ᴵˢˢᵒ ᵈᵒᵉᵘ ᵐᵃⁱˢ ᵉᵐ ᵛᵒᶜᵉ̂ ᵒᵘ ᵉᵐ ᵐⁱᵐ ?

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Andávamos pela ruas  lado a lado, por uma pequena estrada de terra, enquanto era possível sentir a brisa fresca e o silêncio, apenas sendo ouvida a voz de Dagur junto a nossas passadas.

-Como assim, um jogo de perguntas?

Ele parecia curioso e agitado, enquanto me questionava trocando olhares comigo.

-Fazemos perguntas aleatórias um sobre o outro, para nós conhecemos.
Como, qual sua cor favorita ?

-Uhm, parece cativante esse jogo, gosto da ideia de te conhecer.

Falou olhando para frente novamente, claramente animado com a ideia do jogo.

-Bem,nunca tinha parado para pensar em minha cor favorita, mas acho que a coloração que mais me chama a atenção é vermelho bem escuro, e a sua cor favorita?

-Azuo claro

Se passou alguns minutos, e ainda estávamos naquele jogo.
Pude descobrir muitas coisas sobre Dagur , as quais provavelmente nunca desconfiaria em descobrir a um ano atrás.

Como o fato de sua comida favorita ser carne , especialmente carne de cordeiro; sua diversão no tempo livre e treinar lutas com espadas, que ele prefere o por do sol do que o nascer do sol, poiso o trás um sentimento de missão concluída depois de um dia cheio.

Assim, como contei coisas que nunca imaginei que ele se importaria em saber sobre mim, onestamente, nunca imaginei esse momento.
Incrivelmente, é fácil conversar com Dagur.

Não preciso fazer esforço, as palavras simplesmente saem de meus lábios, não parecer que vou morrer enquanto trocamos palavras pelo contrário, e muito acolhedor, ver ele rir e sorrir, reagir positivamente as coisas que falo.

Estamos tão distraídos, andando e falando, que mau notei que aviamos saído de perto  da aldeia, só quando ouso um canto agudo  alto de passarinho, pude notar que estávamos na floresta.

Estou tão imersa na conversa, que nem avia notado aonde estávamos, parei de andar, logo assim Dagur nota, para instantaneamente suas passadas.
Pude ver dúvida em suas esmeraldas.

-Estamos conversando tanto, que nem notei que estávamos na floresta

-Acha melhor voltamos ?

Questionou o cabelos de fogo, com um aceno positivo com a cabeça, o respondo.
Me viro na direção em que viemos, para voltarmos pelo mesmo caminho.

Dei duas passada, antes de tropeçar em um raiz de árvore, que estava voltada para fora da terra;O que fraquejou meu corpo, que agora iria cair em queda no chão.

Só ouso a voz de Dagur gritando por meu nome, antes de sentido me segurar .
O que teve como consequências de nós dois caindo no chão.Ele caiu de costas no chão, comigo em cima do mesmo, com a cabeça em seu peito, com seus braços me envolvendo e me protegendo.

Ele claramente não sabia que eu era propensa a cair, estava acostumada com arrochados no corpo.

-Você está bem, não se machucou né ?

Olho para seu rosto, ele nem parecia ter tombado com força no chão, seu rosto estava sereno.

-Não, eu estou bem-

Eu já estava me levantando, tentando esconder minha vergonha naquele momento, mas o sentimento mudou, assim que vejo sangue na bochecha de Dagur.

-Voce se machucou ~

Claramente minha voz estava abalada.
Sentei em cima de meus joelhos, permitindo que Dagur se sentasse, apoiando suas costas na mesma árvore, dona do galho que nos derrubo.

Ele parecia confuso, ele leva a mão até a bochecha, logo que parece sentir o machucado, ele leva as mãos para seu campo de visão.
Ele respira fundo, logo olhando para mim, parecia um fator insignificante para ele.

Mesmo assim, por alguma razão aquilo avia me arrasado, uma coisa é quando eu caio e me machuco, mas ele está sangrando por minha causa.
Posso sentir um no em minha garganta ao que minha vista começou a embaçar de lágrimas.

-Isso daqui, não é nada

Ele voltou o olhar para mim, parando de falar imediatamente, provavelmente pelo meu olhar abalado que não consigo esconder.
Posso sentir as lágrimas quentes saírem de meus olhos sem minha permissão.

Ele franze as sombrancelha, claramente perdido, não entendo o motivo de minhas lágrimas.
Ele chamar meu nome, sua voz era baixa e preocupada, mas em resposta meu choro apenas aumenta, me fazendo soluçar.

-Desculpa~

Falei gaguejando, olhando para baixo, enquanto segurava firmemente a sai de meu vestido, vendo as lágrimas caírem em cascata , molhando o chão. 

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