ᶜᵒʳʳᵉⁿᵈᵒ ᶜᵒⁿᵗʳᵃ ᵒ ᵗᵉᵐᵖᵒ

88 10 2
                                    

Sentia meu coração acelerando, enquanto corria o mais rápido que minhas pernas me permitindo, sentindo o vento chacoalhar meus cabelos.

A forma como a floresta já estava iluminada  pelos  sol alto nos céus, enquanto  os passaros cantavam, despertando de seu sono.

O contato das minhas botas no chão, podendo sentir o chão firme sustentar meus pés por segundos, antes de eu gerar impulso pulando um tronco de árvore caído.
Posso sentir esse momento passando em câmera lenta, enquanto pouso no chão, logo voltando a correr.

Eu corro por um motivo simples, acabei perdendo a hora, hoje é aquele dia do ano, o dia em que um certo visitante vem a minha ilha.
Um dos dias mais repleto de espectativa, nunca sabendo exatamente o que esperar.

Um ano dês da última vez que vi o cabelos de fogo, e devo admitir, que nesse período de tempo, me peguei algumas vezes pensando em Dagur.
Teve dias que atrevo me dizer, que senti falta do mesmo, principalmente quando estava triste, lembrava da maneira como ele me fez rir da última vez.

Como da última vez, tive que acordar mais sedo para fazer minhas responsabilidades antes dos Berserker chegaram.
Mas digamos que talvez tenha me empolgado um pouco, e acabei perdendo o horário.
Tão distraída explorando a floresta, que nem notei que o sol já estava alto.

Certamente meu pai reza a todos os deuses irritado, questionando o que estou fazendo.
E como não quero ser muito repreendida, estou tentando correr o mais rápido que posso.

Digamos que durante esse um ano, aconteceu muitas situações de eu ter preocupado meu pai, por te ficado um pouco de tempo de mais na floresta.
Ele falou ontem a noite, para eu tomar cuidado, para não me atrasar.

Normalmente sigo as ordens de Stoic a risca, mas digamos que fez ou outra, eu acabo, perdendo a noção do tempo.
Mas de tantos dias para isso acontecer, não poderia ter acontecido hoje.

-O Odin, me proteja da raiva de papai !~

Murmurei para mim mesma, enquanto finalmente conseguia sair da trilha da floresta, finalmente andando pela estrada de terra , que da na casa de Gothi.

Não sei calcular quantos tropeços e quantas vezes quase caí correndo, tenho até medo de saber como meus joelhos vão ficar de noite, vou virar um mirtilo da cintura para baixo e nos braços.

Finalmente consigo chegar a casa da anciã, parando de correr, ficando bem na frente da porta.
Para por alguns segundos tentando recuperar meu ar, passando a mão pela cabeça, deslizando os dedos no meu cabelo, os prendendo em um no.

Finalmente com meus coração um pouco mais calmo, abro aporta.
Já ia tirando a bolsa de meu ombro, estava tão atrasado hoje, que não poderia tomar meu chá matinal com a mais velha.

-Gothi, eu trouxe o-

Noto uma figura alta, sentada com a senhora de idade na mesa.
Sério e claramente irritado, estava com seus braços cruzados e um olhar assustador, me encarando.

A senhora ao seu lado, que ficava minúscula comparado ao homem, me olhava com uma cara divertida, enquanto tomava seu chá.
Ela sabia que eu estava em apuros, ela me amava, mas ela sempre gostou de ver alguns, conflitos.

-Sabe que horas são mossa ?!

Disse meu pai se levantando da cadeira seguro a alça da bolsa, enquanto  minhas juntas travarem.
Não era comum eu ser repreendida por meu pai, digamos que não era uma sensação boa.

Apesar de estar encarando minhas botas cinzas, que eram menos Assustadoras que os olhos de meu pai.
Posso ouvir a mais velha se levantando da cadeira, indo até o lado de meu pai.
Ela cutuca os braços de meu pai, provavelmente dizendo com o olhar " não seja tão duro com a menina"

𝘿𝙖𝙜𝙪𝙧•𝙊𝙘 Onde histórias criam vida. Descubra agora