ᴼ ʳᵉᶜᵉⁱᵒ ˢᵒᵇʳᵉ ᵘᵐ ᶜᵉʳᵗᵒ ᵃˡᵍᵘᵉ́ᵐ²

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Meu coração estava tão acelerado,por um sentimento o qual não sei definir o que é.
Mas me sinto como um cordeiro no meio dos lobos, sentindo que posso simplesmente morrer a qualquer momento.

Somente  depois de contar pelo menos 1000 ovelhas, fui capaz de pegar no sono.
Mesmo assim, tendo pesadelos no meio da noite , acordando de madrugada , jurando ouvir a risada esquisita de Dagur.

Talvez tenha acordado Soluço, pois depois de alguns segundos, ele foi até minha cama, se deitando ao meu lado.
Me abraçou , em uma posição que fazia carinho em meus cabelos.
Me aconcheguei nos braços de meu irmão, aonde agora me sentia mais tranquila.

Aos poucos,voltei a sentir o sono invadir  meu corpo, o que me fez apagar.

-Eu sei que foi você que abriu a gaiola !

A voz de Dagur, me fez despertar, arregalando meu olhão.
Olhando assustada o ambiente  por alguns segundos, até perceber que não passou de outro pesadelo.

Noto  estar ainda em meu quarto, sendo envolvida por Soluço, que murmura cheia de sono  um, "volte a dormir Liv"
Mas não consigo desligar meu cérebro novamente, pelo menos, o sol já estava raiando.

Iluminava meu quarto, através da fresta das cortinas.
Respiro fundo, me fazendo  relaxar, fechando meus olhos.
Só para ouvir passos pela casa, juntos vozes altas 

-Puxa o estômago Stoico !

-Estou tentando Bocão!

Os gritos dos mais velhos ecoavam pela casa, é assim todo manhã de tratado.
Meu irmão murmura irritado, se sentando na Cama, avia desistido de dormir diante de todo aquele barulho.

Jas que aparentemente dormir não era mais uma opção, pelo tumulto e os barulhos de dentro de casa, decidimos  começar a nos arrumar.
Devo ter ficado certa de quase quarenta minutos de molho na banheira, saindo de apenas quando meus dedos estavam enrugando.

Descobri como pode ser um tarefa complicada se vestir sua roupa, se suas mãos não param de tremer.
Me veio a pergunta se eu estava desidratada ou doente.
Mas não estava com febre nem nada, até minha mente finalmente estala, eu estava com medo.

Foi uma batalha complicada vestir meu trage, mas no final consegui.
Um vestido com corte em  'v' , o qual tinha mangas levemente bufantes, e sua saia era larga e rodada.
Ele era da cor branca, com alguns bordados em verde em formato de folhas bordas nas mangas , gola e bainha.

E assim como ano passado, estava usando uma calça por baixo do vestido, da cor azul claro.
Em meus pés, minha típicas botas  cinzas, com a  faixa de lan branco no cano da bota.

Meus braços ainda estavam meio trêmulo, de modo que desisti de tentar pentear meu cabelo.
Pego a escova de cabelo e minha querida e amável fita azul de cima de minha cama, agora saio do quarto.
Desso as escadas, a procura de meu pai.

Não demorou muito para eu o encontar, era só seguir a voz do viking estressado.
Pude ver a cena dele na sala, ele tinha as mão no rosto, coçando sua têmpora com os dedos, claramente estressado.

Eu ia mudar de ideia, em relação de pedia sua ajuda.
Mas enquanto me virava para subir novamente as escadas, ouso ele me chama

-Diga o que quer moça   

Vejo que ele ainda tinha sua pose, de mão no rosto.
Termino de descer as escadas, indo até o mesmo , ficando ao seu lado.
Delicadamente, puxo o tecido de sua blusa, o fazendo olhar para mim.

-Pode me ajudar por favor papai ?

Disse, mostrando minha mão que segurava a escova e a fita.
Minha frase parece te o acalmado um pouco.

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