ᴰᵒᶜᵉ ˢᵉⁿˢᵃᶜ̧ᵃ̃ᵒ

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Mastigava enquanto andava, por um simples fato, a trombeta   avisando que navios aliados aviam chegado a nossas águas tocou, me fazendo termina de comer o que restava de meu pão com manteiga, enquanto andávamos.

Não era um pedaço muito grande de pão que restava quando saímos pelas portas de casa, então enfio tudo na boca de uma vez, agora ando pelas ruas enquanto mastigo o conteúdo dentro de minha boca.

Meu irmão andava ao meu lado, ele parecia meio aerio, me questiono o que ele está pensando, a ideia que ele está provavelmente analisando o assunto que conversava com nosso pai, antes de mudarem instantâneo de assunto quando eu entrei no local.

Eu estava curiosa para saber que assunto era esse, tão importante que eu não poderia ouvir.
Como eu queria perguntar ao meu irmão sobre o que se tratava a conversa, mas por algum motivo, temia a resposta.

Tinha medo de estar sendo intrometida, alis, Soluço tem 12 anos, ele está entrando na adolescência.
Meu pai diz que tem assuntos sobre a adolescência, que ainda sou muito jovem para saber.

Eu queria entender o que tem de tão, indescritível, que eu não possa saber.
Mas talvez, seja melhor deixar o assunto de lado.

Parando para pensar, Dagur tem 13 anos, será que seria ruim se eu o perguntasse o que de tão misterioso meu pai e meu irmão conversam, talvez ele tivesse uma expeculação ou uma ideia.

Aliás, eu avia conversado com meu irmão noite passada sobre o Dagur.Mais necessariamente, de que eu iria o manter longe de meu irmão e de problemas.
Jas que ele decidiu ser meu amigo, não posso o deixar se meter em confusão em Becker.

Mas se a visita for como a outra vez, talvez não seja tão complicado.
Dagur pode ser bem doce e amigável quando se conhecer bem.
Ele tem um jeito que me lembra muito, um filhote fofo de cachorro.

A forma como seus olhos brilham, o jeito que ele fica animado é adorável.
E quando ele fica nervoso e irritado, ele rosna.
Talvez essa parte seja um pouco preocupante, mas nada é perfeito.

A pouco, chegamos no porto, segundos antes do capitão vikings Berserker, apresentar em alta voz seu líder.
Junto a meu pai e irmão, nos posicionamos, como se estivessem ali dês que o navio chegou no nosso estreito.

Mas na verdade, chegamos quando ele já estava atracando, com os tripulantes começando a sair da polpa do navio.
Mas está tudo certo, dês que este pequeno detalhe não seja, pronunciado.

Como sempre, após o pronunciamento do capitão viking, o gigante gentil
anda saindo do navio, logo acompanhado por seu filho.
Dagur claramente procurava algo, analisando o lugar, e assim que seus olhos se deparam com os meus, ele solta de instantâneo um sorriso.
Não escondia suas feições faciais, que claramente transmitiam alegria.

Sinto a pontada de alguma coisa naquele momento, meu coração batia forte e eu me sentia quente, era uma censação boa.
Meus lábios acabam se arquivando para cima, em um sorriso animado.

O sorriso alimentou para uma curta risada, quando vejo o ruivo da uma pequena corridinha terminando de descer a rampa, enquanto Wosvald desvia para falar com meu pai e meu irmão.
Acho que tal ato passou despercebidos por eles, mas não passou por mim.

-Liv !

Falou, parando de correr ficando na minha frente, sorrindo de orelha a orelha.
Antes que eu pudesse o responder ele já me abraçou, com força, me erguendo alguns centímetros no ar, me dando um certo, dejavu.

Fico alguns segundos sem reação, mas acabo voltando a arquear meus lábios para cima rindo.
Apoio minha cabeça em seu ombro, envolvendo meus braços em seu pescoço, retribuindo o gesto.

Quando fiz isso, pude sentir o corpo de Dagur ficar ríspido por alguns segundos, antes de soltar um gargalhada  relaxando o corpo.
Parando para analisar, esse é o primeiro abraço que retribuo do mesmo.
O pensamento que o tom de sua risada é de alegria, passa na minha cabeça.

-Liv, Minha amiga, como eu senti falta de você!

Ela claramente parecia ter prazer em falar essa frase, em dizer que sou sua amiga.E até, adorável.
E de certo modo, também pensei muito nele ao decorrer desse um ano.

-Também senti sua falta~

Falei, logo sentindo meu corpo ser posto novamente no chão, e separamos o contato.
Finalmente pude o analisar bem, iniciando por seus pés, com botinas pretas rudimentares, vestia uma calça de cor esverdeado bem escuro.
Uma camisa bem grande e larga da cor branca, com mangas compridas e gola.
Ela tinha bordada em sua gola, ombro direito e barra, em detalhes em dourado, simbolos semelhante a logo da sua tribo.

No meio de sua cintura, avia um cinturão de couro, com detalhes metálicos com o famigerado símbolo da tribo Berserker.
Do seu lado direito, preso ao cinto, tinha uma pequena bolsa de couro preta.

Seus cabelos, estavam soltos, estavam bem maiores do que da última vez, batendo em seu pescoço.
Ondas bagunçadas ruivas adoráveis, apenas tendo uma bandana de couro em sua testa.

Olhando seu rosto sorridente, Retribuía o ato, até me deparar com uma marca roxa.Ela estava entre sua bochecha, pegando o lado de seu lábio esquerdo, assim que vejo a marca, minhas sombrancelha se juntam.

-O que ouve ? Você tá machucado

Dagur parece se lembra de algo, provavelmente de como conseguiu esse machucado, pude o ver se desanimar por alguns segundos, antes de tentar disfarçar suas feições.

-Sabe, eu acabei me ferindo um pouco no treino de ontem a noite, mas não se preocupe, eu estou bem !

Falou, colocando a mão atrais do  pescoço, soltando um sorriso amarelado.
Eu claramente não avia engolindo aquela desculpa dele, ele não havia me contado tudo.
O sentimento de preocupação invadiu meu ser, saber que Dagur está machucado e ele não quer me contar o motivo, me deixa nervosa.
Mas não é raiva, mas sim, preocupação.
Aliás, o que pode ser tão ruim, que machucou o Dagur?

Eu já ia abrir a boca para falar algo, mas antes que pudesse, ouvi a voz de meu pai me chamando, para conversar com Wosvald.
Olho novamente para Dagur, que me dá um sorriso.

-Vai lá, meu pai tava ansioso para te ver.Vou aproveitar e falar com seu irmão .

Disse Dagur, já saindo antes que eu pudesse o contrária.
Respiro fundo, indo na direção de Wosvald.Quando o mais velho olha para mim, dando aquele sorriso, já se ajoelhando em cima de seu joelho direito.
Não êxito, em começar a correr e pular em seu pescoço, o abraçando.

-Wosvald!

Ele ri de  minha animação, me abraçando de volta, se levantando, comigo em seu colo.

-Como está moça ?

-Estou bem, e você? Foi boa a viagem de vinda ?

-Fico feliz. Sim, foi tranquilo, os mares estavam calmos.

Falou, começando a andar, para aonde estava os outros.

-Sabe moça, não sei o que fez com meu filho, ele estava animado para vim te ver !~

Falou Wosvald, como se contasse um segredo para mim.Tal informações me deixaram abismada, não sabia exatamente como reagir.
Provavelmente, ele percebeu  isso, rindo de mim.

-Não fique assim, acredite, é uma coisa boa .Digamos que Dagur não costuma ser muito, bem, dócil .

Falou ele, claramente pensando bem em suas palavras antes de usá-las.

-Então, é um agradecimento, obrigada por ser amiga do meu filho.

Ele disse olhando para frente, o observo sorriso enquanto falava isso.
Olho para frente, observando seu campo de visão, notando que finalmente estávamos na frente dos outros.
O rosto de Dagur nos encarando, mas ele não parecia irritado como no dia que nós conhecemos, e eu estava no colo de seu pai.

Sorrio para o mesmo, que no início trava um pouco, logo sorrindo ladio de volta.
Logo ouso a risada vindo de Wosvald, enquanto ele me indireta, me posiciona sentada em seu ombro, aonde a vista era mais alta ainda.

-Vamos lá , mostre o caminho Stoic !

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