua blusa levemente justa ao tronco, em meus braços suas mangas já eram mais largas, e quando chegavam nos pulsos das mãos, suas mangas tinham uma costura um pouco mais bufantes.
A saia, a qual era aberta, sua frente sendo um palmo mãos curto, já atrais, o vestido ia até o pé.

Ele era inteiramente do tom rubi, sem estampas ou bordados,mas incrivelmente lindo.
Em meus pés, estão botas mais singelas  e não tão chamativas, de couro pretas.

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