ᴱᵐ ᵘᵐ ᵃʳᵠᵘⁱᵖᵉ́ˡᵃᵍᵒ ᵖᵃʳᵃˡᵉˡᵒ¹

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|😺- Nesta versão da história, temos uma visão de como teria sido um pouco da perspectiva da vida da Liv, se o pesadelo monstruoso, tivesse conseguido a capturar/ salvar .|

Enquanto meu corpo cai em queda, vendo cada vez mas o chão se aproximar de mim, fecho meus olhos fortemente, rezando aos deuses celestiais que me ajudassem.
Minha mente trabalhava rapidamente, tentando achar uma solução para escapar das garras da morte, mas pareço estar presa em um labirinto a qual, não encontrava a saída.

Já avia perdido minha esperança, apenas orando em agradecimento a boa via que eu tinha tido até hoje, embora eu tivesse minhas dificuldades, eu tive uma família,  amigos que se importava comigo.

Mas paro de rezar, quando sinto algo me agarrando novamente, abro meus olhos, vendo que estava presa nas garras do grão novamente.

Agora, ele volta a bater suas asas  rápido para cima, longe do alcance das armas.
Pude ver as pessoas lá de baixo, ficarem miúdas novamente.

-Papai !

Gritei para o mais velho, que corria atrás do animal, mesmo ele estando a metros inalcançáveis nós céus para o mesmo.

-Liv !

Ouso seu grito frustado, enquanto o animal ia para os limites da ilha, viro meu rosto vendo os olhares das pessoas que deixava para trás.
Lá estava meu irmão, claramente desesperado e Dagur.

O qual tinha um olhar perdido e angústia, fazendo a tristeza chegar em meu coração

-Por favor, espera ! Eu tenho que voltar !

O animal grunge, levando seu rosto entre as patas , me olhando, claramente negando.
As lágrimas vem até meus olhos escorrendo.

-São minha família, eles não queriam me machucar! Foi um acidente!

O anila apenas solta vapor quente em meu rosto, voltando sua cabeça para frente, continuando a voar.
Não sei dizer quando tempo ficamos no ar, mas sei que foi tempo o suficiente para o sol ficar alto nos céus.

Eu estava exausta de sono e com fome, mas ainda estávamos no ar, eu não sabia para onde o dragão estava me levando.
Mas alguns outros animais o seguem, no início, ficaram curiosos comigo.

Voando perto de mim e me cheirando, mas nenhum em algum momento parecia representar uma ameaça de morte.
Eles voavam perto, fazendo truques em seus vôo, algo tão lindo e belo.
Então eu finalmente parei para pensar, eu estou fazendo o que a tanto anos pensei, voar pelos céus.

Respiro com mais calma, me permitindo sentir os ventos em contato em meu rosto, aproveitando a a vista.
Porém, quando o dragão me solta no ar, me fazendo dar um grito, mas rapidamente ele aparece de baixo de mim.

Pouso em suas costas, me encolho abraçando seu pescoço, sentindo suas duras escamas.

-Por favor, não faz isso de novo!

O animal parece grunhir, como se estivesse rindo, antes de dar um guincho, parecendo concordar com minha fala.

Volto a prestar a atenção na paisagem, vendo a quela bela vista, composta por fofas nuvens, os dragões e as aves voando tão graciosamente.
O dragão abaixando sua altitude, ficando perto do mar.

Mesmo tão assustador, o medo diminui, virando admiração, quando vejo o reflexo de um escauderivel ,um dragão de classe marinha que cospe água fervente, que pode derreter um homem, que possui uma estrutura gigantesca.
Mas a está medida, esses animais não estavam mais me dando medo.
Ele levanta seus longo pescoço e cabeça , olhando para nossa direção.

Um sorriso cresceu em meus rosto, quando o animal ruge, até parece que está dando "bom dia ".
Minhas mãos se estendem, tocando seu fucinho, me fazendo gargalhar.

O animal grunge feliz, antes de saltar, voltando a mergulhar na água.
Aquele incrível passeio tem fim, quando chegamos a uma ilha, com florestas altas.

Mesmo estando atordoada de alegria, não demorou muito para eu lembrar das pessoas que deixei em minha ilha.
Mas não importava o quanto eu implorasse para os dragões, eles se recusavam a me levar de volta.

Depois de seis semanas, a minha ficha avia caído, não iria voltar tão cedo para casa.
O animal avia voado tanto, que eu simplesmente não reconhecia o local aonde estava.
Aviamos passado pelas curtidas de fumaça também conhecidas como portas do inferno, ou seja, estou  além do arquipélago conhecido.

Sobreviver no entanto não era complicado, não demorou muito para eu me adaptar a viver na floresta.
Posso até dizer que, com o passar dos ciclos de lua, eu ia aprendendo os segredos dos répteis voadores.

De como possuem o ideal de proteger os seus.
O diálogo que havia tido  com meu irmão anos antes, veio a minha mente.
" Ser um viking de verdade é proteger os seus, pelo menos é o que o papai diz "

A lembrança desse dia, faz com que lágrimas venham aos meus olhos.
Um conflito se iniciou em meu ser.
Os dragões que se alimentavam no lago, pescando aos peixes, notam minhas lágrimas.

Um Nadder grunge, enquanto da suas passadas, vindo até mim.
Estava sentada, encostada em uma árvore por perto, observando os animais.

Ele regurgita um peixe em meu colo, o encaro, enquanto secava minhas lágrimas com meus dedos.

-Obrigada, mas eu estou sem fome~

Minha voz saiu embolada, as lágrimas saim sem permissão de meus olhos novamente.
Me sinto como nas noites que possuía pesadelos na madrugada.
A diferença é que, não basta acordar para ver o conflito se desfazer.

O dilema que me encontro é, dias  com esses animais e finalmente me sinto viva.
Finalmente sinto pertencer a algo, sinto que estou fazendo algo certo.
Descobri que, tudo que os vikings sabem sobre os dragões está errado.

E se eu simplesmente voltar a minha ilha, eles não só mataram os animais, como não me escutarão. 
Aliás, um deles me sequestrou e matou minha mãe.
Mas não sei se isso é mais verdade, aliais, o pesadelo-monstruoso o qual apelidei carinhosamente de " Chamas ", só me raptou pois achava que estava em perigo.

E não sei mais dizer se isso foi um sequestro ou um resgate.
Pois mesmo que eu negasse para mim, o sentimento de desânimo e de desentendimento ao mundo dos humanos, só tem crescido em meu coração.
Se eu voltar, terei que ser  alguém que não sou para o resto da minha vida.
E para terminar, matarão todos os dragões que me seguem dês do dia que sai de berk.

O Nadder se agacha até mim, apoiando sua cabeça em meu braço, fazendo movimentos de cima para baixo, fazendo carinho em mim.

Ele rosnou novamente, não demorou muito para os outros dragões que estavam perto, virem até nossa direção, incluindo o Chamas.

O mesmo que chega com o grande focinho perto de mim, soltando um leve vapor quente.
Abraço com todo o meu corpo o rosto do anil, que grasna  acolhedor.
Suas escamas duras e quentes, a qual abraço fortemente.

-Eu não posso voltar nunca mais, não posso deixar matarem vocês!

Dizia apertando mais forte o abraço, enquanto minhas lágrimas escorriam de meu rosto, caindo nas escamas vinho de Chamas.

-Desculpa papai, desculpa Soluço... Desculpa Dagur ~

Murmuro para mim mesma, fecham fortemente meus olhos.

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