ᴾʳᵉˢᵉⁿᵗⁱⁿʰᵒ ᵈᵃ ᴳᵃᵍᵃᵘ ° ᴮᵒⁿᵒˢ

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Estou tentando juntar todas a coragem que possuo, juntando meus dedos em punho para bater na porta de madeira.
Mas acabo recuando, dando alguns passos para trás.

-Você prometeu para o Dagur !~

Chamo minha própria atenção, aniquilando a ideia de deixar o assunto de lado.
Então respiro fundo, tomando coragem, como se fosse arrombar a porta.
Mas quando meus dedos chegam em contato com a madeira, um toque sutil .Tão sutil,que nem sei se alguém poderia ouvir, me fazendo gemer indignada comigo mesmo.

-Pode entrar filha !

Quando ouso o grito de meu pai, o homem que sabe identificar os mais sutis toques de batida na porta meus.
O que me faz sorri entusiasmada enquanto minha mão empurrava a porta a abrindo, mas ao longo do movimento com o ranger de madeira , posso sentir meu corpo travando novamente.

O motivo de tanto nervosismo é, eu prometi para mim mesma que faria de tudo para ter uma vida feliz com Dagur.
Mas isso será impossível, se eu considerar um fator, quando quase fui raptada por um dragão, Dagur se pois em risco para tentar me ajudar.
Assim como já me salvou de muitas quedas feias.

A questão é, sou uma fracote desastrada, eu já acertei que não consigo fazer muita coisa direito, por mais que eu tente.
Entretanto, sempre fui boa de analisar coisas que pessoas normalmente não analisam.

Se eu, aprender o sistema de ataque de cada dragão, poderei correr menos perigo pois saberei como fugir dessa situação.
Assim, Dagur não teria que me proteger o tempo inteiro.
Já em relação a eu ser um desastre ambulante, teria que continuar praticando muito, para evitar confusão.

Meus estudo vão ser baseados em livros e análises comportamental.
Mas possui documentos muito importante, falando sobre os Dragões.
Coisas que não possuem nem mesmo no livro de dragões.
Algo que apenas Bocão pode me ajudar.
E eu sei que, meu pai e Bocão estão conversando nesta sala .

Entro na sala, vendo a imagem dos dois vikings sentados a mesa, com copos de bebida nas mãos e muita papelada na mesa.

-Diga moça .

Diz meu pai, fazendo sinal com as mãos para eu ir até o mesmo, ele sabia nitidamente que eu queria pedir algo.
Eu evitava contato visual, enquanto seguro a saia de meu vestido, fazendo círculos imaginários com o pé esquerdo

-Na verdade pai, eu queria pedir algo a você e a Bocão

Os homens se encaram, antes do loiro dizer que ajudaria se estivesse ao seu alcance
Eu quero os Documentos de Bork, um estudo profundo de todo os dragões que conhecemos.
Ele foi o Tatara, tatara, tarara avô do homem perneta.
Logo, são uma relíquia de sua família.
Mas eu sei como isso é algo importante para Bocão e a história de meu povo da ilha.
Então, eu tenho que passar verdade e ser onesta, para conseguir os documentos.

Então me forço a olhar para os mesmo, eu não podia voltar a trás agora, eu tenho que tentar de todas a maneiras ter um futuro feliz.

-Olha, eu sei que eu não sou a viking mais cheia de artimanhas e já os preocupei algumas vezes.
Então eu pensei,que se eu pudesse ver os documentos de Bork, eu conseguiria aprender como fugir dos dragões em cetas situações e assim, não seria, um fardo~

No final da frase, mesmo não sendo minha intenção, avia peso em minhas palavras, de modo que quando noto o que eu falei, desvio meu olhar novamente.

Os homens estavam em silêncio, pareciam não saber o que dizer, e onestamente, acho que não tenho mais nada para dizer, então talvez seja melhor sair daqui e fingir que nada aconteceu.

-Eh, os documentos devem ser relíquias importantes, deixa para lá~

Falei já me virando, para caminhar para fora da sala, mas, sou parada por uma mão em meu ombro.
O ato me faz levar um leve susto, não ouvi barulho de passadas.
Olho para trás, vendo a imagem de meu pai em minha frente.
Ele tinha um olhar amoroso entretanto, preocupado comigo.

-Liv, minha fila, nunca foi um fardo para mim, é meu presente dado pelos deuses e eu sou muito grato por te ter em minha vida. As vezes, apenas sou super protetor, mas nunca pense que é um desgosto para mim pois você é um tesouro.

Ele dizia no modo pai acolhedor, o mesmo que me ajudava quando mais nova com meus pesadelos ou que penteia meus cabelos.
Ele acarencio gentilmente meu rosto, me fazendo soltar um sorriso, ele imitar o gesto, sorrindo de volta ladio
Certamente, ouvir aquilo de meu pai, era um aconchego.

-É sobre os documentos.

A fala de Bocão, desperta minha atenção para o mesmo.

-Você é uma jovem bem responsável, creio que não terá problema os emprestar para você, passe na minha casa amanhã que vou os entregar para você!

A fala feita pelo vikings perneta desajeitado, me fez sorri contente.
Aliás, eu avia conseguido falar com os mais velhos e agora, posso lutar por meu futuro.

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